10/12/2012

Parecer da Dutch Cycling Embassy sobre Lisboa

AQUI!

(via JPG)
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11 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Então podiam começar a aplicar essas medidas em casa, porque em termos de emissões de CO2 e medidas futuras, a Holanda está muito muito pior do que Portugal. O uso das bikes na Holanda é só para inglês ver. E as ciclovias para atrapalhar o trânsito, já por si bastante confuso.

http://germanwatch.org/en/download/7160.pdf

9:00 da tarde
DM disse...

Afinal não sou doido! Fiz muitos km em Lisboa e nos arredores, e nunca encontrei uma situação tão perigosa para ciclistas. Obrigado pelo artigo.

2:13 da tarde
Anónimo disse...

Filipe Melo Sousa.
Que liberdade a nossa de dizer tudo.
Gostaria de saber que estudos posso consultar e que comparações podemos fazer com a Holanda.
Mobilidade, Transportes, cumprimento de Quioto, Ambiente, será que estamos com melhores indicadores que a Holanda?
Vou tentar saber por várias vias incluido escrevendo à Embaixada.
Vou confirmar a acepção do que diz Filipe.

8:50 da tarde
Filipe Melo Sousa disse...

Para começar, podia abrir o link que eu deixei. Era apenas um exemplo entre muitos, pois é sobejamente sabido que a Holanda queima carbono como se nunca tivesse havido choque petrolífero de 1974.

Também é sabido que o simples facto de andar de bike não reduz o consumo médio de carbono. Sobretudo se depois compra-se um bilhete para a Austrália nas férias.

Também basta fazer umas simples contas para saber que é mais eficiente em termos de emissões pegar no carro e ir ao continente fazer as compras do mês do que ir todos os dias ao mercadozinho (não há supermercados na Holanda) de bicicleta. Pois a energia adicional que se consome a pedalar gera o consumo adicional de comida, cujo gasto extra em fertilizantes e metano é pior do que o carbono emitido para a atmosfera para o mesmo efeito.

Deixo estas condiderações para o sr Anónimo reflectir, e talvez repensar os seus dogmas.

9:07 da manhã
joao disse...

Não é fácil juntar tanta falácia junta em poucas linhas de comentários:

- Falácia 1:
"Os holandeses emitem muito CO2", "a holanda é o país com melhores índices de segurança das ruas e com maior taxa de utilização da bicicleta", logo o FMS conclui que "segurança das ruas e uso da bicicleta" contribuem para o aquecimento global.

- Falácia 2: "uma pessoa que ande de bicicleta e passe férias na austrália emite muito CO2", logo não é bom incentivar o uso de bicicleta nas cidades porque assim haverá mais pessoas a passar férias na austrália.

- Falácia 3:
Comprar no comércio local gasta mais CO2 que comprar em grande centro comercial, "porque é sabido por todos".

- Falácia 4:
Um ciclista come muito mais que um automobilista, "porque é sabido por todos".

Filipe Melo Sousa = troll

Não alimentem o troll.

Filipe, se quiseres responde a este meu comentário, mas eu não alimentarei mais esta conversa. Já provaste (nos comentários anteriores) que a tua conversa não é séria.

2:07 da tarde
Filipe Melo Sousa disse...

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_carbon_dioxide_emissions_per_capita

E mais um link (eu pelo menos faculto dados). A si apenas lhe interessa a propaganda para inglês ver.

2:22 da tarde
Anónimo disse...

Mas eu li bem?
Então fazer exercício físico aumenta as emissões de CO2. Está a ser irónico, espero... não está?
É melhor que se desincentive o exercício físico e que este esteja limitado por cotas por país. E que se lixe a OMS e as seus conselhos para que se faça exercício físico. Ou então vamos incentivar o jejum... Rídiculo.

2:40 da tarde
Filipe Melo Sousa disse...

E para comprovar o que estou a dizer:

http://www.pacinst.org/topics/integrity_of_science/case_studies/driving_vs_walking.pdf

3:11 da tarde
Anónimo disse...

Esse estudo que alude é, de fato, uma preciosidade.
Tenho algumas objeções, contudo:
É um estudo americano, e todos sabemos como a sociedade e os políticos americanos defendem a automobilização da sociedade. Eles são os maiores lobistas para a dependência dos combustíveis.
Existe uma exclusiva referência à experiência americana e britânica (sociedade muito americanizada nos seus costumes alimentares), não havendo dados sobre a dieta de outros sociedades (que sejam melhores modelos de comida suadável)
Não vejo referência ao fato de a comida não ser produzida toda no mesmo país ou no mesmo continente e as cotas e metodos de produção variam e podem variar grandemente.
Não há qualquer referência ao estado da sociedade americana e britânica à excessiva motorização no que concerne á saúde alimentar. Se exercício físico leva a que se coma mais, porque razão as sociedades que referi usam o carro para dar dois passos e, no entanto, são as mais obesas do mundo. O que parece sim, haver é uma correlação com a motorização e o excesso de peso e hábitos alimentares anormais.

5:25 da tarde
joao disse...

Filipe, o link que enviaste prova precisamente o contrário do que pretendes afirmar: o argumento de que uma pessoa deslocar-se por modos activos (a pé ou bicicleta) emite mais CO2 que se a mesma pessoa se deslocar por carro.

Se leres bem o que enviaste, eles concluem que só com pressupostos muito exagerados (a pessoa que caminhou recuperar as calorias perdidas com comida de grande pegada CO2, tal como um bife) é que as emissões CO2 resultantes são mais que a alternativa de levar carro.

Mais: a análise deste artigo é sobre andar a pé. É facto comprovado que a bicicleta é consideravelmente mais eficiente (J/km percorrido) que caminhar a pé. Logo, o teu argumento torna-se ainda mais ridículo no caso do uso da bicicleta.

Ou seja: o teu comentário foi muito falacioso (como num comentário acima) e muito do que referes como "é sabido por todos" é largamente incorrecto.

Poupa-nos paciÊncia e por favor pensa mais antes de escreveres.

11:45 da tarde
Filipe Melo Sousa disse...

João: está-se a referir ao sujeito com alimentação exclusivamente vegan, com ervilhas do próprio quintal :D

9:11 da manhã

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