20/07/2008
LARGO DE SÃO CARLOS: O LAGO
Várias das pedras que revestem o lago e o canal estão partidas. Porque razão não se faz um restauro dos elementos partidos e em falta? De ano para ano assistimos ao aumento da sua degradação precisamente porque não se faz a reabilitação a tempo e horas. Lamentamos ver este lago a seguir o mesmo caminho da maior parte dos lagos e fontes da nossa cidade, ou seja, cada vez mais degradados e quase todos sem funcionar. Frequentemente o lago está sujo e com lixo, como no dia em que estas fotografias foram tiradas. Se a questão da manutenção do lago depende apenas da boa ou má gestão da CML, já o problema do lixo depende essencialmente do civismo das pessoas.
No dia da inauguração do novo "boneco" de homenagem ao poeta Fernando Pessoa, no passado dia 13 de Junho, o lago do Largo de São Carlos estava neste estado. São os absurdos criados pelas incompetências dos políticos de Lisboa.
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8 comentários:
Porque não mover uma acção do foro juridico contra Sá Fernades ?
Porque não responsabilizá-lo através de uma iniciativa cívica ?
E porque não contra Costa ? E contra os anteriores presidentes que levaram a Câmara á falência?
Alguma vez algum político foi julgado?...
Quanto a julgamentos....a história trata disso. Quanto aos maiores culpados: somos nós os eleitores...e os tipos que se dedicam a sujar...e a estragar.
JA
É inacreditável que em pleno Chiado, uma dos poucos bairros históricos da cidade que tem vida e uma grande pujança económica e cultural, e em frente ao Teatro de òpera Nacional, se verifique uma situação destas....
NUma cidade mediterrânica e quente é escandaloso o abandono dos lagos e fontes que existem e a falta que bastantes mais fariam...
Abandono/Falta de manutenção:
Teatro S. Carlos
Pátios do Chiado
Rossio
Parque Eduardo VII
Basta comparar com as cidades espanholas, onde a utilização da água é enorme, nos centros das cidades e nos imensos e numeros parques e jardins.
Em algumas, é certo, com desperdício, mas hoje em dia existem sistemas que permitem uma utilização eficiente e ecológica da pouca água, permitindo a manutenção de fontes e lagos, com mínimo de energia e dispêndio de água.
Lisboa não tem quase fontes ou repuxos na cidade e as que tem, em pleno centro da cidade, estão neste estado.....
Pois é! uma cidade com jogos de água incute uma ideia limpa, infunde aquele prazer e calma que dâo o luxo e a abundância - mas a tónica portuguesa parece ser a do miserabilismo, a do empobrecimento e substituição do material nobre pelo vil.
Ainda não percebi se o miserabilismo é genético, atávico ou tem outras causas. O certo é que domina como atitude, e dá cabo da cidade de Lisboa que devia ser um espaço que nos surpreenda pela positiva. A sorte que é ter uma cidade com rio e mar - o desdém com que estes são vistos. O mar e o rio podiam prolongar-se pela cidade toda, noutros jogos de água: fontanários, cascatas, tanques, lagos. Era o que seria natural, e fosse esta cidade habitada por outra gente era o que aconteceria, tirar partido de condiçoes naturais esplêndidas.
Será que os lisboetas, no fundo odeiam a sua cidade? Ou que lhe são profundamente indiferentes? Não consigo pereceber a "atitude". Não se vê noutras cidades. em que há um brio urbano, tanto dos habitantes como dos edis e dos construtores.
Será que o espírito da saloiagem miserabilista terá que ser eterno?
Bem dito caro Drummond de Castro. A saloiagem é realmente arrepiante e a começar pelos nossos representantes. Quanto ao Costa amigos... Já deu mostras do que não é capaz! Nem um lago. É demais!
Isto é a fotografia das fontes e lagos da cidade; Alameda, Largo da Estefânia, Av da Liberdade, Parque Eduardo VII, etc, etc
Cidade saloia, suja e sem brio.
Entrgue a quem não a ama e defendida por quem não sabe.
Mmmmmmmhhhhh!!! A ultima foto esta-me a dar vontade de dar ali uma boa mijadela bem grande :-)).
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