Os
moradores da Rua D. Filipa de Vilhena foram surpreendidos no início de Agosto
do corrente ano com obras em toda a extensão da sua rua, obras essas que,
segundo conseguimos apurar em reuniões com o Exmo. Sr. Vereador da Mobilidade
da CML, Prof. Nunes da Silva e que eram do conhecimento da Exma. Sra.
Presidente do Executivo da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, se
destinam a colocar esta artéria com dois sentidos de circulação.
Também
os moradores da Av. João Crisóstomo viram na mesma altura os seus piores receios
transformados em certeza: a introdução de circulação nos dois sentidos,
reservada principalmente para transportes públicos, leia-se autocarros.
Os
moradores tomaram conhecimento destas alterações de trânsito, através de um
comunicado do Sr. Vereador Nunes da Silva, que apesar do tamanho, muito deixa
por dizer além de estar cheio de contradições, levantar muitas dúvidas aos
moradores e ser omisso em muitas matérias.
No
entanto este comunicado, nunca foi distribuído a todos os moradores, tendo a Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima se remetido a colocá-lo nas suas vitrinas. Houve uma tentativa clara de não informar devidamente todos os
moradores, como teria sido desejável e correcto, pois tudo tem sido
feito nas costas dos mesmos.
Segundo
o comunicado "O sistema de vias
principais de distribuição local é composto pela Av. João Crisóstomo (que
passará a ter dois sentidos de circulação), (...) e por um conjunto de
perpendiculares formado pela Av. 5 de Outubro, Av. dos Defensores de Chaves e o
eixo formado pelas ruas D. Estefânia/D. Filipa de Vilhena/Arco do Cego, as
quais assegurarão sempre os dois sentidos de circulação (...). Será também
nestes eixos que se concentrará a oferta de transportes colectivos."
Mas
o documento afirma ainda que entre outras, esta alteração "liberta o interior desta zona da cidade do
tráfego de atravessamento, como se espera diminuir a intensidade de tráfego e a
velocidade de circulação nas ruas com maior número de actividades no
rés-do-chão dos edifícios e maior densidade residencial, como são os casos da
Av. João Crisóstomo, a Av. dos Defensores de Chaves e a R. D, Filipa de Vilhena.
Por outro lado, (...) permitirá ainda aumentar e disciplinar o estacionamento
na via pública em todas estas ruas de carácter mais local, ao mesmo tempo que
se assegura uma melhor continuidade dos percursos pedonais e o reforço da sua
arborização.
Há
aqui algo mal explicado ou propositadamente ocultado. Como é que se liberta a Av. João
Crisóstomo e a R. D. Filipa de Vilhena do tráfego de atravessamento e se
diminui a intensidade de tráfego e ao mesmo tempo se passam estas artérias a
vias de dois sentidos, em que além do trânsito ligeiro ainda se vão
sobrecarregar com autocarros e outros transportes públicos?
O
Vereador Nunes da Silva refere ainda o cuidado que é dado à protecção das
árvores e do espaço verde em geral: "reintrodução
das alamedas arborizadas, que foram, durante décadas, uma das marcas
características das “Avenidas Novas”, "reforço da…arborização". E
relativamente à intervenção na Rua Filipa de Vilhena é mesmo afirmado que
"de modo a não se ter de cortar as
árvores (...), encarecendo a obra (...) para além dos inconvenientes que o
abate de árvores sempre acarretam."
Mas
sobre as árvores hoje existentes na Av. João Crisóstomo, nem uma palavra é
dito. Nada!!!
Mais,
é afirmado que a Av. João Crisóstomo "vai
ficar com mais 100 lugares de estacionamento, será uma via local, vai ter um
separador ao meio que possibilite o estacionamento alternado conforme na Elias
Garcia..."
Havendo
alternativas válidas, não é nunca explicado pelo Sr. Vereador Nunes da Silva a
razão para colocar autocarros nos sentidos da Avenida João Crisóstomo, uma
artéria que começa numas escadas e acaba num muro, fazendo com que os
autocarros tenham que andar aos “SSS”.
Vemos
também que na Avenida António José de Almeida já foram subtraídos diversos
lugares de estacionamento, quer no cruzamento com a Rua D. Filipa de Vilhena,
quer em frente à entrada da INCM por imposição da transferência da paragem da
Carris para essa artéria, sendo que os cerca de dez lugares de estacionamento
não foram adicionados em mais lado nenhum.
Por
outro lado, falta esclarecer qual é a forma que a CML irá determinar para o
término da Rua D. Filipa de Vilhena, na confluência com as ruas do Arco do Cego
e Visconde de Valmor, uma vez que, clara e inequivocamente, está em causa a
segurança de quem circulará nessa confluência, peões e automobilistas. Se
analisarmos bem este cruzamento de ruas verificamos que o mesmo, neste momento,
não é mais que uma “chicane” que irá estrangular quem queira, vindo da Rua D.
Filipa de Vilhena, virar à direita para a Rua do Arco do Cego ou em direcção ao
Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre. O mesmo se coloca para quem
circula da Rua do Arco do Cego em direcção à Filipa de Vilhena que nesta
altura, apenas com um sentido de trânsito, já se verificam estrangulamentos,
principalmente quando transitam veículos pesados de mercadorias e de
passageiros.
Outra
questão por esclarecer diz respeito ao trânsito de viaturas pesadas de
mercadorias na Filipa de Vilhena e a forma como as mesmas poderão aceder às
descargas para as superfícies comerciais aí existentes. Actualmente, e como a
rua apenas possuí um sentido, as viaturas estacionam junto aos supermercados e
descarregam tranquilamente. Saliento que os três supermercados aí existentes
situam-se no lado nascente da rua o que, com a abertura do segundo sentido de
circulação, e a manterem-se as condições actuais, irá causar estrangulamentos
de trânsito enormes numa das faixas de rodagem, e o mesmo se passará com os
acessos a garagens particulares e comerciais, que apenas existem do mesmo lado
nascente da rua.
Tudo
isto merece uma melhor explicação da CML, até para que não se lancem dúvidas e
boatos sobre o que realmente vai acontecer nestas artérias. E se como parece e
é dito "as pessoas irão apreciar a
melhoria do ambiente urbano e da segurança que estas obras, e as que se
seguirão, irão proporcionar", então explique-se ao pormenor tudo, mas
realmente tudo, o que têm em mente para estas artérias e mostrem de forma
aberta e transparente os projectos das obras e não apenas simples esquemas
viários, com os quais há mais de um ano, andam a enganar os moradores.
Uma
coisa parece certa: na Avenida João Crisóstomo, não se vê como é que se colocam
2 sentidos de trânsito, incluindo autocarros, se aumenta o estacionamento, se
coloca um separador central com estacionamento, se reforça a arborização e
aparentemente não se reduzem os passeios e não se abatem árvores nesta avenida.
Na Rua D. Filipa de Vilhena iremos assistir diariamente ao caos de trânsito
provocado pelos obstáculos que irão surgir nos dois sentidos de circulação
pondo em causa a segurança de pessoas e bens. Tudo isto ao mesmo tempo, não é
possível de certeza!
Quanto
à saúde dos fregueses gostaríamos de saber se a Câmara e as Juntas de Freguesia
tem noção do aumento de carga de emissões de CO2, de ruído e vibrações que estas
alterações de trânsito vão trazer junto dos moradores? Numa altura em que se
fala cada vez mais na desertificação dos grandes centros urbanos, uma alteração
deste calibre numa zona que é considerada residencial por excelência vai com
certeza provocar uma drástica diminuição da qualidade de vida dos residentes
nas artérias que estão a ser redesenhadas e, por conseguinte, poderá levar a
uma diminuição dos residentes nessas mesmas artérias.
Os
moradores, mas também os comerciantes e todos aqueles que trabalham nestas artérias,
estão naturalmente preocupados com a sua segurança e com a sua saúde e aproveitando
as Assembleias de Freguesia de São João de Deus e de Nossa Senhora de Fátima,
que se realizam esta quinta-feira dia 29 de Setembro, pedem aos Autarcas dessas
Freguesias (Juntas e Assembleias de Freguesias), para os ouvirem e representa-los
junto da CML nestas suas preocupações.
Todos
aqueles que se identificam com estas preocupações, podem e devem participar nas
referidas Assembleias de Freguesia, que nos termos da Lei são públicas,
intervindo e manifestando a sua revolta.
16 comentários:
Estas atitudes mostram o comportamento errático do vereador Nunes da Silva apoiado pelo seu colega Manuel Salgado.
As alterações ao trânsito são patéticas e académicas, vivem no mundo da experiência. Dá vontade de perguntar a quem serve a desvalorização económica da João Crisóstomo?
Não percebo esta indignação dos moradores. Então ficarão com uma rua onde apenas moradores e transporte públicos terão acesso, e em ambos os sentidos. Será que perferem os actuais milhares de carros a circular nestas ruas em vez de apenas algumas centenas de autocarros e taxis e trafego local? Será que não entendem que com esta solução ganham qualidade de vida, de ar, de ruído, pois é eliminado o trafego de atravessamento?
No modelo proposto o tráfego de atravesamento passa todo para Duque Ávila e Miguel Bombarda, uma em cada sentido e com passeios bem mais largos.
Não percebo os critérios e os gostos de quem se indigna com esta melhoria óbvia.
Mas qual "desvalorização económica da João Crisóstomo"???
A Avenida ficará bem mais calma e agradável... o comércio de rua ficará com melhores condições. Melhor que isto só torná-la pedonal mas aí pressumo que os moradores preferissem deitar fogo à sua própria rua...
Ao Pedro:
Quando tiver que atravessar as ruas com diversos sentidos e carros a virem de várias direcções e verde para si e verde para eles,
Quando quiser atravessar ruas com todos os sentidos possíveis e que nem sequer semáforos vão ter,
Quando vir o tráfego na hora de ponta da Defensores de Chaves desviar-se para a Dona Filipa de Vilhena
E quando experimentar isto com uma venda nos olhos ou com dificuldades de locomoção ou como se tivesse doze anos ou como se tivesse setenta anos,
Verá a idiotice dos seus comentários.
Isto, claro, se os seus comentários forem de boa-fé e não provierem de nenhum gabinete de comunicação de algum vereador...
Meu caro Pedro,
Julgo que não está a ver bem a situação, quer na João Crisóstomo quer na Filipa de Vilhena, pois estas vias não ficam reservadas exclusivamente a transportes público e transito local.
O que é dito é que " Será nestes eixos que se concentrará a oferta de transportes públicos", e que portanto todo o restante transito poderá continuar a circular nestas artérias.
Por outro lado, só o colocar dois sentidos de transito, fará com que o transito de transportes público duplique, nessas artérias.
Mais, para transformar a João Crisóstomo em 2 sentidos e com uma placa de estacionamento central, é obrigatório reduzir os passeios, abater as árvores que não devem ter ainda 20 anos. Ou seja, obras e mais obras, numa zona que está em obras há mais de 7 anos.
E para quê? Apenas para obrigar os autocarros que vêm de S. Sebastião/Campolide a andarem às voltas, até chegarem à Rovisco Pais, quando se seguissem em frente pela D. de Ávila, reduziriam em muito o tempo nesse percurso.
Não é dada uma única justificação para estas alterações. É apenas "um quero posso e mando" do Sr. vereador Nunes da Silva e do "Zé", que há muito deixou de fazer falta em Lisboa, se é que algum dia fez alguma falta.
Paulo Lopes
Mas é óbvio que o leitor e comentador Pedro não percebe como o trânsito, atravessamento e cruzamentos destas ruas com 2 sentidos, sendo a D. Filipa de Vilhena estreira vai ficar. Caótico! Caro Senhor. Simplesmente caótico, disfuncional, perigoso para atravessamentos, etc., etc.
Poderá ser mto útil ao dono da obra que deverá ser o mesmo que vai fazer (não sabemos quando)as obras do pq estacionamento da Alves Redol e mais tarde da Defensores de Chaves. Dois parques de estacionamento que distam, entre si, 300m? A quem querem deitar poeira para os olhos?
Como Paulo Lopes disse, a afirmação de Pedro só pode ser feita pq não conhece a situação. As ruas vão ficar com um trânsito caótico, um atravessamento perigoso, uma aumento de emissões de C02 e ruído exponenciais e un cruzamentos que ninguém ainda percebeu como serão realizados no término da R. D. Filipa de Vilhena. Na Josão Crisóstomo, como diz Paulo Lopes os autocarros vão andar aos SSS entre a escadaria to técnico e o muro dos jardins da Gulbenkian. Isto só pode interessar não aos moradores residentes mas sim ao dono da obra que deve ser o mesmo que fará (um dia!) o pq estacionamento da Alves redol e 300m metros abaixo o da Defensores de Chaves - com o aval da Câmara Muncipal de Lisboa. Grave, mto grave e não queiram deitar-nos poeira para os olhos
E já agora: não é a CML que está sem dinheiro para os seus compromissos normais, a mesma que agora está a gastar este dinheiro todo??? E quanto dinheiro???
E qual a razão pela qual um vereador como o sr. Nunes da Silva até aparece EM PESSOA numa obra aparentemente secundária, que se realiza numa rua aparentemente local?
Porquê este empenho tãoooo pessoal?
Porquê esta pressa inusitada???
O que se esconde atrás de tudo isto???
Sugestões?
Eu gostaria de saber a quem servem estas obras megalómanas, nomeadamente: ciclovia, parques de estacionamento do IST e da Av. Defensores de Chaves (com distância de 300 m um do outro!) numa altura em que o País está em contenção e de "tanga", em que a CML DEVERIA estar em contenção e NÃO ESTARÁ TAMBÉM DE TANGA???
Não será suficiente o caos financeiro em que o Vereador Sá Fernandes nos pôs com o embargo do Túnel do Marquês? Ninguém pára este senhor que é o mentor, com um custo brutal, de uma ciclovia que está "às moscas" e que é o motivo que leva a esta alteração aberrante nas artérias em causa?
Como é possivel que o Vereador Nunes da Silva, em 11 de Agosto numa reunião na Junta de Freg. S. João de Deus, ainda não se tinha apercebido como finalizaria a Rua D. Filipa de Vilhena junto à Visconde Valmor??
Quando os fregueses o questionaram sobre esse "pequeno GRANDE" pormenor, sugeriu na hora ..."possivelmente uma rotunda" !!!!!
Ninguém para esta prepotência dos vários vereadores?
Ninguém vê as consequências gravíssimas que vão causar no trânsito que irão abranger 2/3 freguesias, S.Sebastião, Fátima e S.João de Deus?
Boa tarde,
Caro Pedro, acho que das duas uma. Ou trabalha na CML sentado atrás de uma secretária e ao final do dia vai para o Restelo ou outra zona da cidade, ou então não mora de todo em Lisboa.
O trânsito irá aumentar para o dobro ou triplo em artérias da cidade sem condições para comportar esse mesmo aumento. Iremos assistir a uma diminuição da qualidade de vida dos residentes, a uma diminuição dos lugares de estacionamento, logo mau para o comércio local, e, também, iremos assistir a um aumento da insegurança de pessoas e bens.
O final da Rua D. Filipa de Vilhena, no cruzamento com as ruas do Arco do Cego e Visconde de Valmor é disso exemplo. Em hora de ponta tente atravessar a passadeira aí existente, ou melhor, tente fazer as manobras de mudança de direcção. É um desafio que lhe deixo.
Pedro, está a trabalhar para ou ao serviço dos "barões" da CML? Só por essa razão não poderá entender a nossa indignação!
1. Como é possível que se façam obras "em cima do joelho" como esta que tantos transtornos e atrapalhações vão causar aos moradores e não só, nesta zona da cidade? Na reunião de 11 Agosto havida na Junta de S.João de Deus com o vereador Nunes da Silva, mostrou-nos que não fazia ideia como se iria processar o escoamento de trânsito no final da R. Filipa de Vilhena junto à Visconde Valmor. No mesmo momento e por um rasgo iluminado, sugeriu que se fizesse uma rotunda!!!!!
2. Porque se constroem 2 parques de estacionamento, IST e Av.Defensores de Chaves (com 300m de distância um do outro), quando neste momento AINDA existe estacionamento suficiente à superficie? Quem estará a ganhar com estes negócios ????
3. Como é possivel não se ter divulgado convenientemente as 2 ou 3 freguesias envolvidas (S.Seb/Fátima/S.João de Deus) quando estas alterações vão ter um enorme impacto negativo para esta zona da cidade? Porque a razão de esconder???
4. Como é possivel fazer-se obras megalómanas como a ciclovia (do grande ilumiário Zé Sá Fernandes) quando o País está em grande contenção e sem dinheiro? e quando a CML deveria estar em grande contenção e não terá dinheiro ????
5. Não basta já a atitude do iluminário Zé Sá Fernandes de embargar o túnel do Marquês que nos está a custar milhões, e ainda continuar a desbaratar o pouco dinheiro que é nosso?????
BASTA PARAR POUCOS MINUTOS NESTA ZONA VER O QUE ESTÃO A PLANEAR PARA PERCEBER QUE É UMA PERFEITA LOUCURA!!!
NÃO PODEMOS MAIS COM ESTA PREPOTÊNCIA DA CML E SEUS VEREADORES AUTISTAS !!!!!
BASTA!
Obrigado a todos pelas respostas e pelos esclarecimentos, mesmo aos que optaram pelo insulto anónimo ("verá a ideotice dos seus comentários" ; "Pedro, está a trabalhar para ou ao serviço dos "barões" da CML?"...
Verifico que os mesmos que se indignam pela reconversão da zona também contestam os passeios alargados na Duque D'Ávila e até a ciclovia. Estranho no mínimo...
Compreendo que há situações que devem ser acauteladas como a questão da mudança de 1 sentido para 2 mas acho que não estão a ver o mais óbvio: com o desenho proposto o tráfego será maioritariamente canalizado para a Duque de Ávila (Oeste - Este) e para a Miguel Bombarda (Este - Oeste). A João Crisóstomo naturalmente verá reduzido fortemente o volume de tráfego, deixando de ser de passagem para local e para transportes públicos.
Pode ser uma questão de gostos mas eu prefiro a minha rua com 2 sentidos apenas para tráfego local (embora sem restrição ao tráfego geral) e com umas dezenas de autocarros por dia do que uma rua de sentido único com milhares de automóveis a circular de passagem...
PS: sou apenas um cidadão de Lisboa, não da zona em concreto, mas que tem uma opinião bastante positiva relativamente à proposta da CML. E não altero a minha opinião só porque anónimos a contestam de forma agressiva e pouco educada.
Numa zona como a nossa NÃO HÁ TRÂNSITO local onde quer que haja duas vias que permitam fugir aos engarrafamentos das avenidas e ruas do costume.
Na Rua Dona Filipa de Vilhena, o problema não são apenas as duas vias, é em especial haver uma via na direcção do Campo Pequeno, o qual transforma aquela rua numa via rápida desde a Estefânia praticamente até à Defensores de Chaves e ao Campo Pequeno.
E todas estas ruas passam a ter TODOS os sentidos possíveis, de modo que NUNCA os peões conseguirão atravessar as passadeiras com segurança e com tranquilidade como sempre o fizeram até hoje.
Se na sequência destas alterações idiotas (sim, IDIOTAS!) houver acidentes com feridos ou mortos, os vereadores Nunes da Silva e Sá Fernandes ficarão associados.
E prontos, discuta lá a agressividade dos comentários, se não tiver mais nada de útil para escrever ou que lhe mandem escrever.
Plenamente d'acordo com as preocupações, legitimas, da Assoc. de Moradores das Avªs. Novas.
As nossas ruas vão tornar-se muito mais perigosas.
Os autocarros vão ter muitas dificuldades em "serpentear" de umas ruas para as outras sem saírem da sua "mão".
Os autocarros deverão preferencialmente, cicular nas ruas
que albergam o metropolitano para tornar mais fácil a sua interligação.
Penso que chegou a hora de todos os moradores se unirem e dizer,
BASTA !!!!!!!!!!!!!!!!
Queria só deixar uma achega, para além do que já foi escrito: Se considerarmos um plano mais alargado de uma rede municipal de transportes, tem algum sentido existir a entrada para o metro na Duque de Avila, e as paragens dos autocarros serem na Av. João Crisostomo? Em dias de chuva, frio ou de muito calor, tem sentido obrigar os utentes dos transportes publicos a sair dos autocarros na Av. João Crisostomo e terem de caminhar um quarteirão para entrar no metro? E vice-versa, a sair do metro, e caminharem um quarteirão para apanhar o autocarro?
Maria Costa,
Como moradora não posso concordar que uma zona tão nobre de Lisboa,esteja a ser transformada,mas para pior...
Realmente não faz sentido que havendo uma saída de Metro na Avenida Duque de Ávila,nos mudem paragens de Autocarros para a Av.João Crisóstomo,onde nem há condições para a quantidades de pessoas que utilizam diáriamente os inúmeros autocarros.
Não seria muito mais lógico as paragens regressarem à Avenida Duque de Ávila,até já todos estavamos habituados além de facilitarem a ligação com o Metropolitano.NÃO CONCORDA Sr.Vereador???
E o inverso através da Avenida Miguel Bombarda,que por sina é uma Avenida bastante larga,e até tem um passeio bastante largo e um jardim que faz uma barreira ao RUÍDO (dos transportes Públicos),para que os moradores possam ter direito ao seu descanso.
Não se esqueça que existe a lei do RUÍDO.
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