Aqui temos uma obra exemplar. Uma ideia clara, com desenho simples, uma obra bem executada. E o Mestre Siza dá uma lição de maturidade e inteligência com o uso extensivo da calçada portuguesa... Obrigado, Arquitecto Siza!
PS: Como não teriamos ficado bem mais bem servidos se o projecto da Praça do Comércio tivesse sido entregue a Siza...
7 comentários:
Só é pena a vasta extensão de paredes lisas e pintadas, numa zona tão afectada pelo vandalismo de tags e grafitties não tarda nada e está uma lástima. Deveria-se ter pensado em azulejos ou trepadeiras para contornar esta questão.
O Terreiro do Paço e a "praia" da Ribeira da Naus, mais as "namoradeiras" destruídas, mais o seu empedrado negro, mais a miserável faixa de trânsito, a pontinha horrorosamente barulhenta e uns "relvados" onde ainda não vi ninguém fazer reportagens sobre a necessidade de protecção solar...
O monumento ganhou uma dimensão inusitada. Extraordinário. A visão do Elevador é surpreendente, idem para a do casario. É , porventura, um dos pontos de visita obrigatória em Lisboa. Há caldeiras nalguns pontos para plantas. Veremos se o futuro concessionário estará à altura da dignidade do espaço e não inundará a área com máquinas de refresco, cadeiras de plástico e guardas-sol de várias marcas e muito coloridos.
Obrigado Siza não: o Siza foi pago (provavelmente muito bem) pelo trabalho.
Obrigado aos 20-30% de portugueses que pagam impostos e que vão pagar com juros.
(que o Siza foi pago com dinheiro emprestado)
Agradecer ao semi-Deus Siza ????
Ridículo e até contra o livre pensamento !
Este projeto é absolutamente vulgar, um 3 em escala de 1 a 5.
Ou estarão a agradecer pelo Siza não ter destruído algum monumento, como a Muralha Fernandina de 1382 e de ter conspurcado a paisagem da colina do Chiado com um enorme prédio-bunker, forrado a azulejos de casa de banho ??
Ou de termos o Armazém dos Coches, TROCADO em negociata intergovernamental com o Museu do Siza em Porto Alegre, no Brasil ? ?
Siza é um GÉNIO para o negócio, que até nem precisa de pagar aos estagiários ... e um génio da disfuncionalidade, ou melhor de imóveis antifuncionalidade portuguesa, de costas para a Rua, sem o elegante e térmico telhado, sem cantarias, sem encanto, sem contraste e cor, ou melhor, da cor da tristeza ...
Não é permitida a crítica à arquitetura em Portugal, estamos em plena Idade das Trevas ...
Subscrevo a 100% o comentário do anónimo das 2:31!
Eu não subscrevo nem a 0%.
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