Lisboa quer instalar empresas e artistas em antiga fábrica do Exército
A Câmara de Lisboa vai ficar com um edifício "com várias dezenas de milhares de metros quadrados" que pertencia ao Exército por sete milhões de euros, para lá fixar empresas e artistas. “Será um dos projectos mais emblemáticos” da cidade, garante Medina.
A Câmara Municipal de Lisboa vai ficar com um edifício que pertence ao Exército, localizado na freguesia do Beato, pagando para isso mais de sete milhões de euros (7.131.703,00 euros). A compra foi divulgada esta terça-feira, 19 de Abril, através da publicação em Diário da República.
Esta tarde, durante a reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, o presidente da câmara, Fernando Medina, deu mais detalhes sobre esta aquisição. O autarca anunciou que o edifício vai ser usado pela autarquia para dinamizar aquela zona da capital e lá fixar empresas e artistas. O edifício é um "dos mais importantes e de maior dimensão que existe naquela zona da cidade de Lisboa, com várias dezenas de milhares de metros quadrados", precisou Medina.
O imóvel, "uma antiga fábrica do Exército desactivada", será utilizado "como grande pólo de mobilização daquela zona [Beato] fundamentalmente através de espaço para a localização de empresas, residências artísticas e outras valências que catapultem" a capital portuguesa, acrescentou.
Durante a reunião, Medina explicou que, por várias vezes, tem falado na necessidade de desenvolver a zona de Lisboa que vai "Xabregas até à Matinha", sendo que essa medida insere-se nessa estratégia. Aquela área no Beato precisa de um "elemento de atracção que ajude a polarizar o investimento".
A somar a isso, este ano, vai ser o primeiro que o Web Summit se vai realizar em Portugal. No passado, a autarquia manifestou já o interesse em potenciar o evento, não apenas nos dias em que vai decorrer.
"Tornou-se evidente que podíamos casar as duas coisas", assinalou, referindo-se à necessidade de revitalizar a zona e ao evento que vai ter lugar em Novembro. Medina caracterizou este projecto "como um dos mais emblemáticos" da cidade. A intervenção vai realizar-se nos próximos anos e "representa uma enorme mais-valia para Lisboa".
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