In Público (20/8/2010)
«O Governo declarou ontem o interesse público nacional da área de Pedrouços, em Lisboa, para a realização da regata Volvo Ocean Race no início do Verão de 2012.
"A realização da regata constitui uma oportunidade para Portugal e para a cidade de Lisboa", afirmou o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Tiago Silveira. A prova - que se realiza de quatro em quatro anos, com escalas em todo o mundo - terá uma etapa que passará entre o início de Maio e princípio de Junho do ano que vem em Portugal. "Pode significar um importante retorno económico de criação de emprego, de investimento, pelo número de espectadores nacionais e internacionais que tem", referiu o governante, notando que "a regata mais famosa de circum-navegação mundial" irá promover o turismo no país. Por outro lado, será também uma oportunidade para requalificar a zona entre Pedrouços e Algés, permitindo o seu aproveitamento "em favor do cidadão", acrescentou. Uma promessa nunca concretizada que já vem de 2003, altura em que Portugal tentou, sem sucesso, que uma prova do mesmo tipo, a Taça América, passasse por Lisboa.
"A reconversão desta zona, actualmente desqualificada, irá reabilitar infra-estruturas marítimas e terrestres, dinamizando a economia e criando emprego", lê-se num comunicado do Conselho de Ministros, que promete uma requalificação urbana para Pedrouços "que perdurará muito para além da realização do evento". A regata permitirá "à Câmara de Lisboa e à Administração do Porto de Lisboa apostarem na gestão conjunta desta zona ribeirinha". Oeiras será também parte neste processo, uma vez que Algés fica neste concelho. Lusa»
A mesma notícia no JN.
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Acho muito bem, mas isso quer dizer que quando a regata se for, vai-se também o interesse público nacional? Que pena terem suspendido o PDM para permitirem aquele monstro na antiga Docapesca, autêntico "paquete encalhado", obstáculo intransponível ao sistema de vistas. Interesses nacionais, suponho.
20/08/2010
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1 comentário:
Eles andam manifestamente a reinar connosco.
Só à custa de eventos têm ideias dessas.
Passado o evento, e caso venha a concretizar-se, quero ver não só o estado em que a coisa ficará PARA O VULGAR CIDADÃO, mas as excepções que vão abrir...
Já aqui não ando apenas desde a semana passada.
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