Imagem: http://pedalofilo.wordpress.com/category/carfree/bike/Está visto que a resolução do problema de estacionamento em Lisboa está na construção de mais passeios.....
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40 comentários:
VIVA AO FUNDAMENTALISMO! Coitados!...
João Costa
Ridiculo...
Mas existem tantas aldeias no interior sem carros e com tantos passeios. Que estão à espera para se mudar para lá? Deve ser o paraíso...
Gostava de saber onde é que está o ridículo, ....e o "fundamentalismo"?
JA
O fundamentalismo está na vossa causa fundamentalista: "as bicicletas". Taditos!
João Costa
"Taditos".....por acaso até há voos directos para Köpenhamn e Amsterdam. Aproveite....que pode aprender alguma coisa!
JA
O que é mais fundamentalista?
Usar SEMPRE o automóvel, ou usar consoante as necessidades, o automóvel, a bicicleta, o andar a pé e os transportes públicos?
Acho piada a quem chama fundamentalista a quem usa a bicicleta para alguns percursos em que se torna mais vantojosa em relação a outros modos de locomoção. Seja pela facilidade de estacionar, pelo tempo do percurso, pela condição física ou pela vantagem de ter menos poluição atmosférica e sonora...
Não é uma panaceia para todos os males mas pode fazer parte de muitos percursos urbanos.
António Cruz
fundamentalismo é desrespeitar e ser intolerante com as escolhas dos outros, e impedi-los de escolher livremente.
no caso desta figura, a intolerância perante o carro dos outros (talvez derivado à inveja), e a vontade de lhes cortar as vias de circulação.
Filipe,
pensei duas vezes antes de lhe responder porque já vi que é um bocado quadrado... de qualquer modo:
a) tente por 1 dia andar de bicicleta em Lisboa e sinta se essa opção nesse dia está a ser respeitada.
b) se achar que isso foi fácil tente fazer o mesmo, mas numa cadeira de rodas.
c) "vontade de lhes cortar as vias de circulação" - os passeios, ainda não são vias de circulação para veículos...
Enfim... Quem respeita os outros?
António Cruz
porque haveria de tentar andar de bicicleta? não sinto necessidade. quem a sente que o faça. não o impeço.
por isso não me impeça a mim de escolher o meu meio de transporte. um bocado de tolerância faz bem
"por isso não me impeça a mim de escolher o meu meio de transporte. um bocado de tolerância faz bem"
Mesmo que essa escolha afecte a qualidade de vida de todos os outros cidadãos??Mesmo que ponha em perigo a saúde e segurança dos outros??A liberdade de cada um fazer o que lhe apetece é o valor fundamental em defesa aqui??Então se fizeres o género de comentários que apresentas aqui em pessoa a um ciclista, espero que acabes com uma roda da bicicleta metida pela cabeça abaixo. E espero que quem estiver a observar a cena não tente te defender, senão está a impedir o ciclista de escolher a melhor forma de te pôr bom senso na cabeça - viva a tolerância!!!
"no caso desta figura, a intolerância perante o carro dos outros (talvez derivado à inveja), e a vontade de lhes cortar as vias de circulação"
Passeios, como vias de circulação?
Coitadinho do pipinho, tem um IQ mais baixo que o cú da cobra.
"no caso desta figura, a intolerância perante o carro dos outros (talvez derivado à inveja), e a vontade de lhes cortar as vias de circulação"
AHAHAHAH inveja de uma lata com rodas.... tenho três em casa paradas com lençóis em cima para não apanharem pó...Desde que descobri a melhor forma (para mim e para os outros) de circular na cidade quase que nem uso as minhas latas com rodas....Inveja de ser pançudo por andar sentado o dia inteiro?? Não me mexer o dia inteiro e no fim do dia ir-me trancar nos hipermercados do exercício cheios de palermas que só se mexem em cima de uma máquina de exercício?? Open your mind!!!!Não seja pateta - vá de bicicleta!!!
"talvez derivado à inveja"
Estes filipes têm uma visão do mundo muito inocente! Só com a ajuda do patético "argumento da inveja" é que conseguem perceber um mundo onde as pessoas vivem sem carros. Amsterdão, e tantas outras cidades desenvolvidas, devem ser, nas suas simples cabeçinhas infantis, cidades povoadas de milhares de meninos invejosos, não é? Toma cuidado filipe que ainda ficas sem o teu pópó! Ai a inveja é uma coisa muito perigosa e feia...
Que lamentável o mundo dos filipes.
Sim fundamentalismo. A proposta recorrente dos senhores é sempre a mesma. E propõe-na como se fosse um principio de primeira ordem.
Além disso, ao contrário do que dizem, propõem a bicicleta para tudo. O mundo tem-se de adaptar à bela da bicicleta. Visionários, visionários!
Eu diria: saloios, saloios!
Porque não vão viver para Amesterdão. Adeus, façam boa viagem. Fiquem pelo primeiro mundo. Não fazem falta as vossas pseudo-ecologias.
Cambada!
João Costa
"Fundamentalistas", "taditos", "cambada", "saloios", "coitados". Bravo Sr. Costa! Você é um mestre da argumentação.
António Silva
Reparem que o único dano que lhe estou a causar, caro anónimo é o desagrado de você não me impor o meu meio de transporte. Não o dano de espetar com uma roda na cabeça, aí sim claramente uma agressão. Se tiver dúvidas, pode ler o código penal.
Se essa intolerância se tornar insuportável para si, então recomendo-lhe definitivamente uma viagem para Amsterdão. Não sei porquê, mas os autores deste blog falam muito em Amsterdão. Deve ser fetiche. Então boa viagem, boas ganzas, boas meninas na montra, e bons casamentos ;)
"Eu diria: saloios, saloios!"
AHAHHAHHH Aí está um argumento muito válido e que qualifica o seu autor!!E qual fundamentalismo?Eu até uso os meus carros - mas para deslocações em que sejam a única opção possível - eu disse possível, não disse mais cómoda!!! Burro e saloio no sentido que você lhe dá é quem não se adapta a formas mais sustentáveis de viver ou você acha que existirão combustíveis fósseis para sempre?? e acha mesmo que todas as energias alternativas combinadas vão ser suficientes para fazer face ao consumo actual??Consuma menos, ande menos de carro, racionalize as suas deslocações e viva uma vida numa perspectiva de vizinhança e não de distâncias absurdas!!Ah e tente lêr mais e vêr menos TV, leia menos revistas de carros, não dê carrinhos aos seus filhos, e vai vêr que o carro passa a têr um papel marginal na sua vida. Não esteja à espera que os meios de comunicação social o incentivem a viver uma vida mais racional e menos baseada no consumo pelo consumo, nem espere esse papel do estado.Você é mais uma vítima desse incentivo ao consumo e á deslocação por automóvel - afinal o estado ganha mais impostos com isso e agradece-lhe (por isso constrói mais estradas), as marcas de automóveis garantem lucros fabulosos e em vez de os distribuirem pelos trabalhadores compram robots para produzir mais e mais automóveis, os construtores civis cimentam ainda mais o país e também ficam cada vez mais ricos (mas contratam trabalhadores cada vez menos qualificados e pagam-lhes menos). Acorde para a vida!!!!!!!!!
"Eu até uso os meus carros - mas para deslocações em que sejam a única opção possível"
tal como toda a gente, ó espertalhão. a não ser que chame opção andar 4h por dia de transportes e a pé
"Reparem que o único dano que lhe estou a causar, caro anónimo é o desagrado de você não me impor o meu meio de transporte."
Então e você pode-me impôr a poluíção, o ruído, a degradação da qualidade de vida na minha cidade??
O liberalismo extremo e a democracia sem uma aposta na qualificação dos cidadãos num país atrasado como o nosso não dão certo... Se você me impuser o seu carro num passeio em que eu esteja a circular quem lhe vai impôr alguma coisa é a polícia mesmo....
Olha-me este tipo a fazer juízos de valor em relação à minha vida. Que palhaço!
Oiça, essa história das energias fósseis já se houve há muito tempo. Ande você de bicicleta e não me force a mim a fazê-lo!
Mas você acha-se melhor do que eu? É? Por dizer lugares comuns e clichés que se dizem às criancinhas?
Enfim... Baixe o ego. O seu fundamentalismo, arrogância e superioridade moral não me assustam.
João Costa
Eu não lhe ponho a poluição e o ruízo. Não me diga que o ruído do meu carro chega a Amsterdão!
Oh Filipe Melo Sousa!
"o único dano que lhe estou a causar, caro anónimo é o desagrado de você não me impor o meu meio de transporte" - Santa inocencia! Vives por acaso isolado, sozinho num deserto? Ou vives acompanhado de 500 mil outras pessoas, numa cidade chamada Lisboa?
"Não sei porquê, mas os autores deste blog falam muito em Amsterdão" - Pois não sabes porquê, e pela maneira como argumentas, nunca poderás saber.
"Então boa viagem, boas ganzas, boas meninas na montra, e bons casamentos" - Belo remate para os teus argumentos Filipe Melo Sousa! No que te diz respeito, estás terminado e acabado, uma obra perfeita: o Homem-carro do seculo XX. Bravo!
a última tirada é tão cómica que eu tomei a liberdade de a postar no meu blog :)
"tal como toda a gente, ó espertalhão. a não ser que chame opção andar 4h por dia de transportes e a pé"
Bem a maior parte das pessoas que conheço (como tu mesmo), quando saem de casa institivamente pegam nas chaves do carro, nem pensam se vão fazer uma deslocação longa ou não. O processo mental e o automatismo com que se decide ir de carro é que está errado. E como disse é incentivado por todos os agentes económicos. Se incorporares os custos ambientais, sociais e outros que nem consideras no teu processo de decisão, e claro se fosses um pouco mais capacitado em termos de abertura a novas formas de viver, verias que a opção por deslocações sem ser de carro até é racional.
" No que te diz respeito, estás terminado e acabado, uma obra perfeita: o Homem-carro do seculo XX. Bravo! "
Estas profecias são muito divertidas, pois desde que acabou o século 20, o número de pessoas com carro subiu vertiginosamente. Sem sinal de abrandamento. Mas esperem só até a Tata começar a comercializar os carros a 1.200 € no mundo inteiro eh eh eh...
"Oiça, essa história das energias fósseis já se houve há muito tempo."
Vai ver a que preço está o barril de petróleo....Por causa de palermas como tu é que gastamos a energia acumulada em milhões de anos em 100 anos....Só olhas para o teu umbigo - não te assustas com as minhas opiniões ou forma de viver porque elas são sustentáveis e solidárias para com os outros cidadãos - já a tua forma de viver e a de milhões de outros broncos como tu assustam-me. Assusta-me pensar que estamos a entrar numa crise energética porque milhões de pessoas como tu desperdiçam energia preciosa como se a vida na terra se esgotasse no seu tempo de vida!!! Aprende a poupar em vez de gastar....
"Mas esperem só até a Tata começar a comercializar os carros a 1.200 € no mundo inteiro eh eh eh..."
Eh eh realmente - é à tua escolha a forma de morreres:
- atropelado por um carro
- cancro de pulmão
- assado numa vaga de calor
- afogado num tsunami
- etc etc etc
"Mas esperem só até a Tata começar a comercializar os carros a 1.200 € no mundo inteiro eh eh eh..."
Eh eh realmente - é à tua escolha a forma de morreres:
- atropelado por um carro
- cancro de pulmão
- assado numa vaga de calor
- afogado num tsunami
- etc etc etc
O que assusta são tótós como tu que vivem na lógica da privação e pior querem obrigar os outros a se privarem.
Anda tu de bicicleta. Anda muito. Dá muito ao pedal e não chateis. Pode ser? Obrigado.
João Costa
Pois é o valor do petróleo em dolares valoriza. Mas o valor do dólar desvaloriza face ao euro, que por sua vez desvaloriza face ao ouro, que por sua vez existe em maior quantia devido à extracção e circulação desde que os bancos centrais os dispensaram.
Então afinal isso quer dizer que eu vou à bomba, e continuo a pagar a gasolina LOL. O meu carro novo consome menos que o meu carro antigo, e como os salários aumentam para mim está na mesma.
Agora é que os tramei...
"Então afinal isso quer dizer que eu vou à bomba, e continuo a pagar a gasolina LOL. O meu carro novo consome menos que o meu carro antigo, e como os salários aumentam para mim está na mesma."
Ai sim, então e o crecimento populacional, de automóveis em circulação?? E o teu Tata de 1000 euros?? E o consumo esponencial das economias emergentes?? E o facto de teres atingido o pico de produção?? E quando não for económicamente viável extrair o petróleo que restar?? Já arranjaste aí um planeta fixe para nos mudarmos?? Recursos finitos diz-te alguma coisa? Qual é a capacidade limite da terra para garantir vida?? A tecnologia associada à forma de pensar que defendes apenas adia os problemas - não os resolve...
Depois de tantos comentarios, perdeu-se o sentido do proprio post.
O post era um alarme exagerado para o estado que Lisboa, e nao so, em Portugal se encontram!
No post, ninguem disse que se devia optar por andar de bicicletas, nem transportes publicos. Apenas, exageradamente digo, fala do absurdo que se chegou em Lisboa, onde os passeios deixaram de existir para os peoes, e foram ocupados pelos carros, e quase todos aceitam isso como normal!
Essa maneira de pensar alastrou ao resto do país, e hoje o estacionamento sobre o passeio ja se encontra noutras cidades, de norte a sul...
É isso normal?
Os fundamentalistas dos carros dizem que ha falta de estacionamento, curiosamente o pouco que existe encontra-se desocupado e é estremamente barato, relativamente ao resto dos países europeus.
por estranho que pareça, sao tambem as mesmas pessoas que saindo de Portugal, acham fantastico a qualidade de vida, o transito e estacionamento mais organizado e ordenado, as pessoas passarem a sua vida de bicicleta, a isencao de ruido exagerado e stress.
Mas como bons portugueses que sao, regressam a Portugal, que deve ser um país com uma realidade de outro mundo qualquer, que eu desconheco, e voltam à sua rotina do automovel!
Serao "estrangeirices" que em Portugal nao podem ser realidade? Ou a maioria dos portugueses acomodam-se ás suas portuguesices, e nao sao capazes de olhar para alem do seu umbigo?
Agora insultem-me e mandem-me viver numa dessas cidades, tal como anteriormente ja fizeram noutros comentarios... Ja vivo numa dessas cidades, e a intenção de regressar a Portugal é nula! Por varias razoes, mas sobretudo devido á ausencia de qualidade de vida que se tem em Lisboa, onde o stress, barulho e a ausencia de humanidade abundam!
Concordo com o anterior post. Depois de tantos comentarios, perdeu-se o sentido do proprio post. Infelizmente, este problema ocorre varias vezes neste blogge. A imagem do post era suposto ser apenas uma provocacao inocente para se discutir a situacao grave em que se encontram as cidades portuguesas. Mas parece que muitas vezes se prefere a ofensa pessoal e disparatada aos argumentos serios e construtivos.
Divertem-me muito essas teorias maltusianas sobre o fim dos carros. É incrível como as pessoas desprezam o potencial das melhorias tecnológicas. Prescindir é para eles a palavra de ordem.
Qual reaccionário que queria parar e sabotar as linhas de comboio. Qual velhinho que queria travar a saída das naus da praia do Restelo.
"É incrível como as pessoas desprezam o potencial das melhorias tecnológicas"
Será que ainda não perceste que crescimento eterno e constante é impossível...Quando atingires o limite de sustentação de vida à face da terra vais comer e beber teoria económica?Ou vais considerar que o que será mais viável do ponto de vista económico será exterminar pessoas como fez o Hitler? Vais inventar água potável do nada??Como só estás a pensar no teu horizonte de vida dá-te jeito que exista consumismo e que não se prescinda de nada, especialmente de gastar o que resta dos combustíveis fósseis o mais rápido possível. Vou gostar de assistir a essa corrida entre a deplecção de recursos e a tecnologia - neste momento temos uma ideia de qual está a ser o vencedor....ou derrotado....
muito bom este último.. muito bom.. a meio caminho entre Malthus e Nostradamus
Mas existem tantos suburbios nos EUA com milhares de casas (cada uma com garagem para vários carros) e com tantas auto-estradas. Que estão à espera para se mudar para lá? Deve ser o paraíso...
Com o dollar tão baixo em relação ao euro, nunca a altura foi tão boa para emigrar...
Para FMS
"E chamas a essa recusa exercício de inteligência. Empenhas-te tanto em desfazer o que está feito, que acabarás por dar cabo do teu bem mais precioso: o sentido das coisas (...). De destruição em destruição, vais deslizando até à vaidade (...). Na falta de um outro sentido, terás de ir buscar o sentido a ti próprio. E só tu ficas a colorir as coisas com a tua pálida luz (...) no meio do teu deserto, terás de te mostrar satisfeito contigo próprio, porque fora de ti não há nenhuma outra coisa. Aí te temos condenado a gritar «eu, eu, eu...». No vazio. E ninguém te responde."
Saint Exupéry
todas as coisas criadas só têm utilidade se forem em meu benefício. de outra forma a criação não pode ser útil. criar, usufruir e realizar-se
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