10/02/2015

Monsanto, de cedência em cedência até ao último pinheiro manso?


In Público Online (10.2.2015)
Por José António Cerejo

«Câmara acaba com básquete em Monsanto e entrega espaço a privados

Concessão de edifícios deverá permitir a criação de mais de meia centena de quartos para exploração turística. Abertura de bar fecha zona desportiva. Concessionário explora o Mercado de Campo de Ourique.

O executivo municipal de Lisboa aprovou em meados de Novembro a concessão de vários espaços e edifícios do Parque Florestal de Monsanto para instalação de equipamentos hoteleiros e de restauração.

A criação de um deles, no Moinho do Penedo, um dos locais com melhores vistas da cidade, implicará a inutilização de três campos de basquetebol que são diariamente procurados por numerosos praticantes. No seu lugar surgirá uma tenda de lona para eventos e o espaço poderá ser vedado pelo concessionário.

[...] Nos termos do caderno de encargos do concurso lançado no Verão passado, o concessionário terá o direito de explorar “uma unidade hoteleira de pequena/média dimensão” e “de cariz bucólico” com um total de 46 quartos e nove bungalows no perímetro da Quinta da Pimenteira, onde existe há muitos anos um viveiro de plantas da autarquia, muito perto do viaduto Duarte Pacheco. Este é o principal espaço cuja concessão foi aprovada, mas a MCO II ficará também com o Moinho do Penedo e zona anexas, incluindo os campos de básquete ali instalados há uma dezena de anos, e ainda com a chamada “Casa do Presidente” e duas antigas casas actualmente abandonadas.[...]»

1 comentário:

Cabrita disse...

Boa tarde.

Há uma petição a circular para tentar acabar com este disparate.

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76091

Agradece-se a participação a quem se identificar com o objecto de preservar um equipamento desportivo público, onde todos podem jogar.

Cumprimentos.