Câmara de Lisboa aprovou obras ilegais
Violavam o PDM mas tinham "interesse social"
Nos últimos 15 anos a Universidade Lusófona transformou uma vasta área anexa ao antigo quartel do Campo Grande, onde está instalada, num emaranhado de construções ilegais. Os edifícios em causa ocupam não só os terrenos situados nas traseiras do antigo quartel, mas também um espaço nobre contíguo ao edifício principal, onde em 2006 foi iniciada a construção de um prédio de cinco pisos, revestido a mármore cor-de-rosa, que a câmara embargou por desrespeitar o projecto aprovado. Apesar disso as obras prosseguiram, vindo a câmara a queixar-se ao Ministério Público por desobediência e a ordenar a demolição do imóvel em 2007. O caso seguiu para tribunal onde ainda se encontrava em 2010 - com a autarquia a sustentar a impossibilidade legal de aprovar uma alteração ao projecto que viabilizasse a obra ilegal -, quando o vereador Manuel Salgado propôs à câmara a legalização do edifício que viola o PDM, devido ao "interesse social e económico" da universidade. A proposta aprovada abriu a porta à legalização de todas as outras obras ilegais feitas no campus, algumas das quais também tinham originado processos ainda em tribunal. J.A.C. in Público.
7 comentários:
«quando o vereador Manuel Salgado propôs à câmara a legalização do edifício que viola o PDM, devido ao "interesse social e económico" da universidade»
Então e é só o Macário que perde o mandato?!
Acham que estamos a ser filmados para "os apanhados"? Só pode ...
"Universidade"....ia escrever uma asneira !
Nunca compreendi instituições que têm como objectivo o ensino, mas que, paralelamente, se sentem totalmente confortáveis em violar as leis em vigor.
Com "escolas" deste calibre....o futuro de Portugal está bem entregue.
Esta universidade com toda a sua perda de credibilidade à qual se tem vindo a assistir devia começar seriamente a pensar em reduzir os preços absurdos que pede aos seus alunos.
Muito cuidado eleitores com o Arq. Manuel Salgado.
Quando votarem olhem para os responsáveis dos pelouros.
O Altis de Belém está em cima do comboio.
Experimentem ir ao terraço do Padrão dos Descobrimentos e olhar.
O CCB ficou em cima dos Jerónimos.
Olhem bem. Mas essa crítica já passou.
O que interessa os PDMs?
Os fundamentalistas são os que querem que se respeite o que foi aprovado.
Nada é inocente.
Desconhecemos a profundidade das contrapartidas.
O Tribunal de Contas não é para aqui chamado.
E o IGATT e o IGAL já lá foram.
Tenham cuidado com os poderes e os lóbis que gostam do Arquitecto.
Não queremos que o Presid. seja uma figura decorativa.
Só resta os mais consequentes, coerentes e honestos, preocuparem-se com a Revisão do PDM.
Os tempos não são os melhores, para que as Revisões não agravem ainda mais os constrangimentos nos espaços da Cidade.
Cada edifício demolido o que nasce acompanha o Progresso, mais andares em cima, as cérceas crescem.
Ainda estamos longe de cidades mais caóticas. Nunca chegaremos às alturas de Nova Iorque.
Mas cuidado em próximas eleições.
Não sejamos ingratos para todos aqueles que de diversas formas querem que os instrumentos de ordenamento do território sejam cumpridos.
Obrigado ao Blogue por estar atento.
Anónimo disse...
Esta universidade com toda a sua perda de credibilidade à qual se tem vindo a assistir devia começar seriamente a pensar em reduzir os preços absurdos que pede aos seus alunos.
8:48 PM
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Os alunos só lá andam porque querem. Se a universidade é assim tão pouco credivel até sendo gratuita seria um mau investimento.
Deveria seguir o mesmo caminho das universidades independente e moderna. Estas universidades privadas que só servem para quem é rico e burro poder usar o DR antes do nome nas cartinhas que recebe...
mas como o dinheiro do petróleo de Angola é bem vindo nas contas da universidade e do Estado português...
Xico 205,
Começo por dizer que não defendo minimamente a universidade Lusófona, mas dizer que é só para ricos e burros é um pouco radical!
Existem muitos alunos, que por trabalharem de dia, a única opção é a universidade privada por ter cursos pós-laborais, que não existem no mesmo horário nas universidades públicas.
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