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03/08/2017

Evento "Não queremos o La Gondola demolido!" (via Grupo Facebook "Vizinhos das Avenidas Novas") - Domingo - 18 Horas



«Vamos simplesmente aparecer no La Gondola, mostrar a nossa solidariedade e vontade de não o deixar demolir. Estar com a Júlia e beber um cafezinho. Aproveitar os últimos momentos do "irrepetível" oásis!!!

Entre as 18h e as 19h, apareçam!

Avenida de Berna, nº 41»

02/08/2017

Salvem a Gondola!


Miguel Esteves Cardoso, in Público (2.8.2017)

«Querem demolir o restaurante Gondola. Como é que é possível? Como é que Lisboa passa sem aquela casa? Onde é que Lisboa tem outra esplanada como aquela, tão linda, tão fresca?

Não é pelas memórias. As memórias são muitas, mas tem sorte quem as tem. Não, a Gondola tem de ficar aberta para as pessoas que nunca lá foram, incluindo as que ainda não nasceram.

A Gondola é uma ilha de campo no meio da cidade. Entra-se na esplanada e foge-se do calor, do cimento e do agora. Não é como um sonho, porque os sonhos são fugidios e na Gondola podemos sentar-nos e sermos atendidos como se tivéssemos voltado a uma casa de onde nunca deveríamos ter saído.

Toda a gente gosta de ir �� Gondola. Graças à admirável Júlia Ribeiro têm sido mantidas as meigas tradições de hospitabilidade, simpatia, carinho e preocupação.

Ir à Gondola sempre foi uma recompensa ou uma consolação. Vai-se quando há más notícias, ou quando a vida ameaça entornar-se. Cai-se lá quando se precisa duma certeza, dum pequeno mundo que não muda, apesar de o outro, maior, não fazer outra coisa.

Vai-se lá pela mão dum pai, quando nos quer mostrar um segredo, levam-se lá as filhas e os netos. Namora-se lá. Conspira-se lá. Uma vez almocei lá com um espião americano. Estava tudo em mangas de camisa. Era Agosto, como agora. Os casacos pendurados dançavam e o gelo mexia-se à volta das garrafas de vinho.

O Montepio é uma excelente instituição e Fernando Medina tem sido um excelente presidente da câmara. Por favor, deixem a Gondola como está!»

16/07/2017

Pois é, se ninguém travar o Montepio e a CML a Gôndola vai abaixo ...


© coisas [in]fungíveis

«Praça de Espanha, em Lisboa
Posted on Julho 14, 2017 by coisasinfungveis


[...]

Praça: s. f., lugar público e amplo geralmente rodeado de edifícios e onde desembocam várias ruas; largo; rossio.

Praça (de Espanha): espaço urbano desarticulado e desconexo para a qual o Município elabora sucessivos planos que não conclui, mas vai parcialmente executando, ao mesmo tempo que o aproveita para resolver necessidades circunstanciais.

Um acaso da vida que proporcionou o encontro com a proprietária do Restaurante La Gondola, levou-me a querer saber um pouco mais sobre esse edifício no final da Avenida de Berna, cuja demolição é o destino provável, e, por extensão, sobre a Praça de Espanha.

O restaurante fica no atual número 64 da avenida que já foi Rua Martinho Guimarães[1], e passou a Rua de Berne, logo em novembro de 1910 em homenagem a uma das três cidades europeias que à data eram capitais de uma república (Berna, Paris e, desde 5 de outubro desse ano, Lisboa)[2].

O projeto do edifício será de 1928 e o seu autor o construtor Júlio Salustiano (?) Rodrigues[3]. Em 1929, na sequência do parecer do Conselho de Arte e Arquitetura da Câmara Municipal de Lisboa, o desenho da fachada principal foi alterado e substituído por este:

© Arquivo Municipal de Lisboa, Obra n.º 33604, processo n.º 9523/SEC/PG/1928, fl. 14 [...]»