«Há dois anos o Partido Socialista, através da sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa (CML), considerou publicamente que o arquitecto Manuel salgado não poderia integrar a sua lista à CML, por existirem incompatibilidades ou conflitos de interesse entre a sua eventual função de vereador e a sua intensa vida profissional, como autor de vários projectos urbanísticos que têm sido aprovados pela CML», afirmou o vogal do PSD e porta-voz da candidatura de Fernando Negrão, José Amaral Lopes.
Amaral Lopes citou excertos do livro do ex-candidato socialista à autarquia, Manuel Maria Carrilho, onde é manifestado que o actual número dois do PS à autarquia, o arquitecto Manuel Salgado, lhe tinha sugerido vender o seu atelier de arquitectura «a alguém de confiança, que lhe vendesse de novo quando ele saísse da Câmara».
Amaral Lopes interroga sobre «Porque é que o PS há dois anos achava que existiam conflitos de interesses e, agora, nas mesmas circunstâncias, já não acha? […] Porque é que o PS há dois anos achava que o arquitecto Manuel Salgado não podia ser vereador por causa dos seus interesses profissionais na área do urbanismo, e agora, nas mesmas circunstâncias, entende que ele pode ser, não apenas vereador, mas mais do que isso, vereador com a área do Urbanismo?» (...)'
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