No sábado tive oportunidade de ir ao Centro Comercial, e reparei (depois comprovei com mais detalhe no blog) que o abate das árvores já é um facto consumado, e hoje verifiquei que no espaço do jardim (logo a seguir à saída do túnel da Av. João XXI) andavam por lá uns operários da CME, o que me levantou algumas questões…
Apesar do mau estado de muitos dos jardins de Lisboa, sucede por vezes a existência de contratos de manutenção com empresas privadas, que tratam dos espaços verdes (relva, plantas árvores), ficando os restantes equipamentos do jardim (bancos, caminhos, outro mobiliário) e a limpeza ao abandono.
Perto de minha casa há um exemplo semelhante – o Miradouro/estacionamento do Monte Agudo, apesar do estado lastimável em que se encontram os bancos, a pérgola e o painel de azulejos com a vista da cidade (na altura da construção) continua a receber a visita de um jardineiro que executa as tarefas inerentes à sua função, ficando a recolha de lixo e a recuperação do espaço à espera de melhores dias. A empresa a quem foi adjudicada este contrato se chama Plantiagro (que ficou responsável pelo jardim Constantino, Cesário Cerde e Henrique Lopes de Mendonça), ficando por saber o que ganha a CML em não manter ela própria estes espaços.
Perante este tipo de situações as minhas dúvidas são:
§ Quais os critérios da CML para a manutenção de um espaço verde – é a simples contratação de "jardineiros" em outsourcing, ou a visita de funcionários?
§ Qual o papel destas empresas de outsourcing: são meros executantes, ou têm mais competências ao nível da decisão?
§ Sabe se existe um levantamento destes contratos?
§ No caso concreto do Campo Pequeno, se as árvores estavam em condições estamos perante um caso de manifesta incompetência dos serviços da CML (ou de quem lhe efectua a recomendação), ou de uma atitude mais "duvidosa", relacionada com a gestão de terceiros?
Nuno Valença
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1 comentário:
Caros,
depois do que ouvi ontem na declaração do Presidente Carmona... tudo, quase tudo está explicado nesta Câmara. É pura ignorância e incompetência e irresponsabilidade.
Um conselho ao Sr. Presidente: quando regressar a Inglaterra para ver "motos antigas" aproveite e vá ver como se vive na capital, Londres. Vá passear pelos seus jardins, imensos e belos jardins, veja as árvores nas ruas, nos passeios, e veja com muita atenção como os cidadãos vivem, faça chuva ou faça sol, a sua cidade. Lá nunca seria possivel ao Sr. Presidente Carmona cometer e permitir tantos erros em tão pouco tempo.
E na próxima declaração que fizer, por favor, se ainda respeita quem o elegeu, enumere também o que está errado, todos erros cometidos e não se desculpe com questões políticas, sim? Somos responsáveis pelos nossos actos. No fim de cada história, SOMOS TODOS SEMPRE INDEPENDENTES.
Francisco Costa
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