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24/01/2011

Rua do Século

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«Boa tarde,

Passei hoje à tarde na Rua do Século e reparei que pavimentaram (com alcatrão) a rua!!! infelizmente não tinha a máquina fotográfica para registar a "autoestrada" que lá fizeram. Aquilo está muito estranho, descontextualizado!. Espero que o tapete preto não se estenda para as restantes ruas do bairro alto.

Cumprimentos,
Isabel Marques»

13/01/2011

Buracos nas ruas de Lisboa vão experimentar lifting americano


In Público (13/1/2011)
Por Ana Henriques

«Betume especial vindo do lado de lá do Atlântico vai ser posto à prova nas ruas da capital portuguesa durante o Inverno. Produto é cinco vezes mais caro do que o usado até agora

Acordo terá sido alcançado ontem

A Câmara de Lisboa vai experimentar um betume especial de fabrico norte-americano para tapar os buracos das ruas no Inverno.

Segundo o vereador da Mobilidade, Nunes da Silva, o problema das massas asfálticas actualmente usadas para esse fim é a sua falta de aderência em condições de humidade. "Há buracos tapados na semana passada que já estão a precisar outra vez de reparação", queixou-se na reunião de câmara de ontem. Usado do lado de lá do Atlântico e também no Norte da Europa, o novo betume funciona como uma espécie de supercola, explicou o autarca: funde as camadas superiores das duas superfícies a unir, criando uma espécie de liga. "Vamos escolher uma rua para fazer a experiência. Em metade dela aplicaremos a massa asfáltica tradicional, e na outra metade o novo produto. No final do Inverno veremos qual aguentou mais tempo", adiantou.

Foram os representantes do novo betume a contactar a autarquia, prometendo maior durabilidade. O custo, esse, também é bastante superior: 50 euros por cada pacote de 25 quilos, contra os dez da massa asfáltica usada habitualmente. Quer um, quer outro são depois misturados com brita. No Verão o problema da aderência não se põe, refere Nunes da Silva, pelo que o município pode continuar a usar a massa asfáltica quente. No Inverno só as massas frias proporcionam maior aderência, ainda assim insuficiente.

Dentro de poucos dias o vereador fará o balanço da reconstrução e repavimentação de ruas durante 2010 - em Março desse ano, Nunes da Silva anunciou um investimento de 8,8 milhões de euros nesta área. "Ainda hoje [ontem] foram tapados buracos na Avenida Infante Santo e na Artilharia Um", disse.


Túnel no Marquês? Em 2012

Paradas continuam ainda as obras destinadas à abertura do último troço do túnel do Marquês de Pombal, que desagua na Av. António Augusto de Aguiar. A sua abertura ainda deve demorar um ano, uma vez que o Metropolitano de Lisboa está desde o Verão a analisar o projecto destinado a desviar os cabos de sinalização do tráfego de carruagens, trabalho sem o qual o túnel não pode avançar, disse Nunes da Silva.

Como a alteração da localização dos cabos só pode ser feita durante três horas por noite, para não interromper a circulação do metro, só esta operação irá demorar três a quatro meses. "Tenho esperança de que até ao final de 2011 este troço do túnel possa abrir", observou o vereador da Mobilidade. "Amanhã [hoje] vou telefonar ao administrador do Metropolitano nomeado pela câmara, porque pensei que o desvio dos cabos já tivesse sido iniciado." Os vereadores do PSD colocaram ontem no local um cartaz que diz: "Tanto tempo passado e o túnel ainda tapado. Inaceitável!"

Frente Tejo adiada

A reunião de ontem ficou ainda marcada pelo adiamento da votação de duas matérias controversas, a entrada do município na Sociedade Frente Tejo, cujo capital é por enquanto exclusivamente do Estado, e a aplicação de verbas do Programa de Investimento Prioritário em Acções de Reabilitação Urbana (PIPARU). O CDS-PP pôs em causa a legalidade da forma como a autarquia pretende associar-se à Frente Tejo, um reparo que foi repetido por outros vereadores da oposição.

"A lei obriga à apresentação de estudos de viabilidade, sob pena de a decisão ser ilegal e de quem a toma ser responsabilizado financeiramente", sublinhou António Carlos Monteiro. Para Ruben de Carvalho (PCP) não há sequer necessidade de o município efectuar esta operação, uma vez que as operações urbanísticas efectuadas pela Frente Tejo carecem sempre de autorização camarária.

A oposição contestou também a intenção dos socialistas que governam a autarquia de investir na reabilitação urbana de praças e outros espaços públicos em detrimento da recuperação dos prédios de habitação.»

...

Super-cola americana? Bom, não sei, mas o que sei é que é uma prática contra-producente (para não dizer outra coisa) a que a CML mantém há largos anos de asfaltar por cima dos paralelepípedos, em toda a linha, além de contribuirem para alagar as bermas, facilitar o estacionamento em cima dos passeios, etc.

Há episódios caricatos como o da Rua da Alfândega, onde o asfalto de há um ano já está esburacado. Para quando um asfaltamento das ruas que passe pela efectiva substituição do piso? Fizeram-no na Rua de São Bento e na Rua do Crucifixo (cuja permeabilidade aliás, por força dos paralelepípedos existentes é bem melhor. Custa mais caro? Demora mais tempo? Pois custa e demora, mas não precisa de super-colas.

22/12/2010

Lisboa, a cidade esburacada



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«De Filipa Rodrigues


Olá Cidadania LX,

Já há algum tempo que acompanho o vosso blog e que gostava de contribuir para a vossa (nossa) causa.

Em anexo envio o texto de uma amiga (http://croqueteegirassol.blogspot.com/) que, revoltada com o estado das estradas em Lisboa, especialmente depois de furar o pneu do carro num dos inúmeros buracos das nossas estradas, resolveu escrever uma carta para a CML a reclamar das condições das estradas lisboetas.

Para dar ainda mais força ao seu texto eu tirei fotografias a alguns dos muitos buracos que povoam as nossas estradas.

Espero estar a ajudar a passar a mensagem do Cidadania LX.

Cumprimentos,

Pips Photography »

13/08/2010

Reabilitação de pavimentos. Empreitada nº 27/DMPO/DOIS/DCRIS/2010


Os jornais noticiaram há dias que a CML prevê gastar até ao fim do presente ano qualquer coisa como 8 milhões de euros na 'reabilitação' de pavimentos degradados ('reabilitação' é a designação oficial da obra).
A Praça do Príncipe Real está a ser uma das primeiras beneficiadas dessas 'reabilitações' de pavimentos degradados. A empreitada nº 27/DMPO/DOIS/DCRIS/2010 foi adjudicada à Estrela do Norte por 73883,50 €. Nos avisos que esta empresa colocou nos carros estacionados na praça, solicitando a sua retirada por motivo dessa obra, fala-se em a mesma ficar pronta em 7 dias. De facto ao ritmo que a obra está a decorrer esse prazo deve ser cumprido.
Mas esta celeridade está a ser feita à custa de quê?
Uma reabilitação digna desse nome obrigaria a uma completa remoção da degradada camada de alcatrão, senão mesmo, da reparação do substrato do piso, caso necessário.
Mas o que se observa neste caso é, pura e simplesmente, a colocação de uma nova camada de alcatrão em cima do piso degradado.
Assim além de se observar uma significativa subida do piso, ver fotos anexas - com todos os problemas que isso acarreta em tempos de intempéries - teremos um desgaste muito mais rápido deste novo piso do que seria de esperar de uma obra feita como deve ser.
Oito milhões não chegam para refazer em profundidade esses pisos degradados, de modo a que durem pelo menos uma dezena de anos?

A altura do lancil ficou reduzida para metade.

Antes.

Depois.

Pormenor de uma ligação entre duas colocações de asfalto.

Um dia depois e já temos um buraco.

Conclusão: depressa e bem não há quem.