In Notícias da Manhã (10/10/2007)
Miguel Durão
«A implementação da 2. fase da “Rede 7” da Carris vai implicar uma significativa alteração no sistema de transportes da empresa, e ocorre em simultâneo com a entrada em funcionamento da linha Azul do Metropolitano de Lisboa, prevista para o próximo dia 22 de Dezembro.
Desta forma, a empresa pretende esclarecer os moradores das freguesias de S. Vicente, Sé, S. Miguel s St. Estêvão, sobre os receios manifestados de que supostamente iriam perder carreiras, nomeadamente as linhas 9, 90 e 746, e do qual demos conta na edição do passado dia 3 de Outubro.
Em declarações ao NM, o director da Unidade de Controlo Operacional e Planeamento de Rede da Carris, José Maia esclarece tratar-se de “aproveitar o facto do metro estender a Linha Azul até St. Apolónia, para retirar alguns autocarros que vão reforçar algumas zonas que não são servidas pela rede de metro”.
Entre as várias alterações previstas, no âmbito da 2. fase da “Rede 7”, estão, efectivamente, previstas alterações, entre outras, nas carreiras 9, 90 e 746. Assim, e segundo José Maia, a carreira que actualmente liga Campo de Ourique a St. Apolónia, passará, após a entrada em funcionamento do prolongamento da Linha Azul, a efectuar o percurso até ao Terreiro do Paço. A linha 746 que liga a Damaia até St. Apolónia, passará a terminar no Marquês de Pombal. Por seu turno, a carreira 90, com origem em Entrecampos e fim em St. Apolónia, será extinta.
Por outro lado, e ainda segundo o mesmo responsável, as carreiras 60, 714 e 58 serão reforçadas uma vez que as mesmas servem localidades não cobertas pela rede do Metropolitano.
A carreira 81 (futura 781) será prolongada ao Cais do Sodré e a carreira 6 (futura 706) passará a efectuar terminal junto à estação ferroviária. Para o responsável Operacional e Planeamento de Rede da Carris, José Maia, a ligação de St. Apolónia à Baixa da cidade será assegurada pelas carreiras 28, 81, 82, 745 e 759.
A Carris irá iniciar brevemente, sessões de esclarecimento com as Juntas de Freguesia envolvidas de forma a “evitar quaisquer tipos de receios infundados”.»
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18/09/2007
Governo quer acabar com imagem negativa dos transportes públicos
In Público (17/9/2007)
Inês Boaventura
«A "Goze a viagem. Vá de transportes públicos" é a mensagem de uma campanha publicitária ontem lançada pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, com o objectivo de conquistar novos clientes para os transportes públicos e de acabar com a percepção de que estes não têm qualidade e só são utilizados por quem não pode recorrer ao transporte individual.
A campanha, que numa primeira fase representa um investimento de 300 mil euros a suportar pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, foi lançada a nível nacional, mas os seus principais destinatários são os habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. A ideia é, através do uso de um smile como principal elemento gráfico, dizer às pessoas que com os transportes públicos podem chegar de um ponto ao outro "com um sorriso nos lábios", como explicou o seu autor, Bruno Monteiro.
A secretária de Estado dos Transportes sublinhou a importância desta iniciativa, e o seu "custo quase irrisório", para acabar com a "deficiente percepção do que é o sistema de transportes públicos". Ana Paula Vitorino acredita que essa visão é partilhada por muitos dos potenciais clientes dos transportes públicos, que desconhecem "a revolução" que tem ocorrido neste domínio.
"Todos sabemos que tem sido feita nos últimos anos uma forte aposta na melhoria da oferta dos transportes públicos", afirmou a secretária de Estado dos Transportes, lamentando que "ao contrário do que seria expectável" não tenha havido um aumento da sua quota de mercado. Ainda assim, referiu, em 2006 houve mais 2,5 milhões de passageiros a viajar nos transportes públicos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto do que no ano anterior.
A campanha, que já pode ser vista em painéis publicitários (mupis) e na televisão, vai em breve estar disponível em vários hipermercados e centros comerciais. Numa fase posterior, a acção passará a ser financiada pelos diferentes operadores de transporte, e terá como objectivo divulgar a oferta específica de cada um deles.
2,5
milhões foi o número de novos passageiros conquistados pelos transportes públicos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto em 2006»
O problema é de imagem, mas um facto. Um dias destes volveremos a este assunto...
Inês Boaventura
«A "Goze a viagem. Vá de transportes públicos" é a mensagem de uma campanha publicitária ontem lançada pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, com o objectivo de conquistar novos clientes para os transportes públicos e de acabar com a percepção de que estes não têm qualidade e só são utilizados por quem não pode recorrer ao transporte individual.
A campanha, que numa primeira fase representa um investimento de 300 mil euros a suportar pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, foi lançada a nível nacional, mas os seus principais destinatários são os habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. A ideia é, através do uso de um smile como principal elemento gráfico, dizer às pessoas que com os transportes públicos podem chegar de um ponto ao outro "com um sorriso nos lábios", como explicou o seu autor, Bruno Monteiro.
A secretária de Estado dos Transportes sublinhou a importância desta iniciativa, e o seu "custo quase irrisório", para acabar com a "deficiente percepção do que é o sistema de transportes públicos". Ana Paula Vitorino acredita que essa visão é partilhada por muitos dos potenciais clientes dos transportes públicos, que desconhecem "a revolução" que tem ocorrido neste domínio.
"Todos sabemos que tem sido feita nos últimos anos uma forte aposta na melhoria da oferta dos transportes públicos", afirmou a secretária de Estado dos Transportes, lamentando que "ao contrário do que seria expectável" não tenha havido um aumento da sua quota de mercado. Ainda assim, referiu, em 2006 houve mais 2,5 milhões de passageiros a viajar nos transportes públicos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto do que no ano anterior.
A campanha, que já pode ser vista em painéis publicitários (mupis) e na televisão, vai em breve estar disponível em vários hipermercados e centros comerciais. Numa fase posterior, a acção passará a ser financiada pelos diferentes operadores de transporte, e terá como objectivo divulgar a oferta específica de cada um deles.
2,5
milhões foi o número de novos passageiros conquistados pelos transportes públicos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto em 2006»
O problema é de imagem, mas um facto. Um dias destes volveremos a este assunto...
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15/09/2007
Carris prevê alterar 22 por cento da rede com a chegada do Metro a Santa Apolónia
In Público - Inês Boaventura
"16 é o número de carreiras, 15 de autocarros e uma de eléctricos, que a Carris quer alterar em Dezembro, seja através da sua supressão ou da alteração dos trajectos que actualmente realizam. A Carris está a planear promover alterações em 16 carreiras, o que equivale a 22 por cento da oferta da empresa, a partir de Dezembro, quando se prevê que entre em funcionamento a extensão do Metropolitano de Lisboa entre a Baixa-Chiado e Santa Apolónia. A informação foi dada ao PÚBLICO pelo presidente do conselho de administração da Carris, que salientou que estas alterações ainda estão em fase de apreciação pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e pela Câmara Municipal de Lisboa. Como tal, Silva Rodrigues não revelou quais as carreiras em causa, mas adiantou que 15 são de autocarros e uma de eléctricos.
Esta modificação de 22 por cento da oferta da Carris, que vai incluir a supressão de algumas carreiras e a alteração do percurso de outras, constitui a segunda fase da chamada Rede 7, um processo de renovação da rede que arrancou há um ano. Na altura, com o objectivo de responder às mudanças que Lisboa e o sistema de transportes registaram nas últimas décadas, a empresa promoveu alterações em cerca de 40 por cento da sua oferta. Silva Rodrigues salientou que, mais uma vez, as modificações a introduzir em Dezembro pretendem alcançar "uma melhor articulação com a rede do Metropolitano de Lisboa", mas também promover o "aumento da frequência e da oferta aos fins-de-semana e um prolongamento dos horários nocturnos". Resta saber se as alterações agora propostas pela Carris não serão chumbadas pela Câmara Municipal de Lisboa, cujo parecer não é vinculativo, como aconteceu com a primeira fase da Rede 7.O presidente da administração da empresa revelou ao PÚBLICO que desde o início de 2007 a empresa registou um acréscimo de 0,5 por cento no número de passageiros transportados nas suas carreiras, em relação a igual período do ano anterior. Este ganho é particularmente significativo porque representa uma inversão das perdas de passageiros "muito elevadas" que se registaram até 2006, ano em que pela primeira vez esse fenómeno teve uma "desaceleração", como sublinha Silva Rodrigues.
Na terça-feira, a Carris assinala o seu 135.º aniversário, numa sessão comemorativa onde vão ser apresentados os autocarros que foram adaptados para o transporte de bicicletas, e que a partir de dia 22 de Setembro vão circular aos fins-de-semana e feriados na carreira 708, que liga o Martim Moniz ao Parque das Nações, e na 723, que liga o Desterro a Algés e passa pelo Parque Florestal de Monsanto. Também no dia 18, a empresa vai assinar, com a União Internacional dos Transportes Públicos, a Carta para o Desenvolvimento Sustentável, já subscrita pelo Metropolitano de Lisboa."
Até Dezembro falta pouco. Já agora seria interessante saber quais as carreiras.
"16 é o número de carreiras, 15 de autocarros e uma de eléctricos, que a Carris quer alterar em Dezembro, seja através da sua supressão ou da alteração dos trajectos que actualmente realizam. A Carris está a planear promover alterações em 16 carreiras, o que equivale a 22 por cento da oferta da empresa, a partir de Dezembro, quando se prevê que entre em funcionamento a extensão do Metropolitano de Lisboa entre a Baixa-Chiado e Santa Apolónia. A informação foi dada ao PÚBLICO pelo presidente do conselho de administração da Carris, que salientou que estas alterações ainda estão em fase de apreciação pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e pela Câmara Municipal de Lisboa. Como tal, Silva Rodrigues não revelou quais as carreiras em causa, mas adiantou que 15 são de autocarros e uma de eléctricos.
Esta modificação de 22 por cento da oferta da Carris, que vai incluir a supressão de algumas carreiras e a alteração do percurso de outras, constitui a segunda fase da chamada Rede 7, um processo de renovação da rede que arrancou há um ano. Na altura, com o objectivo de responder às mudanças que Lisboa e o sistema de transportes registaram nas últimas décadas, a empresa promoveu alterações em cerca de 40 por cento da sua oferta. Silva Rodrigues salientou que, mais uma vez, as modificações a introduzir em Dezembro pretendem alcançar "uma melhor articulação com a rede do Metropolitano de Lisboa", mas também promover o "aumento da frequência e da oferta aos fins-de-semana e um prolongamento dos horários nocturnos". Resta saber se as alterações agora propostas pela Carris não serão chumbadas pela Câmara Municipal de Lisboa, cujo parecer não é vinculativo, como aconteceu com a primeira fase da Rede 7.O presidente da administração da empresa revelou ao PÚBLICO que desde o início de 2007 a empresa registou um acréscimo de 0,5 por cento no número de passageiros transportados nas suas carreiras, em relação a igual período do ano anterior. Este ganho é particularmente significativo porque representa uma inversão das perdas de passageiros "muito elevadas" que se registaram até 2006, ano em que pela primeira vez esse fenómeno teve uma "desaceleração", como sublinha Silva Rodrigues.
Na terça-feira, a Carris assinala o seu 135.º aniversário, numa sessão comemorativa onde vão ser apresentados os autocarros que foram adaptados para o transporte de bicicletas, e que a partir de dia 22 de Setembro vão circular aos fins-de-semana e feriados na carreira 708, que liga o Martim Moniz ao Parque das Nações, e na 723, que liga o Desterro a Algés e passa pelo Parque Florestal de Monsanto. Também no dia 18, a empresa vai assinar, com a União Internacional dos Transportes Públicos, a Carta para o Desenvolvimento Sustentável, já subscrita pelo Metropolitano de Lisboa."
Até Dezembro falta pouco. Já agora seria interessante saber quais as carreiras.
03/08/2007
Carris acusada de suspender clandestinamente o eléctrico 18
In Público - Inês Sousa
"Numa carta enviada à administração da Carris, a Junta de Freguesia de Alcântara manifestou o seu desagrado relativamente à forma quase clandestina, segundo a própria, como a empresa decidiu suspender a carreira 18 de eléctricos, durante o mês de Agosto.
Esta suspensão terá sido motivada pela fraca procura pelos utentes e pela necessidade de trabalhos na via férrea. A mesma entidade alega que a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia de Alcântara e Ajuda deveriam ter sido previamente informadas acerca das intenções da Carris, o que não terá acontecido.
Por outro lado, a junta de freguesia expressa também o seu receio perante a possibilidade de esta carreira não voltar a funcionar, "por situações ocorridas anteriormente e por informações que [lhes] chegam de que há guarda-freios que dizem que já não voltam para a carreira 18 (...)", justifica.
Questionado sobre este assunto, Hélio Serra, director da unidade de negócios do modo eléctrico da Carris, garante que esta medida foi comunicada "às entidades competentes, designadamente à Câmara Municipal de Lisboa". Assegura também que a carreira 18 vai voltar a funcionar no dia 1 de Setembro.
A Junta de Freguesia de Alcântara fez já saber que pretende dar a conhecer este assunto à secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino."
"Numa carta enviada à administração da Carris, a Junta de Freguesia de Alcântara manifestou o seu desagrado relativamente à forma quase clandestina, segundo a própria, como a empresa decidiu suspender a carreira 18 de eléctricos, durante o mês de Agosto.
Esta suspensão terá sido motivada pela fraca procura pelos utentes e pela necessidade de trabalhos na via férrea. A mesma entidade alega que a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia de Alcântara e Ajuda deveriam ter sido previamente informadas acerca das intenções da Carris, o que não terá acontecido.
Por outro lado, a junta de freguesia expressa também o seu receio perante a possibilidade de esta carreira não voltar a funcionar, "por situações ocorridas anteriormente e por informações que [lhes] chegam de que há guarda-freios que dizem que já não voltam para a carreira 18 (...)", justifica.
Questionado sobre este assunto, Hélio Serra, director da unidade de negócios do modo eléctrico da Carris, garante que esta medida foi comunicada "às entidades competentes, designadamente à Câmara Municipal de Lisboa". Assegura também que a carreira 18 vai voltar a funcionar no dia 1 de Setembro.
A Junta de Freguesia de Alcântara fez já saber que pretende dar a conhecer este assunto à secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino."
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