16/07/2009

Moradia com azulejos de Almada assaltada há dias

In Público (16/7/2009)

«A moradia da Rua de Alcolena, em Lisboa, que contém nas suas paredes um grande número de painéis de azulejos de Almada Negreiros, foi assaltada e danificada nos últimos dias. A informação foi divulgada anteontem por Rita Almada, uma arquitecta descendente do artista, que comunicou a ocorrência à Câmara de Lisboa e à Polícia Municipal.
De acordo com a mesma fonte, a porta terá sido arrombada e terão sido partidos alguns vidros, ignorando-se se houve danos nos azulejos. A Polícia Municipal tinha ficado responsável pela segurança do imóvel em Fevereiro passado, depois de a Câmara ter embargado a demolição que fora iniciada de forma ilegal, mas ultimamente o edifício tinha voltado ao seu anterior estado de abandono.
Ontem mesmo, na sequência da denúncia do assalto, a Polícia Municipal voltou a colocar um agente em permanência no local. O PÚBLICO tentou saber junto do gabinete do vereador Manuel Salgado se os azulejos foram vandalizados, mas não obteve qualquer resposta. J.A.C.»

3 comentários:

Anónimo disse...

Que raio será isso de um agente em permanência no local? Querem que eu acredite que vai lá estar 1 (um) agente 24 horas por dia? E que, mesmo que isso acontecesse, o que não é minimamente de fiar, que quem pretender surripiar o que quiser fica sem o poder fazer?

Anedota...

Anónimo disse...

O Salgado. Esse deve andar a inventar alguma como de costume. Está seguramente a ver como pode antes de ser despejado, favorecer mais algum arquitecto amigo. Vai-se descobrir muitos podres daqui a algum tempo.

Unknown disse...

Sobre o descaminho de azulejos e elementos arquitectónicos de edifícios históricos, recomenda-se a consulta ao site americano da actividade comercial do, até á pouco tempo, presidente da Associação Portuguesa de Antiquários, onde se pode observar um inacreditável catálogo de peças desses géneros, actualmente á venda nos E.U.A.

http://www.solarantiquetiles.com/

Não obstante não duvidar da licitude desta actividade, que não ponho em causa, é pertinente interrogarmo-nos sobre quantas destas exportações definitivas de património histórico-artístico com mais de cem anos, é que foram solicitadas, e autorizadas pelos serviços competentes do Ministério da Cultura ?

Antiquário que até presta serviços de consutadoria á PJ no programa "SOS Azulejo" (?).

http://mais.uol.com.br/view/7945qmbpogar/tradicionais-azulejos-de-lisboa-sao-cada-vez-mais-roubados-0402306ECC916326?types=A&

Peças que há cerca de duas décadas são sistematicamente furtadas em Portugal por catálogo e por encomenda, por elementos de uma organização criminosa internacional, constituida por bandos de gatunos operacionais, de etnia cigana, e seus associados italianos e dos Países Baixos, que os organizam e distribuiem a mercadoria ilícita pelo mercado mundial. Indivíduos sobejamente conhecidos das autoridades judiciais nacionais, e internacionais, e que estranhamente não são eficazmente combatidos. Sendo classificados de um "grupo de ladrões ainda não identificado" !

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Reportagem+Especial/2009/1/sospatrimonio.htm

Faz-se entretanto pesquisa na net, designadamente na Ebay, para alegadamente cumprir e explicar o desempenho de funções, onde se detectam azulejos a vulso, produto da pequena delinquência, e "esquece-se" o impune "comércio a grosso" das obras de arte valiosas.

http://video.msn.com/video.aspx?mkt=pt-br&vid=6f951fda-f648-4302-a426-462c531a269d

http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/roubo-de-azulejos-em-portugal-ameaca-patrimonio-historico-040262DCC16366?types=A&

Com consideração.