Nestes dias conturbados da EPUL, foi interessante poder voltar - por via de mão amiga - aos tempos iniciais da empresa. Não para elogiar a hipocrisia dos seus fundadores, todos próceres do regime ditatorial. Nesse ano fui enviado para Mafra, depois Lamego, depois Cabinda- como querem que não fale contra esta rapaziada? Volto à EPUL. Quero apenas que saiba que esta cerimónia, aí reproduzida nas fotos, existiu e que nela foi dito e quero aqui repetir que a EPUL não podia e não pode ser negócio. Está tudo aí nessas duas páginas da «Revista Municipal» daqueles idos de 1971.
Por favor, amplie para ler (dois cliques sobre a imagem).
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Veja aqui alguns dados disponíveis sobre a empresa (faço-lhe notar que o Conselho de Administração já foi alterado).
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Agora, os dias de hoje. Os recortes que seguem são das últimas 24 horas:
Caso EPUL: Fontão expõe alegada violação de segredo de justiça ao Conselho Superior de Magistratura - Fonte: Agência LUSA - Publicado há 50 minutos: ...Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que deu razão...ex-vereadores da Câmara de Lisboa Fontão de Carvalho e...a gestores da empresa municipal de urbanização. O acórdão...administrador da empresa municipal. "Disse para tratarem...Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) disse quarta-feira...
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3 comentários:
Fontão de Carvalho que foi vereador das finanças da coligação PCP-PS, é bom não esquecer.
”Dentro da Empresa só poderão ter lugar os úteis, muito qualificados, tão poucos quanto os estritamente necessários, dedicados, eficientes,.......”
Parece que saiu tudo ao contrário das declarações deste senhor? Mas infelizmente esta herança continua bem enraizada entre nós.....palavras bonitas para a mentira hipócrita e descarada.
JA
Na altura como hoje, a hipocrisia e a máfia estão na ordem do dia. Nada mudou.
Vou traduzir: EPUL = empresa que distribui casas baratas apenas para amigos ou pessoas que estejam interessadas a dar bons presentes a funcionários da empresa.
Hoje, as bases para que estes princípios se perpetuem continuam bem sólidos: o Zé em acordo de coligação prometeu que os novos empreendimentos deverão conter uma percentagem de casas a baixo preço. Só para os amigos claro. O cidadão normal continua a pagar a diferença do preço.
Viva a máfia
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