Dia da Terra: Lisboa inicia em Maio lavagem de ruas e rega de árvores com água reutilizada
21 de Abril de 2009, 17:37
Lisboa, 21 Abr (Lusa) - A Câmara de Lisboa inicia em Maio a lavagem de ruas e rega de árvores com água reutilizada, uma medida anunciada hoje pela autarquia e inserida das comemorações do dia da Terra.
"A Câmara Municipal de Lisboa vai iniciar, já a partir de Maio, a lavagem de ruas e rega de árvores com água reutilizada, através de um acordo com a SIMTEJO, que vai permitir que os camiões municipais possam ser abastecidos nas ETAR de Chelas e de Beirolas", refere um comunicado enviado hoje à agência Lusa.
Na mesma nota, a autarquia anuncia ainda que "viu aprovadas duas candidaturas que garantem a aquisição e instalação de ópticas LED na Av. da Liberdade e na Baixa Pombalina, com custo zero para o município".
21 de Abril de 2009, 17:37
Lisboa, 21 Abr (Lusa) - A Câmara de Lisboa inicia em Maio a lavagem de ruas e rega de árvores com água reutilizada, uma medida anunciada hoje pela autarquia e inserida das comemorações do dia da Terra.
"A Câmara Municipal de Lisboa vai iniciar, já a partir de Maio, a lavagem de ruas e rega de árvores com água reutilizada, através de um acordo com a SIMTEJO, que vai permitir que os camiões municipais possam ser abastecidos nas ETAR de Chelas e de Beirolas", refere um comunicado enviado hoje à agência Lusa.
Na mesma nota, a autarquia anuncia ainda que "viu aprovadas duas candidaturas que garantem a aquisição e instalação de ópticas LED na Av. da Liberdade e na Baixa Pombalina, com custo zero para o município".
3 comentários:
É com muita honra e um brilho nos olhos que damos os parabéns à Câmara de Lisboa e ao seu presidente por esta iniciativa.
É de louvar uma atitude que demonstra uma efectiva preocupação com o que se passa com o meio ambiente e a necessidade de todos contribuirmos para a sua preservação,
Com esta iniciativa não vamos só poupar água, que é um bem escasso, nem só a energia que vamos poupar com estas novas armaduras de iluminação (diminuindo assim a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera); Com esta atitude, a Câmara de Lisboa sobretudo vai dar a conhecer a todos o seu empenho e a necessidade imediata de alterar hábitos arreigados de consumo despesista dos bens finitos da natureza. E de serem envidados todos os esforços para proteger a nossa sobrevivência na Terra.
Isto é louvável. Deveria mesmo ser muito mais publicitado e daí todo o nosso empenho.
Agora, também não podemos deixar de aproveitar para interpelar quem acessoria a Câmara de Lisboa nestes casos, para interpelar o Sr. Presidente no sentido de se conseguir mentalizar a Câmara a impedir o investimento desmedido e não racionalizado, um monstro consumista que inventaram para novo museu dos coches. É uma aberração, um atentado ao meio ambiente.
As atitudes de redução de custos, no caso da água e da electricidade, são de percepção mais directa e óbvia.
No entanto, também não é difícil entender, mesmo aos intervenientes, que construir um bruto edifício (mais de 15.000 m2), ainda por cima sem critérios básicos de poupança energética e ambiental, significa para todo o futuro de utilidade desse edifício ter encargos brutais de climatização, manutenção, limpeza, iluminação, mão-de-obra de vigilantes, gestores e outros apêndices afins, etc. … diminui também a área permeável do solo, é só asneira.
Por toda a Europa estão a ser melhoradas as condições dos antigos edifícios com essas características nefastas – e nós a fazer isso, agora, nos edifícios novos!!!
Quando o que se precisa é apenas de aumentar a área afecta ao museu dos coches, para manutenção dos mesmos (1000m2 chegam e sobram), o que pode ser feito com a reabilitação de um dos edifícios do nosso património que existe nas proximidades. E mantemos aquela jóia do nosso património, que todo o mundo considera e estima. Simples.
Está de parabéns o Sr. Presidente Dr. António Costa.
Para além de reduzir o consumo em cada uma das armaduras de iluminação, é urgente reduzir o seu nº e o horário em que permanecem ligadas.
É muito bonito ver as ruas e os edifícios iluminados; e também ajuda à segurança das pessoas.
Mas a situação ambiental já não se compadece com esta mais-valia: temos mesmo que abdicar disso, e limitar a iluminação pública ao INDISPENSÁVEL - pouca luz e o menos tempo possível ligada.
É inadmissível o pouco controlo que existe ainda sobre os períodos de iluminação.
Ao mínimo de condições de luz natural no raiar do dia ou no entardecer, tem que se motivar a interrupção da iluminação artificial.
Não é isto que acontece, já que os controlos são feitos por programação horária e sensores muito perdulários.
Não pode ser.
As condições de luminosidade variam de dia para dia, conforme a nebulosidade, etc.
Apenas com este maior controlo, a redução de 2 ou 3% no consumo geral da iluminação pública é um valor tão elevado que não pode ser preterido, em prol do meio ambiente e também da carteira do povo português, que em última instância é quem paga.
Em breve chegaremos ao ponto de apreciarmos melhor os dias límpidos, de lua cheia, sem iluminação artificial (que nesses dias não é precisa, como reconhece quem já teve o prazer de o apreciar: como se veêm bem as estrelas!, e tudo em redor).
As cidades portuguesas já são pouco iluminadas principalmente as que têm candeeiros de luz branca. Não acreditem na imagem de satelite do cenário dos telejornais que aquilo levou photoshop. As cidades portuguesas não são tão iluminadas vistas do Espaço.
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