22/04/2015

Alguém sabe onde ela pára? É que o novo promotor devia gostar de a recolocar in situ...


Afiançam-me que esta escadaria barroca do Palácio dos Lumiares está alegremente colocada em certa quinta do outro lado do Tejo. Mas como os promotores do "Lumiares Luxury Hotel Apartments" deviam gostar de a poder recolocar in situ, no seu novo, e bom, projecto para aquela ruína a que chegámos vergonhosamente, sem muito bem percebermos como, aqui fica este PROCURA-SE!

20/04/2015

Entretanto na rua Gomes Freire...


Chegado por e-maill

«Passei ontem pela rua Gomes Freire, quando me deparei com mais um atentado ao património arquitectónico que não quero deixar de partilhar. Como é possível na mesma rua a câmara não aprovar sequer a mudança de cor de um edifício e mais abaixo permitir a demolição integral da cada vez mais rara presença destes pequenos exemplos da arquitectura burguesa do principio do século...até me vieram as lágrimas aos olhos.

o resultado já se advinha com mais um exemplo de arquitectura descontextualizada exuberante como no os hotéis do Saldanha e Conde de Redondo, apenas para enumerar uns próximos sem querer falar no edifício da PJ.

não sei se deva dar os parabéns pelo blog...se calhar em vez de tomar o comprimido vermelho devia tomar o azul como no Matrix - You take the blue pill, the story ends. You wake up in your bed and believe whatever you want to believe. You take the red pill, you stay in wonderland, and I show you how deep the rabbit hole goes."

João Graça»

18/04/2015

Câmara quer vender "coração de Lisboa" por pelo menos 117,4 milhões


In Público Online (18.4.2015)
Por Inês Boaventura

«A hasta pública do terreno da antiga Feira Popular está em preparação. Para o local prevê-se uma edificabilidade de 143 mil m2, com construções que poderão rondar os dez pisos e incluir "habitação, serviços, retalho e hotelaria". [...]»

E a muralha?


Chegado por e-mail:

«olá
só mesmo em portugal é que é possivel deixar abandonada uma muralha com centenas de anos.....
se fosse nos estados unidos estaria envolvida em vidro e limpinha ao centímetro...
hl»

A CML merece um aplauso. Recuperação das fachadas do Palácio do Correio Velho, Calçada do Combro



Ao que tudo parece a CML decidiu restaurar a fachada monumental do palácio do Correio Velho, grande e inimtável casa arisotcrática lisboeta. Mesmo que seja só a fachada, a CML merece um forte aplauso por sair da sua letargia no que toca à protecção deste tipo de edificado, porque em tempo de enraízada crise soube, neste caso concreto, encontrar os meios para intervir, impedindo a destruição que estava iminente, porque devolverá a Lisboa um dos mais notáveis exemplos de residência aristocrática barroca. Seria, por fim, a auge deste novo interesse camarário,  os interiores serem também recuperados. De qualquer forma, obrigado CML.

Depois da semana da "reabilitação", aqui ficam alguns exemplos por tratar

Fachada do Ódeon. Depois de petições, programas de televisão, pareceres dos srs. deputados, nada demoveu a CML de permitir que se venha a construir neste histórico cinema de Lisboa, um centro comercial. Foi tudo sacrificado, cadeiras vendidas, as mísulas de estuque que cobriam os suportes de ferro desta varanda, os candeeiros de bola que davam para a rua, a moldura de cena. Haverá lojas e garagens. Mas a memória de um dos mais antigos cinemas da Europa, perder-se-á. Terá sido falado este caso na digna semana de reabilitação?

Outro a pedir ajuda. palácio dos Condes de Povolide, actual Atheneu Comercial. Lá dentro há magníficos salões de aparato. Em mau-estado de conservação.

Notável varanda do Ódeon. Peças com esta qualidade já são raras em Lisboa. E mesmo as que existem, apodrecem e desaparecem todos os dias.

O mesmo aviltado Ódeon. Houve pressão da opinião públia, à qual as instâncias que gerem a cidade se mostraram insensíveis e inamovíveis.

Fachada de aparato junto ao Palácio da Anunciada. Expectante de obras que a transformarão em hotel.


As janelas abertas são uma constante para que a degradação aconteça mais depressa e seja irremediável.

Palácio da Anunciada. Os tectos do andar nobre são cobertos por riquíssimos estuques. As janelas abertas em permanência serão o passaporte para a sua degradação absoluta.

Mansardas pombalinas. Por aqui começa muitas vezes o abate destes prédios.

Adicionar legenda

Singular jardim suspenso do Palácio da Anunciada dos Marqueses de Rio Maior. Será sacrificado em grande parte se o projecto de reconversão para hotel não for revisto.

Mais janelas abertas que dão directamente para os salões do piso nobre.

Corpo recudao do palácio da Anunciada o qual, de acordo com os renders do projecto, será destruído para se fazer o alinhamento da fachada. Esquecem-se os senhores arquitectos que é, justamente pelo jogo de diferentes volumetrias, que o tecido urbano de Lisboa ganha em originalidade.

Palacete em frente do Palácio da Anunciada. Devoluto.

Outro palacete em frente do Palácio da Anunciada. Também este devoluto e vandalizado.

Toda esta zona da cidade, Rua das Portas de Santo Antão e Rua de São José, deveria ser classificada na íntegra. O número de palácios é impressionante, Almada, Povolide, Ordem de Malta, Anunciada, Alverca, só para mencionar alguns, acrescentem-se algumas igrejas, São Luís dos Franceses, Anunciada, São José dos Carpinteiros (esta última num estado de degradação aflitivo, pese embora a riqueza dos seus paineis de azulejos e os embutidos de pedras duras) e, por fim, uma ocupação cultural com o Coliseu dos Recreios, Politeama, Sociedade de Geografia e o defunto Ódeon como testemunhos da Lisboa boémia.

Foi precisamente na Sociedade de Geografia de Lisboa que teve lugar a semana da reabilitação. Não poderia ter sido mais indicado o local para falar daquilo que a cidade precisa de fazer para inventar uma verdadeira reabilitação urbana e não aquela, que temo, tenha sido a mais focada nesta iniciativa: a que defende destruições integrais de interiores, aumentos de cérceas e construção de cabeçudos,  manutenção "pastiche" de fachadas para que a elas se acoplem caixas de betão armado, destruição sistemática de logradouros, abertura de garagens em fachadas classificadas e em zonas de protecção. Exemplos destas famigeradas reabilitações: recente hotel PortoBay na Rosa Araújo, prédio Ventura Terra na Avenida da República, palácio do bichinho-de-conta e a lista seria interminável. Se se acha que são essas as intervenções que entrariam na categoria das reabilitações, está a vender-se gato por lebre em detrimento da cidade e do seu património. O que, quero crer, não foi a tese defendida na semana da reabilitação.



17/04/2015

Lombrigas verdes "muito geradoras" no Largo de São Paulo


Parece que há uma revista dita de cultura que se chama Gerador. parece que a dita revista já há uns bons meses organizou um "evento" decerto muito cultural, muito alternativo, muito cool e original. Parece que resolveu decorar as tílias do melhor largo pombalino de Lisboa. A ideia era, talvez, gerar um movimento amigo de lagartas verdes ou um enternecedor impulso às artes criativas-performativas. Tudo coisas muito bem-vindas, sobretudo porque serão de reonhecida qualidade, tornando-se imprescindíveis à vida da cidade.

A coisa foi gerada e nunca retirada. Estará a ilumindada revista à espera que as minhocas ganhem vida e saiam transformadas em belas borboletas? A arte tem razões que o "provincianismo" de alguns escribas desconhece. Em Lisboa tudo vale.

Lisboa planta 100 árvores, uma por cada milhar de portugueses na Grande Guerra


In Público Online (17.4.2015)
Por Marisa Soares

«Iniciativa lançada pela Associação Lisboa Verde prolonga-se até 2018, marcando os anos do centenário do conflito.

Em vez de mais placas evocativas ou monumentos em pedra, três associações juntaram-se para fazer uma homenagem diferente aos soldados enviados para a I Guerra Mundial. Desde o final do ano passado e até 2018, durante os anos do centenário da Grande Guerra, serão plantadas em Lisboa 100 árvores, evocando os mais de 100 mil portugueses envolvidos no conflito.

“Cem Anos, Cem Árvores” é o nome do projecto organizado pela Associação Lisboa Verde (ALV), com o apoio da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas e da Liga dos Amigos do Jardim Botânico de Lisboa. O objectivo é recordar os cidadãos anónimos, soldados e enfermeiras que arriscaram a vida na I Guerra Mundial, utilizando as árvores como “símbolos de vida e renovação”, explica João Pinto Soares, presidente da Associação Lisboa Verde.

[...] "Através da plantação de árvores no espaço público cumprimos a nossa missão cívica da homenagem de forma simbólica mas actual porque contribui para a qualidade de vida de todos os habitantes e visitantes de Lisboa", lê-se no site do projecto. Para já as árvores (como oliveiras, zambujeiros, loureiros, freixos e ciprestes) são oferecidas pelas embaixadas mas Pinto Soares explica que qualquer pessoa poderá, numa segunda fase, oferecer e até plantar um exemplar. A iniciativa tem o apoio de entidades como a Liga dos Combatentes, as juntas de freguesia e a Câmara de Lisboa, entre outros organismos. Tem também o Alto Patrocínio da Presidência da República e inclui na Comissão de Honra nomes como o do general Ramalho Eanes e do antigo Presidente da República Jorge Sampaio. A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, apoia o projecto: no próximo dia 21 será plantada uma árvore no Jardim Fernando Pessoa, ao lado do edifício da Assembleia. »

...

Parabéns, Lisboa Verde, parabéns, Pinto Soares! :-)

Rua Heliodoro Salgado, 44, licenciamento SÓ para obras de conservação. Et-voilà!


16/04/2015

Obras ilegais em edifício emblemático do Cais do Sodré vão ser demolidas


In Jornal Público Online (16.4.2015)
Por JOSÉ ANTÓNIO CEREJO

«Antigo posto da Guarda Fiscal vai voltar a servir de restaurante com novos acrescentos. Proposta camarária de espaço para apoio a turistas não vai por diante.

O outrora emblemático posto da Guarda Fiscal do Cais do Sodré, uma espécie de challet em madeira cuja origem remonta a 1904 e que esteve em funcionamento até 1993, está outra vez em obras, depois de os trabalhos ali realizados nos últimos vinte anos, parte deles ilegalmente, o terem desfigurado por completo.

O edifício, que ardeu e foi reconstruído mais de uma vez ao longo dos anos, foi quase destruído pelo fogo após a saída da Guarda Fiscal. Pouco depois foi recuperado para ali ser instalado o restaurante Guarda Rios. Nos anos seguintes foi sendo ampliado com esplanadas e anexos, acabando por fechar por volta de 2010.

Novamente abandonado e vandalizado, voltou a sofrer grandes transformações e acrescentos para acolher o restaurante Alma Lusitana, em meados de 2011. No final do ano seguinte fecha mais uma vez, sucedendo-lhe o mesmo que nos períodos de abandono anteriores.

Meses depois, em Maio de 2013, a Câmara de Lisboa apresentou o Projecto para a Requalificação do Espaço Público do Cais do Sodré e Corpo Santo. Desenvolvido pelo arquitecto Bruno Soares, o projecto propunha, entre outras coisas, a “adaptação do antigo edifício da Guarda Fiscal (...) eliminando os actuais alpendres que o envolvem e repondo a traça original do edifício para apoio aos turistas e visitantes, podendo incluir aluguer de bicicletas e de outros meios de transporte suave. Neste sentido deverá ser demolida a esplanada coberta recentemente construída”.

Completamente à margem desta proposta camarária, os concessionários do espaço, que é propriedade da Administração do Porto de Lisboa (APL), iniciaram pouco depois um conjunto de obras ilegais que deixaram ainda mais irrreconhecível o que sobrava do edifício da extinta Guarda Fiscal.

Em torno do pavilhão de madeira, encimado por um torreão, foram erguidas paredes constituídas por painéis de vidro, que criaram um espaço privado e fechado com quase três vezes a área da construção de madeira. Os trabalhos, que não dispunham de qualquer licenciamento camarário ou da APL, estavam praticamente concluídos quando as autoridades portuárias os embargaram, em Fevereiro do ano passado.

De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara de Lisboa, a obra foi interrompida depois de o município ter “solicitado a colaboração dessa entidade [APL] no sentido da reposição da legalidade urbanística”.

Desde então o pavilhão ficou novamente ao abandono, voltando a ser vandalizado, com vidros partidos e paredes grafitadas, e constituindo um péssimo cartão de visita para um dos locais mais turísticos de Lisboa — entre a estação ferroviária do Cais do Sodré e o Tejo.

De acordo com a agência de comunicação que presta serviço à APL, “foi recentemente iniciado o processo de recuperação e reutilização daquele espaço com respeito pela natureza inicial do edifício, procedendo-se à demolição parcial de elementos que tinham sido indevidamente adicionados ao edifício original. Este processo de recuperação, a cargo de particular a quem foi atribuído o direito de utilização do espaço, fará o edifício regressar ao uso anterior”.

A APL acrescenta que, após o embargo dos trabalhos anteriores, decorreu o “processo de regularização, com apresentação de novo projecto”, tendo sido emitida, em Janeiro deste ano, a correspondente licença de obras, “salvaguardando a natureza inicial do edifício”.

Segundo a mesma fonte, as paredes de vidro que circundam o pavilhão serão desmanteladas. O projecto, da autoria do Arq. Dante Macedo, contempla um “elemento de articulação” entre o antigo posto da guarda e o restaurante Ibo (explorado pela mesma empresa), que “pretende transmitir leveza e transparência, através de uma linguagem de grande simplicidade arquitetónica”. O acrescento em questão, com uma estrutura em vidro, ocupará uma área de 180 m2 de área de implantação, à qual acrescerão ainda 76 m2 de esplanada.

Até esta quinta-feira não tinha sido feita qualquer demolição dos acrescentos construídos ilegalmente. No local, está a ser edificado um novo anexo - o "elemento de articulação" referido pela APL - que ocupa integralmente uma ruela de cerca de 15 metros de largura, que até agora separava o antigo posto da Guarda Fiscal do vizinho restaurante IBO.»

PUBLI-Cidade: Praça Luis de Camões (again!)

Já não bastava termos este edifício em área classificada como Monumento de Interesse Público tapado com publicidade, agora também temos o incentivo descarado ao consumo de alcool e a cristalização do par «Bairro Alto-Alcool». Tanto o Governo como a CML se têm portado muito mal neste assunto. Mas os custos para a sociedade não vão tardar - o Ministério da Saúde que se prepare para a avalanche de doenças ligadas ao consumo excessivo de alcool; e a CML que se prepare para a violência e sujidade crónica no espaço público com a consequente erosão progressiva da segurança e do perfil residencial dos bairro históricos.

15/04/2015

A não perder pitada!


14/04/2015

Rua da Betesga: Que cores são estas? DGPC? CML?


Um pouco por toda a parte se vê prédios pintados de fresco com cores mais próprias da Disneylândia, ou outros territórios mais da fantasia pueril, do que bairros histópricos. É isto mais uma prova da falência & impotência do Plano de Pormenor de Salvaguaarda da Baixa Pombalina?!

Obras ilegais na Rua Viriato, nº 6?! (*)


Chegado por e-mail:

«Boa tarde.
Recordando um tópico que passou pelo Cidadania Lx no ano passado: http://cidadanialx.blogspot.pt/2014/05/como-e-possivel-falar-se-em-demolir-isto.html
gostaria de informá-los que a tela que se apresentava na fachada do edifício a indicar que o mesmo estava à venda, já foi retirada há uns meses atrás.
Segundo me indicaram hoje, estarão a ser feitas obras dentro do edifício em causa (perceptíveis pela presença de camiões carregados de entulho à porta do edifício).
Quem me reportou esta situação, indicou-me também que não está visível no edifício qualquer alvará de licenciamento.
Infelizmente não tive oportunidade de confirmar se estão realmente a ser feitas obras no edifício (e de que tipo). Caso consiga obter dados mais concretos, irei informá-los.
Cumprimentos,
Miguel Batista»

Foto: Nuno Castelo-Branco.
(*) Título nosso.

13/04/2015

Cobertura na Rua de São Pedro de Alcântara 83


Sim, foi aprovada e licenciada esta alteração de cobertura do imóvel classificado (Bairro Alto - Monumento de Interesse Público-MIP) sito na Rua de São Pedro de Alcântara 83. E sim, foi provavelmente aprovada esta alteração significativa da geometria do telhado porque se trata de um projecto de hotelaria - e isto, na Lisboa de hoje, facilita muitíssimo a abertura dos "portões da lei" tanto na CML como na tutela do Património (DGPC). Se fosse uma habitação particular seria talvez mais difícil (...a não ser que se apresente projecto assinado por um dos arquitectos da moda?). O PDM até pode afirmar que nesta zona classificada não é permitida a alteração da geometria das coberturas nem a construção de terraços, mas, aqui já está feito, e aprovado ,e licenciado, e a ser plenamente usado pelos turistas. Viva a República das Bananas chamada Lisboa?

Estacionamento na Calçada do Galvão


Chegado por e-mail:

«O estacionamento nos passeios da Calçada do Galvão é recorrente.
Quem, como nós, vem com um carrinho de bebé tem de contornar diversas vezes o passeio. Não só estacionam no passeio, como não deixam espaço entre o carro e a parede para a passagem de cadeiras de bebé ou de cadeirantes.
Foto em anexo tirada ontem (domingo).
Cordialmente,
Marco Vicente

10/04/2015

EXPOSIÇÃO: A Terceira Imagem - A Fotografia Estereoscópica em Portugal e o Desejo do 3 D



Lisbon Week 2015 faz de Alvalade o centro da cidade durante uma semana


In O Corvo (10.4.2015)
Por Samuel Alemão

«Onze visitas culturais e uma dúzia de exposições, sempre à volta de Alvalade. A terceira edição da Lisbon Week, que decorre desta sexta-feira (10 de Abril) até domingo da próxima semana (19), será dedicado ao bairro que inaugurou a existência de uma Lisboa moderna e à freguesia onde se insere. Os organizadores – a Associação Cultural Turística Urbana (ACTU), em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) – prometem “desvendar segredos de espaços marcantes como a Biblioteca Nacional de Portugal, o Jardim do Campo Grande, a Reitoria da Universidade de Lisboa, a Torre do Tombo, o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, o Museu Bordalo Pinheiro, o Hospital Júlio de Matos, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil ou o Complexo dos Coruchéus”. E, com isso, animar também o comércio local.

Todos os dias, haverá visitas a estes lugares, em relação aos quais se promete dar a “conhecer as perspectivas históricas, arquitectónicas e artísticas”. As entradas nas exposições serão gratuitas, mas as visitas culturais, passeios de autocarro e uma peça teatral a ter lugar no Hospital Júlio de Matos serão pagas. Das primeiras, as mais relevantes são: “Porfírio Pardal Monteiro – Arquitecto de Lisboa”, com curadoria de Ana Tostões e João Pardal Monteiro, em exibição na Biblioteca Nacional de Portugal; “Encontrar Maria Keil”, uma produção da ACTU que expõe, na Estação de Metro de Alvalade, alguns dos mais notáveis trabalhos de azulejaria da pintora; “Urban Sketchers”, que na exporá na Reitoria da Universidade de Lisboa a visão de diversos desenhadores sobre o quotidiano do bairro; e “Vanguarda”, exposição de fotografia, para ver no Centro Comercial de Alvalade. [...] Programa completo e informações: https://lojaluz.com/faq/lisbon-week»

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Excelente iniciativa mas, por favor, não se esqueçam disto, que também é de Pardal Monteiro: ALERTA sobre edifícios de Pardal Monteiro, em vésperas de "Lisbon Week"!

Igreja resistiu ao terramoto mas não ao tempo e agora há um projecto para a salvar


In Público/LUSA (10.4.2015)
«O projecto “Arte por São Cristóvão” vai ser lançado este mês em Lisboa com várias acções para promover e divulgar o património da igreja de São Cristóvão, actualmente degradado, pretendendo-se angariar apoios para reabilitá-lo.

Construída no século XVII, a igreja de São Cristóvão, na Mouraria, um dos poucos edifícios a resistir ao terramoto de 1755, é uma das mais antigas de Lisboa e encontra-se num “estado de quase semiabandono, que seria importante reverter”, afirmou à agência Lusa a responsável pelo projecto, Paula Teixeira. [...] O projecto “Arte por São Cristóvão” vai ser apresentado publicamente na segunda-feira, pelas 11h00, na igreja, com a presença da vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, da vereadora da Economia, Educação e Inovação, Graça Fonseca, e do director do Serviço de Inventário e Património do Patriarcado de Lisboa, padre António Pedro Boto.»

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São boas notícias, sim senhor. Oxalá se traduzam numa recuperação total, atenta e cuidadosa. E se evitem coisas como as se passaram noutras igrejas, com chão a ser modernizado, rachas a serem preenchidas com cimento, perfis corridos a pvc, mudanças na disposição de púlpitos, etc. A presença pública da Vereadora Catarina Vaz Pinto e do Pe. Boto são um BOM presságio.