As rotundas em Portugal vão ter de obedecer a normas de construção para garantir maior segurança, de acordo com um projecto normativo mandado elaborar pelas Estradas de Portugal, que se encontra em consulta pública.
O documento-síntese sobre "Dimensionamento de Rotundas" pode ser consultado até final de Agosto e foi realizado por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Dimensão que tenha em conta o nível de tráfego e a tipologia dos veículos e ilhas centrais sem elementos rígidos (como estátuas) e com curvatura suficiente para impedir o atravessamento a direito são algumas das regras propostas.
"As rotundas vão nascendo em Portugal por vezes em locais inadequados. O mais relevante que sentimos na pele é que as soluções não são capazes de dar resposta ao nível de procura", disse ontem à Lusa Ana Bastos, autora principal do manual.
A docente da FCTUC alerta que "até podem estar muito bonitinhas, mas geram enormes filas de trânsito" e não salvaguardam os níveis de visibilidade necessários à segurança rodoviária.
"O traçado de aproximação é um dos aspectos em que mais se erra em Portugal. Às vezes, as velocidades de aproximação são extremamente elevadas, não há tempo para o condutor alterar o comportamento e dá-se a invasão da ilha central", sublinha.
A geometria de saída da rotunda é também um aspecto a valorizar, devendo ter "capacidade muito superior" de circulação relativamente à entrada.
"Por vezes, deparamo-nos com estacionamentos ilegais e saídas muito estreitas, que bloqueiam a rotunda", referiu, alertando que rotundas demasiado grandes "influenciam a adopção de velocidades mais elevadas e a ocorrência de acidentes".
Outro dos erros de construção tem a ver com a deflexão, com a curvatura mínima que o condutor deve fazer, de forma a impedir o atravessamento a direito.
O documento-síntese sobre "Dimensionamento de Rotundas" pode ser consultado até final de Agosto e foi realizado por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Dimensão que tenha em conta o nível de tráfego e a tipologia dos veículos e ilhas centrais sem elementos rígidos (como estátuas) e com curvatura suficiente para impedir o atravessamento a direito são algumas das regras propostas.
"As rotundas vão nascendo em Portugal por vezes em locais inadequados. O mais relevante que sentimos na pele é que as soluções não são capazes de dar resposta ao nível de procura", disse ontem à Lusa Ana Bastos, autora principal do manual.
A docente da FCTUC alerta que "até podem estar muito bonitinhas, mas geram enormes filas de trânsito" e não salvaguardam os níveis de visibilidade necessários à segurança rodoviária.
"O traçado de aproximação é um dos aspectos em que mais se erra em Portugal. Às vezes, as velocidades de aproximação são extremamente elevadas, não há tempo para o condutor alterar o comportamento e dá-se a invasão da ilha central", sublinha.
A geometria de saída da rotunda é também um aspecto a valorizar, devendo ter "capacidade muito superior" de circulação relativamente à entrada.
"Por vezes, deparamo-nos com estacionamentos ilegais e saídas muito estreitas, que bloqueiam a rotunda", referiu, alertando que rotundas demasiado grandes "influenciam a adopção de velocidades mais elevadas e a ocorrência de acidentes".
Outro dos erros de construção tem a ver com a deflexão, com a curvatura mínima que o condutor deve fazer, de forma a impedir o atravessamento a direito.
in "Jornal de Notícias"
6 comentários:
Finalmente algum bom senso nisto dos "décors" das rotundas:
Conheço uma que, tem no seu centro, uma "escultura", daquelas que só os "mestres" entendem e podem apreciar devidamente e que deve ter custado para cima de um dinheirão. É feita com blocos de pedra, sobrpostos, sem qualquer prisão ou ligação entre eles. Terá uma altura total de perto 5.00m. Como se não bastasse, cada bloco deve pesar, no minímo, 500kg.
Está tudo dito, não está?
As novas regras deviam ser assim: por cada rotunda que se construa, duas rotundas têm de ser eliminadas.
Vão por exemplo a Viseu e topem a completa maluqueira de rotundas que lá existe. E obviamente não é caso único.
Haja alguém que admita erros nas vias!
Afinal os culpados não são só os automobilistas...
Consulta pública? Onde é essa consulta pública que, por mais que procure, não a encontro? Será preciso ver in situ tal coisa?
Finalmente vão fazer rotundas em que os autocarros consigam entrar e sair numa unica faixa? EEEEEEEHHHHHHHH Para não falar nas rotundas que é necessário galgar!!!
HHHmmmmm. Ora, se bem me lembro a rotunda do Marquês têm uma estátua e a do relógio tem um viaduto aéreo. Que lhes vão fazer, só por curiosidade? Ou essas regras são como tudo quanto é lei em portugal que só se aplicam quando dá geito?
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