As obras de requalificação do Cais do Sodré e Corpo Santo irão pôr em causa a sobrevivência dos três Plátanos Monumentais existentes frente ao Nº. 8 da Praça do Cais do Sodré.
Sabemos, tendo em conta o que aconteceu recentemente na Av. Ribeira das Naus, qual a atitude da Câmara Municipal de Lisboa para com as árvores face ao plano de requalificação da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina.
Também, no que se refere aos Plátanos do Cais do Sodré, a CML pondera o seu abate ou transplante, não sabendo ainda para que local.
Cabe aos Lisboetas a salvaguarda das árvores da sua cidade.
Decorre até ao próximo dia 27 de Maio o período de discussão pública da proposta do Projeto Base para Requalificação do Espaço Público da Zona Poente da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina: Cais do Sodré/Corpo Santo.
Deste espaço de Intervenção Cívica lançamos um apelo a todos os lisboetas para que, usando o direito democrático da “Discussão Pública”, sugiram à Câmara Municipal de Lisboa que reveja a sua posição face aos Plátanos do Cais do Sodré e os mantenha no local onde presentemente se encontram, alterando o traçado da circulação automóvel a fim de não interferir com as árvores em apreço. Estamos certos de que os projetistas da obra encontrarão uma solução a contento de todos. Sugerimos, como exemplo, que a passagem de duas para três faixas de rodagem fosse feita não antes mas depois dos plátanos.
Desde já gratos pela vossa atenção e colaboração.
João Pinto Soares
4 comentários:
Não há dificuldade nenhuma. Entrem em contacto com o Zé que fazia falta e fica o problema resolvido.
Tudo a enviar um email para a CML! Aqui em casa cada um já enviou um!
As árvores são demasiado grandes para estar tão perto da fachada. Uma árvore desse tamanho deveria estar inserida num jardim com mais espaço. Já deviam ter sido cortadas há bastante tempo.
Filipe Melo Sousa, o seu comentário tem pretensões de entendido na matéria, mas demonstra grande ignorância sobre o assunto. Visite as maiores cidades europeias, surpreendentemente com habitantes mais civilizados que os nossos, e constate através dos seus próprios olhos, que quando não percebe de algo, deve calar-se.
Enviar um comentário