In Diário Digital (18/3/2008)
«A Câmara de Lisboa discute quarta-feira uma proposta para recuperar a Baixa-Chiado que altera o modelo de financiamento de 2006, estimando em 682 milhões o custo total e em 30 milhões o investimento autárquico em 2008/2009.
A proposta a apresentar quarta-feira, da autoria do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, justifica a redução do investimento, que fica quase em metade - em 2006 estimava-se em 1.145 milhões - com a separação da intervenção na Baixa-Chiado dos trabalhos a desenvolver na Frente Ribeirinha e Terreiro do Paço.
Aponta ainda as compensações devidas para atenuar o efeito da Terceira Travessia do Tejo como importante para reduzir o investimento da autarquia na operação, que na proposta de 2006 estava estimado em 240 milhões. (...)»
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8 comentários:
Primeiro arruína-se o centro da cidade impedindo o arrendamento dos prédios e as obras de manutenção.
Depois injecta-se dinheiro em massa quando a câmara está falida. Isto é que é uma gestão visionária.
Oh pipinho, não te preocupes que o teu patrão ainda vai ganhar mais uns parques de estacionamento com isto.
Aplaude!
afinal, estou a chegar à conclusão que queria comprovar: quando se coloca aqui o problema do desperdício de recursos, a secção editorial do cidadania lx diz-me que n há problema algum, pois isso beneficia alguns
"as compensações devidas para atenuar o efeito da Terceira Travessia do Tejo"
!?!?!?!?
Mas o que é isto?!
Para se fazer o mal, sem muita gritaria dos lisboetas, dá-se um pacote de chupas-chupas aos presidente da CML.
Foi isso que já foi feito no Porto:
Para se construir mais um shopping no Porto, que se sabia iria prejudicar a Baixa portuense, o Belmiro de Azevedo pagou "compensações devidas para atenuar o efeito" do novo Shopping das Antas!
Em Portugal, o mal tem sempre um preço, pode sempre ser comprado.
deduz-se portanto que Lisboa ficaria melhor se as pessoas que vão para lá trabalhar derem uma volta maior e mais demorada?
"E chamas a essa recusa exercício de inteligência. Empenhas-te tanto em desfazer o que está feito, que acabarás por dar cabo do teu bem mais precioso: o sentido das coisas (...). De destruição em destruição, vais deslizando até à vaidade (...). Na falta de um outro sentido, terás de ir buscar o sentido a ti próprio. E só tu ficas a colorir as coisas com a tua pálida luz (...) no meio do teu deserto, terás de te mostrar satisfeito contigo próprio, porque fora de ti não há nenhuma outra coisa. Aí te temos condenado a gritar «eu, eu, eu...». No vazio. E ninguém te responde."
Saint Exupéry
todas as coisas criadas só têm utilidade se forem em meu benefício. de outra forma a criação não pode ser útil. criar, usufruir e realizar-se
ao contrário daqueles que tiram de uns para dar a outros, sem criar nada. mas querem os louros
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