20/05/2013

Ocupação abusiva do passeio junto ao Jardim das Francesinhas





Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. António Costa,
Exmo. Sr. Vereador do Espaço Público
Dr. José Sá Fernandes


Independentemente da valia do restaurante XL, sito na Calçada da Estrela junto ao Jardim das Francesinhas (alvo de recente recuperação pela CML), vimos pelo presente dar conta a V. Exas. da nossa estupefacção pela construção que decorre neste momento, em cima, praticamente, daquele jardim histórico; de um estrado de grandes dimensões para a colocação de uma esplanada do referido restaurante.

Compreendemos que seja aliciante para o restaurante em causa a abertura de uma esplanada 'com vistas' para um jardim histórico como aquele em apreçom mas não podemos aceitar que o espaço público seja 'concessionado' desta forma (um passeio largo que fica reduzido a 1/3...), fazendo lembrar os abusos que se verificavam até há pouco tempo no Campo Pequeno, e que a CML, em boa hora, conseguiu fazer remover.

Parece-nos que, mais uma vez, uma boa ideia - a abertura de uma esplanada -, se traduzirá numa situação de abuso, a evitar.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Cristiana Rodrigues, Jorge D. Lopes, Vítor Branco, João Leitão, Diogo Moura, Virgílio Marques, João Oliveira Leonardo, Jorge Pinto, Júlio Amorim

Fotos: Pinto Soares

5 comentários:

Anónimo disse...

Vamos fazer uma manifestação de protesto à volta do que se quer implantar e convocar a comunicação social.
O que se pretende?
Continuar a devolver os espaços aos peões.
Se pretendermos implantar um quiosque e esplanada no Jardim da Rua da Imprensa à Estrela, temos autorização da CML ?
Não.
E porquê?
Fica a advinha ou a visita ao local.
São assim as prioridades da CML?
Com estes vereadores, os camaleões deixaram-se de ver na Cidade.
Nem em Monsanto?
Qual o seu habitat?
As eleições estão à porta.
Os candidatos e os futuros presidentes das novas Juntas vão prometer.
O que nos cabe?
Procurar exercer a Cidadania e exigir que não se façam elefantes brancos, mas sim tornar a Cidade com objectivos simples e económicos.
Uma solução:
Fazer uma manifestação à porta da Autoridade Metropolitana de Transportes e exigir Mobilidade em toda a área metropolitana.
Não é possível continuar a fazer túneis e viadutos.
Automóveis particulares terão de ser mais taxados.
Acabar com os estacionamentos ao ar livre:
- diminuir em 20% os estacionamento ao ar livre.
Como?
Obrigar que os particulares passem a estacionar nos parques de estacionamento.
Os passeios têm de ser alargados em centenas de ruas de Lisboa.
Corredores para transportes públicos,táxis e bicicletas.
Respeito pelos deficientes e todos, que são muitos, com fraca mobilidade.
As acessibilidades em Lisboa são péssimas. Não há respeito pelo cumprimento da legislação que obriga que os de fraca mobilidade tenham os mesmos direitos.
Que se saiba também pagam Impostos.
Chega.
Não devemos continuar a escolher o mal menor.
Se não um dia Santana volta e os seus lunaparques.

JJ disse...

Excelente ideia. Melhor do que vociferar num blog de forma infrutífera desde 2004.

Anónimo disse...

O tal Jardim das Francesinhas também está já num lindo estado. As bicas da escultura de Leopoldo de Almeida deixaram de funcionar há muito, muito tempo e claro que água no lago só quando chove. A escadaria que dá acesso à rua Miguel Lupi sistematicamente porca e com um cheiro nauseabundo a urina. Um banco (de pedra) quebrado há que tempos. O pessoal leva para lá os bobis, muitos sem trela, animais que defecam por aqui e por ali...

Anónimo disse...

Há invariavelmente aqui "comentadores" a tentar desviar a conversa do assunto em causa nos posts. E "outros" a acharem muito bem...

Pedro Pevide. disse...

Consciencializem-se de que espaços como o Jardim das Francesinhas só vão deixar de cheirar a urina quando a pobreza desta país for resolvida e quando Lisboa voltar a ter população activa e jovem. Moro num bairro histórico e também me revolto com ruas fedorentas e grafitadas e com lixo espalhado por todo o lado, mas tenho a noção de que é a cidade onde moro, e há factores muito mais que políticos que a condicionam constantemente. Lisboa é uma cidade pobre, os bairros históricos são habitados por arrendatários idosos e com pouco ou nenhum poder de compra. Daqui a dez anos, se continuar assim, estou para ver quem sobra.