Expansão da Linha Azul deverá estar concluída em 2015
00h30m in "JN"
NUNO MIGUEL ROPIO
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NUNO MIGUEL ROPIO
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Até 2015, o Metropolitano de Lisboa vai chegar ao Hospital Amadora-Sintra, representando um investimento de 214 milhões de euros. A empresa está a estudar ainda outras novas ligações mas dentro da cidade de Lisboa.
São pouco mais de 2,5 quilómetros que irão levar o metro da estação Amadora-Este até ao Hospital Fernando da Fonseca, no concelho da Amadora. Um investimento de 214 milhões de euros, a estar concluído em 2015, ontem anunciado pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.
Dentro de dois anos estará já concluída a ligação entre as estações de metro da Amadora-Este [Falagueira] e a da CP na Reboleira - orçada em 55 milhões de euros.
Segundo Ana Paula Vitorino, o alargamento do metro irá ocorrer de forma a complementar os serviços disponibilizados tanto pela CP, como pela Refer, não tendo como objectivo substituir os transportes suburbanos. "Pela primeira vez, com este plano o Metropolitano de Lisboa atinge o seu verdadeiro desígnio, que é o de ter uma escala metropolitana", explicou, adiantando que novas ligações dentro da cidade de Lisboa estarão a ser estudadas com o município liderado por António Costa [ver caixa ao lado].
A expansão da Linha Azul, que tem origem na estação ferroviária de Santa Apolónia, prevê a construção de três novas estações: Atalaia [perto da Clínica de Santo António], Amadora-Centro [aqui, a entrada será junto à Academia Militar] e o Hospital Amadora-Sintra [que estará a 27 minutos da estação do Marquês de Pombal].
Para esta última, onde actualmente as dificuldades de estacionamento são mais que evidentes e onde cresce uma nova urbanização, está projectado um interface regional com estacionamento de 30 mil metros quadrados.
"O estacionamento não será inserido dentro de uma superfície comercial, já que a área já é fortemente usada pela unidade hospitalar, mas ainda não sabemos se pode ser em altura. Os estudos apontam para um o estacionamento aberto", disse, ao JN, Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora, adiantando a hipótese do parqueamento poder vir a ser taxado.
Paralelamente, a expansão do metropolitano irá ser acompanhada pela construção do futuro metro de superfície, que vai ligar a estação da Amadora-Este a Odivelas, passando pelo Dolce Vita Tejo. Joaquim Raposo garantiu que o concurso público irá ser lançado no início de Setembro.
Até 2015, o Metropolitano de Lisboa vai chegar ao Hospital Amadora-Sintra, representando um investimento de 214 milhões de euros. A empresa está a estudar ainda outras novas ligações mas dentro da cidade de Lisboa.
São pouco mais de 2,5 quilómetros que irão levar o metro da estação Amadora-Este até ao Hospital Fernando da Fonseca, no concelho da Amadora. Um investimento de 214 milhões de euros, a estar concluído em 2015, ontem anunciado pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.
Dentro de dois anos estará já concluída a ligação entre as estações de metro da Amadora-Este [Falagueira] e a da CP na Reboleira - orçada em 55 milhões de euros.
Segundo Ana Paula Vitorino, o alargamento do metro irá ocorrer de forma a complementar os serviços disponibilizados tanto pela CP, como pela Refer, não tendo como objectivo substituir os transportes suburbanos. "Pela primeira vez, com este plano o Metropolitano de Lisboa atinge o seu verdadeiro desígnio, que é o de ter uma escala metropolitana", explicou, adiantando que novas ligações dentro da cidade de Lisboa estarão a ser estudadas com o município liderado por António Costa [ver caixa ao lado].
A expansão da Linha Azul, que tem origem na estação ferroviária de Santa Apolónia, prevê a construção de três novas estações: Atalaia [perto da Clínica de Santo António], Amadora-Centro [aqui, a entrada será junto à Academia Militar] e o Hospital Amadora-Sintra [que estará a 27 minutos da estação do Marquês de Pombal].
Para esta última, onde actualmente as dificuldades de estacionamento são mais que evidentes e onde cresce uma nova urbanização, está projectado um interface regional com estacionamento de 30 mil metros quadrados.
"O estacionamento não será inserido dentro de uma superfície comercial, já que a área já é fortemente usada pela unidade hospitalar, mas ainda não sabemos se pode ser em altura. Os estudos apontam para um o estacionamento aberto", disse, ao JN, Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora, adiantando a hipótese do parqueamento poder vir a ser taxado.
Paralelamente, a expansão do metropolitano irá ser acompanhada pela construção do futuro metro de superfície, que vai ligar a estação da Amadora-Este a Odivelas, passando pelo Dolce Vita Tejo. Joaquim Raposo garantiu que o concurso público irá ser lançado no início de Setembro.
4 comentários:
Muito boas notícias sempre que falam em melhores transportes públicos, mas:
Quanto custaria se fosse por metro ligeiro de superfície?
Temos assim algo tão especial na superfície para não lhe tocarmos e enfiarmos as pessoas debaixo da terra (com custos de investimento brutais)?
Não, temos um império sem ordem de automóveis e território mal ordenado. Mas não lhes toquemos, não lhes tiremos nem uma faixa, nem um centímetro de estacionamento.
Pelo sim, pelo não, escondamo-nos envergonhados debaixo da terra.
O comentário acima só pode ser de quem não conhece minimamente a Amadora. Senão via o ridiculo do que está a dizer!
E gastar dinheiro com esse troleicarro é a coisa mais estupida que há!
É um autocarro que precisa de catenárias para andar! Ainda por cima numa empresa que vai ser feita para o efeito, pois a Vimeca e a Rodoviária de Lisboa não estão interessadas em tal investimento disparatado.
E claro está, passes sociais vão ficar de fora! Parece que não aprenderam com o metro sul do Tejo, mais conhecido na margem sul por TGV (Transporte Geralmente Vago).
Bastava a RL pôr uma ligação directa de Odivelas ao Dolce Vita Tejo.
Ah, já me esquecia, estamos em vesperas de eleições! Tudo se anuncia mas nada será feito!
À 4 anos falava-se no metro das colinas em Lisboa com rodas de borracha!=D LOOOOL
Lisboa
Metropolitano estuda linha para Miraflores
O Metropolitano de Lisboa está a estudar a hipótese de criar uma linha de metro ligeiro de superfície que ligará Lisboa a Miraflores. Ao que a Transportes em Revista apurou, a Secretaria de Estado dos Transportes ainda não deu um parecer final sobre a construção da linha e sobre o modo de transporte a utilizar, estando ainda em aberto a opção subterrânea. No entanto, é praticamente um dado adquirido que este será um dos projectos a ser apresentado brevemente pelo Metropolitano de Lisboa. Em declarações à Transportes em Revista, durante a apresentação do projecto de extensão da Linha Azul, entre a Reboleira e o Hospital Amadora/Sintra, Joaquim Reis, presidente do Metro, não confirmou a ligação a Miraflores referindo apenas que «a seu tempo os projectos irão ser apresentados publicamente». Para além desta nova linha, o Metropolitano e a Secretaria de Estado dos Transportes preparam-se para anunciar uma nova extensão na Linha Vermelha, entre S. Sebastião e Campo de Ourique, com paragens intermédias em Campolide e Amoreiras.
por: Pedro Pereira
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