16/05/2014

Isto não é um tapete, é uma alcatifa!


Em plena Avenida de Roma, junto ao Frutalmeidas.*

Foto: Rui Martins

Texto editado, obrigado, Carlos Medina Ribeiro, pela correcção :-)

9 comentários:

jac disse...

Meus amigos agora é que eu não percebo!
Se é calçada portuguesa criticam, se é pedra lioz criticam, eu estava convencido que isto era a solução, alcatifar tudo mas mesmo assim criticam!!!

Anónimo disse...

Caro JAC,

"jac" está a fazer o papel de tontinho pergunte-se também quanto lixo acumulam estas carpetes que parecem imans a toda a porcaria que voa solta pela cidade, quando ficam com as pontas reviradas as pessoas tropeçam, é feio, um abuso, empapa com a chuva. Tudo isto pode ver um pouco mais abaixo da rua, na loja de decoração.
E agora, ainda está a rir-se?

Carlos Medina Ribeiro disse...

Não é na Av. da Igreja, mas sim na Av. de Roma (no n.º 47, salvo erro).
O que se vê a amarelo é a Polama.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Passei lá agora. Na realidade, é no n.º 45, o prédio do Frutalmeidas.
E onde escrevi "Polama", leia-se "Polana".

Carlos Medina Ribeiro disse...

Já agora: o que está aqui em causa não é (nem deixa de ser) a calçada portuguesa, mas sim o facto de uma empresa privada se apropriar de 2/3 do passeio para a sua publicidade.
Claro que isso não é grave se comparado com o que se vê por aí de fachadas de prédios, em lugares nobres, cobertos de telas publicitárias; mas, mesmo assim, parece-me um abuso.
Curiosamente, junto à Mexicana há uma coisa parecida, a imitar relva!

jac disse...

Caro Anónimo das 11:29,
Eu não estou a fazer o papel de tontinho, é lógico que aquele tapete é um pouco excessivo.
E se me estou a rir? É claro que estou, porquê?
Todos os pavimentos da cidade de Lisboa são criticados, todas as iniciativas "out of the box" são criticadas, que já ninguém sabe o que fazer!
Continuarei expectante no aparecimento de um pavimento higiénico, sem ser escorregadio, que não abra buracos e que seja bonito, de baixo custo para se poder implementar em toda a cidade. Mesmo que isso fosse possível...

Anónimo disse...

Caro JAC,

quando menciona "out of the box" está a referir-se, obviamente, às iniciativas "criativas e inovadoras" de empresas privadas que, com esta desculpa, usam e abusam do bem público, sem que a este tragam benefícios duradouros, antes pelo contrário porque normalmente estas ideias brilhantes ficam a apodrecer na via. É que não se conhecem outros casos. Pode mencionar algum em que tenha havido vantagem concreta, duradoura para o cidadão e bem público?
Caro Medina,
é dessa loja de decoração de que mencionei na minha mensagem. está cheia de folhas e lixo das esplanadas porque funciona como uma filtro. Limpam constantemente? Não!

jac disse...

Mas será que essa publicidade não é autorizada e Paga?
A Cml não recebe?
E será que alguma parte desse valor por mais ínfimo que seja não entra para ajudar a que a Cml abdique de cobrar as taxas máximas no imi e irs ao residentes. Não podemos querer tudo de graça sem qualquer tipo de contrapartidas. Ora esta é uma delas, é grave? Não.

Anónimo disse...

Caro JAC,
a ingenuidade fica-lhe bem mas não neste espaço.
Se a CML usasse estas iniciativas para abater ao IMI e IRS aos residentes já ninguem pagava impostos tantas são estas iniciativas "out of the box". Não, não servem para financiar coisa nenhuma senão fazer publicidade abusiva a favor de privados que pensam no espaço público como tela para estes desvarios, mas que se esquecem de manter e deixam as "boxes" a apodrecer nas ruas. Já viajou um pouco para outras cidades para perceber que Lisboa tem excesso de "ruido de fundo" visual? Não se conseque descansar os olhos em nada que não tenha publicidade. Já alguém vê o que quer que seja com tanto burburinho visual? Mas a cidade sofre com estas coisas. Caro JAC, está na altura de você entrar na "box", mas desta feita na certa.