31/08/2010

POSTAIS DE LISBOA: Avenida Fontes Pereira de Melo


Como Lisboa utiliza os seus edifícios abandonados. Dois exemplos, bem diversos, numa das avenidas mais centrais da capital.

13 comentários:

Anónimo disse...

E o prédio na esquina na António Augusto de Aguiar, e os prédios desde o início da 5 de Outubro até à Pinheiro Chagas (e etc.) há quanto, quanto tempo estão todas aquelas ruínas à espera de solução?

E as barreiras por causa de umas coisas quaisquer que caem, junto à Rua Engº Vieira da Silva, quantos anos têm?

É mesmo uma vergonha o estado daquela avenida, parece que não há gestão municipal há décadas!

atento disse...

tomáramos nós que todos os edifícios abandonados e em decomposição estivessem cobertos com experiências artísticas de autores com renome internacional.

independentemente de se gostar ou não, o segundo exemplo não se comprara em nada ao primeiro. e achar que sim é "ignorância campestre" ou "paternalismo burgues"

Discomplex disse...

não poderia concordar mais com o 'atento'

Vanda Noronha disse...

Idem. Eu ainda estava cheia de esperança que o Sr FJorge estivesse a apontar o extraordinario trabalho d'Os Gêmeos como algo de louvar, mas realmente não sei o que me passou pela cabeça.

MO disse...

Idem para o "atento".

Anónimo disse...

A cara Vanda de Noronha, "A Esperançosa", é mais uma que se junta ao grémio, ou fez parte dele desde o início, daqueles que acham que tudo na cidade está bem e que aqueles que insurgem contra o estado geral das coisas na cidade são uns reacionários. Pois fiquem sabendo que reacionárias são V. Ex.as porque parecem querer vender a ideia que vivemos numa cidade digna de ser a capital de um país e lutam para que nada mude.
O seu comentário, há umas semanas, sobre turistas obriga-me a dizer-lhe que a ignorância é atrevida porque se você trabalhasse com turistas saberia o que eles dizem e pensam de nós quando vêem o estado da nossa cidade.

Anónimo disse...

Como os turistas não gostas nada disto, como quando estão por cá não vêem a hora de ir embora, cada vez temos mais turistas a passear pela nossa capital.
Tá certo.

Anónimo disse...

Anónimo das 3:18,

o que escreve não passa de uma convicção, baseada na observação, que os turistas que vêm a Portugal e a Lisboa em especial gostam muito do que vêem. Já afirmei que o que eles pensam, na sua maioria, é que vêm a um país de coitadinhos que teve uma história gloriosa em tempos e que, como bárbaros que somos não nos importamos com os prédios a cair, as ruas sujas e esburacadas, as cablagens nos prédios como lianas, as marquises fechadas, as janelas de alumínio e de cada estilo por fracção, etc... porque nem sequer percebemos que tal é feio! E ainda somos preguiçosos porque nos restaurantes e outros locais públicos quem atende parece que está a fazer-lhes um favor, e não o contrário.
Há uma grande diferença entre aquilo que parece e aquilo que realmente é!

Vanda Noronha disse...

Há muitas coisas que mudava em Lisboa - há carros a mais, há estacionamento selvagem, há casas abandonadas que fazem doer a alma, etc.

Tambem não gosto dos candeeiros do Terreiro do Paço, já agora.

No entanto, no entanto - adoro Lisboa. Tem beleza, tem sol, tem qualidade de vida, e isto pode ser a ex-emigrante em mim a falar, mas é das cidades mais extraórdinárias do mundo. Vivo no centro, conheço toda a gente da área, trato toda a gente pelo seu nome, e sinto-me acolhida numa aldeia do tamanho do mundo.

Pode insultar-me por ser cheerleader à vontade, mas alguem tem de o fazer! Já reparou que não há post neste blog que não seja a dizer mal, e que às vezes chega a níveis de ressabiamento e provincianismo embaraçosos? Olhe, eu vou beber um copo a Alfama e beber um café ao Chiado, enquanto estes senhores vão tirar fotografias a janelas de (gasp!) aluminio e cartazes de publicidade. Que façam bom proveito.

(e eu dou a cara, você é um cobarde)

Anónimo disse...

Cara Vanda,
vai permitir-me afirmá-lo mas o seu post mostra muita presunção e pouca lógica. O que descreve da sua vida não é diferente da minha e dos restantes participantes neste sítio. Conheço Lisboa como a palma da minha mão, conheço a sua história que passo aos turistas que nos visitam. Amo esta cidade como não pode imaginar e por isso mesmo não me calo em apontar o dedo a quem a usa como trampolim para voos políticos, a quem a destrói para fazer dinheiro, a quem a negligencia. A diferença entre mim e si não é o facto de estarmos mais ou menos identificados porque Vandas há muitas e não pense que está minimamente identificada a não ser que queira dar-nos o seu numero de BI. A diferença entre nós é que que me cansarei em lutar por uma cidade melhor, uma cidade que Portugal e os portugueses merecem. Não conte comigo para subscrever a sua atitute: iludir-me com pouco quando podia ter muito mais e melhor!

Xico205 disse...

Apoiado Vanda.

Vanda Noronha disse...

Eu espero que a sua luta se estenda para além de deixar comentários anónimos em blogs, porque se for só isso espero que se canse e depressa.

Vandas Noronhas não há muitas, não. Desconfio de quem seja este anónimo, já que pela primeira vez houve um comentário meu que não foi aprovado.

Anónimo disse...

Cara Vanda Noronha,

como lhe disse Vandas há muitas, sejam Noronhas ou Silvas, ou qualquer outro apelido.
Quanto ao seu conselho sobre a minha actuação neste espaço, que aliás se estende por vários anos - como vê não me canso de lutas que acho justas - devo dizer-lhe que tenho também um para si:
poupe-nos a esse tipo de sentimentalismos paternalistas sobre Lisboa do "é uma coitadinha mas amo muito porque é minha" porque desse tipo de atitude está o inferno cheio e, infelizmente, a cadeia vazia.
Eu não sei onde foi emigrante mas podia ter aprendido um pouco mais como se trata uma cidade caso tenha vivido em algum sítio civilizado.
Quanto à sua desconfiança sobre a minha identidade não percebo o que quer dizer porque eu não sou responsável pela selecção do que aparece aqui para além do que eu escrevo.