Comunicado
A Situação da Escola Marqueses de Távora é da responsabilidade exclusiva da Câmara Municipal de Lisboa
Vieram a público, nos últimos dias, notícias dando conta da instalação dos alunos da Escola Marqueses de Távora em contentores instalados no quartel dos Bombeiros da Graça.
No desenvolvimento destas notícias a Câmara Municipal de Lisboa declara, através do seu vereador Manuel Brito, ter optado por esta solução, de forma apressada, por terem ficado inviabilizadas as negociações com a Voz do Operário, cuja contra-proposta teriam recebido em finais de Agosto.
Cumpre esclarecer que não só a afirmação não corresponde de todo aos factos, como distorce completamente a realidade.
Devido ao estado degradado em que se encontrava o edifício da Escola oficina N.º1, no
Largo da Graça, onde funcionava a Escola Marqueses de Távora, a CML contactou a Voz do Operário em 2010 para que esta instituição pudesse receber esta escola nas suas instalações a troco de uma compensação financeira, tal como anteriormente havia feito em relação a outras escolas oficiais, tal como a Escola n.º 4, acrescida do custo da alimentação aos alunos.
A Voz do Operário apresentou à Câmara as suas condições, em tudo idênticas às que vigoravam anteriormente, já no tempo da presidência do Dr. Santana Lopes. Apesar dos anos passados e da inflação, nenhum aumento foi proposto à CML.
A Câmara, ainda que nada tivesse respondido, assumiu o espaço em Julho de 2010 e aí instalou a Escola Marqueses de Távora. De então para cá nunca a Câmara Municipal de Lisboa pagou qualquer importância pela utilização das instalações da Voz do Operário, nem tão pouco nos pagou as refeições (almoço e lanche) que diariamente fornecemos aquelas crianças.
Depois de várias promessas de pagamento, da divida vencida e referente ao ano lectivo que terminou, feitas aos membros da Direcção, quer por parte do Vereador Manuel Brito, quer pelo próprio Presidente da Câmara, a Voz do Operário foi confrontada em Julho deste ano com a afirmação de que o valor proposto era considerado excessivo pela CML – ainda que fosse transcorrido um ano – propondo esta entidade um valor substancialmente menor como compensação pelo uso das instalações e pelas refeições, colocando a Voz do Operário na situação de financiador da Câmara Municipal, com a agravante de nem sequer ser pago na totalidade, mas em tranches a dividir por dois anos letivos.
Em princípio de Agosto a Voz comunicou à Câmara Municipal de Lisboa a sua discordância com o teor desta proposta, recordando que a manutenção da Escola Marqueses de Távora nas suas instalações havia já criado encargos à nossa instituição e que começavam a colocar em causa o seu funcionamento de tesouraria, tendo originado a situação de salários em atraso, a qual ainda não foi totalmente regularizada.
A Câmara Municipal de Lisboa comunicou à Voz do Operário através de telefonema de um dos seus assessores, pois nem tiveram ainda a dignidade de formular oficialmente a decisão, e, já na segunda semana de Setembro, informaram os pais dos alunos da Escola Marqueses de Távora, que esta escola passaria a funcionar nos referidos contentores nas instalações dos Bombeiros Sapadores da Graça.
A Câmara Municipal de Lisboa não pode afirmar que não foi informada em devido tempo da posição da Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário, nem pode tentar eximir-se às suas responsabilidades na situação, uma vez que apenas a sua recusa em pagar o que tacitamente acordara e a tentativa de alterar esse acordo afirmando depois de terminado o ano lectivo que não aceitaria a proposta que lhe havia sido transmitida um ano antes, são as responsáveis pela inviabilidade e insustentabilidade da permanência da Escola Marqueses de Távora nas instalações d’A Voz.
A Voz do Operário fica, desde já, disponível para, quer perante os encarregados de Educação quer perante a Comunicação Social, comprovar tudo o que acima è referido.
No desenvolvimento destas notícias a Câmara Municipal de Lisboa declara, através do seu vereador Manuel Brito, ter optado por esta solução, de forma apressada, por terem ficado inviabilizadas as negociações com a Voz do Operário, cuja contra-proposta teriam recebido em finais de Agosto.
Cumpre esclarecer que não só a afirmação não corresponde de todo aos factos, como distorce completamente a realidade.
Devido ao estado degradado em que se encontrava o edifício da Escola oficina N.º1, no
Largo da Graça, onde funcionava a Escola Marqueses de Távora, a CML contactou a Voz do Operário em 2010 para que esta instituição pudesse receber esta escola nas suas instalações a troco de uma compensação financeira, tal como anteriormente havia feito em relação a outras escolas oficiais, tal como a Escola n.º 4, acrescida do custo da alimentação aos alunos.
A Voz do Operário apresentou à Câmara as suas condições, em tudo idênticas às que vigoravam anteriormente, já no tempo da presidência do Dr. Santana Lopes. Apesar dos anos passados e da inflação, nenhum aumento foi proposto à CML.
A Câmara, ainda que nada tivesse respondido, assumiu o espaço em Julho de 2010 e aí instalou a Escola Marqueses de Távora. De então para cá nunca a Câmara Municipal de Lisboa pagou qualquer importância pela utilização das instalações da Voz do Operário, nem tão pouco nos pagou as refeições (almoço e lanche) que diariamente fornecemos aquelas crianças.
Depois de várias promessas de pagamento, da divida vencida e referente ao ano lectivo que terminou, feitas aos membros da Direcção, quer por parte do Vereador Manuel Brito, quer pelo próprio Presidente da Câmara, a Voz do Operário foi confrontada em Julho deste ano com a afirmação de que o valor proposto era considerado excessivo pela CML – ainda que fosse transcorrido um ano – propondo esta entidade um valor substancialmente menor como compensação pelo uso das instalações e pelas refeições, colocando a Voz do Operário na situação de financiador da Câmara Municipal, com a agravante de nem sequer ser pago na totalidade, mas em tranches a dividir por dois anos letivos.
Em princípio de Agosto a Voz comunicou à Câmara Municipal de Lisboa a sua discordância com o teor desta proposta, recordando que a manutenção da Escola Marqueses de Távora nas suas instalações havia já criado encargos à nossa instituição e que começavam a colocar em causa o seu funcionamento de tesouraria, tendo originado a situação de salários em atraso, a qual ainda não foi totalmente regularizada.
A Câmara Municipal de Lisboa comunicou à Voz do Operário através de telefonema de um dos seus assessores, pois nem tiveram ainda a dignidade de formular oficialmente a decisão, e, já na segunda semana de Setembro, informaram os pais dos alunos da Escola Marqueses de Távora, que esta escola passaria a funcionar nos referidos contentores nas instalações dos Bombeiros Sapadores da Graça.
A Câmara Municipal de Lisboa não pode afirmar que não foi informada em devido tempo da posição da Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário, nem pode tentar eximir-se às suas responsabilidades na situação, uma vez que apenas a sua recusa em pagar o que tacitamente acordara e a tentativa de alterar esse acordo afirmando depois de terminado o ano lectivo que não aceitaria a proposta que lhe havia sido transmitida um ano antes, são as responsáveis pela inviabilidade e insustentabilidade da permanência da Escola Marqueses de Távora nas instalações d’A Voz.
A Voz do Operário fica, desde já, disponível para, quer perante os encarregados de Educação quer perante a Comunicação Social, comprovar tudo o que acima è referido.
Lisboa, 16 de Setembro de 2011
A Direcção
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