10/09/2008

Oceanário e IPO vão ser classificados

In Público (10/9/2008)

«A Câmara de Lisboa vai discutir hoje a classificação dos edifícios do Oceanário e do Pavilhão da Rádio, no Instituto Português de Oncologia (IPO), como imóveis de interesse municipal. De acordo com as propostas da vereadora da Cultura, Rosália Vargas, a classificação pretende destacar o valor "estético, técnico e material" dos edifícios, assim como a concepção arquitectónica e urbanística.
O Pavilhão da Rádio (1933), da autoria do arquitecto Carlos Chambers Ramos, foi a primeira construção da Europa com protecção eficaz contra radiações. A classificação deste edifício como imóvel de interesse municipal condiciona qualquer projecto a concretizar quando o IPO abandonar os terrenos que actualmente ocupa - sete hectares junto à Praça de Espanha - e passar para Marvila.
Já o Oceanário de Lisboa, inaugurado em 1998, foi um dos componentes principais da Expo'98. Projectado por uma equipa coordenada pelo arquitecto norte-americano Peter Chermayeff, foi um dos pólos estruturantes do Plano de Urbanização da Zona de Intervenção da Expo, que levou a renovação urbanística e ambiental a uma das zonas mais degradadas e poluídas de Lisboa.
A proposta de classificação do Oceanário como imóvel de interesse municipal sublinha a importância do edifício ao nível da arquitectura, engenharia e também da biologia e da ciência.
Até hoje o Oceanário de Lisboa já foi visitado por mais de 12 milhões de pessoas, mais do que todos os museus públicos portugueses juntos. »

É importante a classificação do Pavilhão Atlântico (que, por sinal, e inexplicavelmente, a CML considera ‘ainda não constituir elemento urbano de referência na memória colectiva da cidade’ e por isso não merece igual sorte...), mas tão importante, ou mais (porque envolve actividades em vias de extinção que, por si só, deviam ser apoiadas pelas entidades que nos governam), são coisas como a proposta P076.08 - Comércio Tradicional e de Carácter que também vai hoje a discussão...

1 comentário:

Anónimo disse...

Acho muito bem, o IPo é uma peça de arquitectura modernista.
Maria josé Tavares