A Câmara de Lisboa queria alterar os estatutos da empresa sem ouvir a assembleia municipal, possibilidade que os deputados rejeitam. A Assembleia Municipal de Lisboa exige ser ouvida sobre a alteração dos estatutos da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (Emel) que prevê a inclusão da “prestação de serviços de interesse geral no âmbito do transporte público urbano de passageiros” no seu objecto social. O deputado Nunes da Silva diz que é preciso evitar que a eventual assunção da gestão da Carris e do Metropolitano seja feita de forma “menos transparente e sem o devido controlo político”.
Em causa está uma proposta, do vereador Manuel Salgado, que visa “apreciar” uma alteração dos estatutos da empresa e “mandatar o representante do município de Lisboa na assembleia geral da empresa [que é o próprio Manuel Salgado] para aprovar essa alteração”. O objectivo dessa modificação, segundo se diz na proposta datada de Julho de 2014, é “harmonizar os estatutos com a diversidade das intervenções a cargo da Emel”, bem como consagrar a participação da empresa “em projectos de internacionalização”.
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1 comentário:
A EMEL precisava de uma vassourada de alto a baixo, para acabar com a incompetência e com os "amiguismos" que fazem com que a empresa seja tão odiada.
Estão em causa, nomeadamente, o "fechar de olhos" de muitos fiscais, ao longo de anos e anos, em locais de Lisboa bem conhecidos.
Alguns desses escândalos já foram denunciados no Público, no JN, na Visão e até na SIC (!!) sem que nada se altere.
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