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28/01/2019

Projecto de alterações no Palácio do Machadinho - Alerta e pedido de correcção à CML


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.c. PCML, AML e media

Tomámos conhecimento do projecto de alterações e ampliação do Palácio do Machadinho, da autoria do atelier Saraiva & Associados, tendo por requerente "Maria Mendes Esteves", na qualidade de novel proprietária daquele palácio histórico de Lisboa, até há pouco tempo propriedade da CML. Independentemente das possíveis considerações acerca do processo de permuta e compra do mesmo, do qual, oportunamente, solicitámos esclarecimentos da CML, e independentemente da bondade do projecto em causa;

Somos desta feita a enviar o nosso alerta a V. Exa. para o facto de o referido projecto contemplar algo que consideramos grave, e que se traduz na reformulação/re-compartimentação de todo o andar nobre do palácio, passando todas as salas deste piso (todas elas decoradas com tectos e azulejaria relevante) a ser quartos, sendo entaipadas as portas entre as salas, ou seja, impossibilitar-se-á doravante a leitura da sequência de salas daquele piso, ou seja, desvirtuar-se-á o palácio enquanto tal, já que se é palácio deve-o em grande parte a essa sequência de salas em corredor continuado.

Apelamos, por isso, a V. Exa. e à CML para intervir junto do proprietário e do arquitecto no sentido de corrigirem a situação.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Ana Celeste Glória, Virgílio Marques, Rui Pedro Martins, Inês Beleza Barreiros, Jorge Pinto, Helena Espvall, Pedro de Souza, Helena Espvall, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira, Miguel de Sepúlveda Velloso

03/06/2010

Hasta pública de Palácios Pancas Palha e Machadinho/apelo à AML

Exma. Sra. Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa
Dra. Simonetta Luz Afonso


Como é do conhecimento dessa Assembleia, a CML vai levar novamente a reunião de executivo, no dia 7 de Junho, as propostas de alienação em hasta pública dos palácios Pancas Palha (Sta. Apolónia) e do Machadinho (Madragoa), tendo por valores base de licitação 4 M€ e 3 M€, respectivamente, e com a condicionante prévia de se destinarem a unidades hoteleiras de "charme".

Trata-se de nova iniciativa nesse sentido, na prossecução do desiderato a que a CML vem designando por "transformar Lisboa na capital do charme".

Independentemente da designação e do desígnio, a nosso ver altamente discutíveis, vimos por este meio alertar Vossa Excelência, essa Assembleia e as Comissões Permanentes respectivas para terem em consideração, aquando da discussão destas propostas em assembleia, o seguinte:


1. As péssimas experiências recentes de dois casos similares, na circunstância o Palácio da Rosa (São Cristóvão) e o Palácio Braancamp Freire (Bairro Alto), que tendo sido vendidos em 2005 e 2009, respectivamente, com igual propósito ao que agora sustenta estas hastas públicas; em nada contribuiram para a reabilitação dos mesmos, muito menos das zonas envolventes, tendo somente aberto horizontes à especulação imobiliária.

Tais experiências, pensamos, não se devem repetir.


2. A imperiosa necessidade dessa Assembleia tomar conhecimento directo e concreto com a realidade dos Palácios Pancas Palha e do Machadinho, que agora voltam a ser objecto de hasta pública pela CML, procedendo:


* À requisição de estudos sobre o estado físico dos dois palácios, sobre as obras necessárias à sua readaptação e viabilização financeira enquanto hotéis (alterações patrimoniais, etc.), sobre alternativas de uso possíveis (designadamente o seu arrendamento a quem promova a sua recuperação cuidada e reutilização mais apropriada, evitando-se, assim a alienação de património - recordamos que no caso do Palácio Pancas Palha, a CML custeou a sua recuperação nos anos 90, recorrendo até a fundos comunitários), etc.;


* À visita urgente a ambos os palácios.

Na expectativa sobre o bom acolhimento destas sugestões por V.Exa e por essa Assembleia, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Maria Helena Barreiros, António Sérgio Rosa de Carvalho, Artur Lourenço, José Morais Arnaud, Pedro Formozinho Sanchez e Júlio Amorim

C.C. Grupos Municipais, Media.