In Sol Online (8/7/2010)
«A Câmara de Lisboa decidiu avançar com o restauro da Casa dos Bicos, para ali instalar a Fundação José Saramago, e solicitar aos candidatos qualificados, através de concurso, para apresentarem as suas propostas
A medida consta de uma proposta do vereador Nunes da Silva (independente eleito na lista do PS) que, segundo fonte da autarquia, foi aprovada na reunião do executivo.
O documento refere que foram qualificados para apresentar propostas de requalificação do edifício cinco promotores: H.C.I – Construções, Britalar – Sociedade de Construções, Construtora San José, Graviner – Construções e o agrupamento constituído pela STAP – Reparação, Consolidação e Modificação de Estruturas e a Monumental.
A Casa dos Bicos constitui um dos exemplos mais representativos e emblemáticos da arquitectura civil quinhentista em Lisboa e no país, sendo monumento nacional desde 1910.
Após a morte, em Junho, de José Saramago, o presidente da autarquia, António Costa, anunciou que as cinzas do escritor vão ser depositadas junto a uma oliveira que será transplantada da terra natal de Saramago, na Azinhaga do Ribatejo, para a frente do edifício, sede da Fundação.
Durante a reunião, o executivo aprovou também um louvor à procuradora Maria Isabel Costa, instrutora dos processos disciplinares instaurados na sequência de uma sindicância aos serviços municipais de Urbanismo realizada em 2006.
Foram instaurados oito processos a funcionários, tendo o último ficado concluído há um mês. Para uma discussão posterior ficou uma proposta do PCP para abrir as vias de BUS a motos e eliminar as linhas de carris de eléctricos desactivados.
A análise do documento foi adiada, segundo fonte camarária.
Lusa /SOL»
08/07/2010
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3 comentários:
E lá vamos nós pagar mais este "arranjinho"!!!
Acho bem louvar a procuradora sobretudo pelas pressões que sofreu.
Mas falta ainda muito mais.
Por exemplo, os edificios nas olaias e bairro da picheleira de um famossímo arquitecto, que nas garagens não entram carros e nas arrecadações não se podem colocar nada ou a porta já não abre ou já não fecha. Ou ainda a varanda muito baixa na Rua do Alecrim de outro arquitecto famoso, e que dizer dos projectos realizados na CML e construídos noutros concelhos.
Quem pagou? Quem aprovou?
São estes casos que deveriam ser escrutinados com sanções na justiça e da associação profissional não só devido a graves erros projetuais como indicio de corrupção.
Caso contrario estamos perante uma hipocrisia.
Esses projectos e essas obras foram os particulares a pagar e não a Câmara Municipal de Lisboa, ou seja, nós!
As fundações devem auto sustentar-se e não serem sustentadas pelo estado:
Para isso, até eu, um pelintra, faço uma...
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