O projecto foi aprovado com a abstenção do movimento Cidadãos por Lisboa e do Bloco de Esquerda durante a reunião do executivo municipal que decorreu à porta fechada.
O vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), considerou que o projecto será "um contributo importantíssimo para a valorização da zona de Pedrouços" e que o debate público da obra, embora não formalmente, acabou por realizar-se com a apresentação e debate do projecto na Câmara, Junta de Freguesia de Belém e na Ordem dos Arquitectos.
Pelo movimento Cidadãos por Lisboa, a vereadora Helena Roseta lamentou a chumbo da sua proposta que defendia a discussão pública do projecto,
O vereador comunista Ruben de Carvalho ressalvou que apesar de a CDU ter viabilizado o projecto, mantém dúvidas quanto à área envolvente: "é uma peça de grande qualidade arquitectónica, mas está no meio de um matagal, não se percebe bem o que vai acontecer ali, ainda para mais na fronteira entre os concelhos de Lisboa e Oeiras", afirmou.
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O vereador eleito pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, frisou que "a discussão pública teria sido o ideal".
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O projecto contempla dois edifícios distintos situados num dos extremos da Doca de Pedrouços.
O edifício principal, com quatro pisos acima do solo e um piso subterrâneo, irá acolher as áreas de diagnóstico e de tratamento, os laboratórios de investigação básica e os serviços administrativos.
Esta unidade irá comunicar, através de uma ponte de vidro, com um outro edifico de menores dimensões, com três pisos de altura destinados aos escritórios da Fundação, centro de conferências, auditório, área de exposição e restaurante.
O projecto inclui ainda um anfiteatro ao ar livre junto ao Rio Tejo e um parque de estacionamento subterrâneo com 455 lugares.
A área envolvente será alvo de uma intervenção paisagística, acautelando a "intenção de se dinamizar um parque verde na margem do rio, aberto à utilização pública".
O perfil transversal da Avenida de Brasília vai passar a ter duas filas de circulação viária por cada sentido, tendo sido exigida apresentação do respectivo pedido de licenciamento de obra de urbanização de rede viária.
5 comentários:
LOBO VILLA 1-10-08
A proposta de discussão pública de H.Roseta foi óbviamente chumbada (!)porque se este projecto fosse á discussão pública seria liminarmente chumbado quanto á sua LOCALIZAÇÃO.
Aquela vasta esplanada pública ribeirinha de Algés é óbviamente um parque público prometido há anos.Construir ali mais um maciço em betão, ainda por cima um "centro de investigação" fechado e privado é um ABSURDO !!! E um crime de lesa-paisagem do Rio Tejo.(nem que fosse a Fundação Gulbenkian!).Aquele terreno já é um parque público e faria a ligação verde entre o Vale de Algés e o Vale do Jamor.
A iniciativa deve-se inscrever tb nas comemorações do Centenário da República das Bananas...
"um parque de estacionamento subterrâneo com 455 lugares" !!!!
isto nunca mais acaba!
Os cientistas e investigadores não podem andar de transportes publicos ou de bicicleta como fazem os seus colegas na europa desenvolvida!?
E para fazer investigação é preciso estar em cima do rio? Não aprendemos(eram) nada com o mono do Cais do Sodré? Que desilusão...
A CML não aprova nada. A Doca de Pedrouços está na área de concessão do Porto de Lisboa.
MONARQUIA JA PARA PORTUGAL.
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