A Natureza é um valor Supremo. Fonte e Arquétipo … insubstituíveis.
O Valor do Prestígio transcende qualquer tentativa de cálculo e quantificação.
Tamanhas irresponsabilidades na gestão de tão importante Património e Estatuto… irão forçosamente ter consequências na capacidade de decisão autónoma do País.
António Sérgio Rosa de Carvalho
A ministra Assunção Cristas disse ontem, em voz alta, o que há muito se receava: que o Governo vai ficar à espera da inundação do vale do Tua e da retirada do estatuto de Património Mundial do Douro Vinhateiro, por não ter dinheiro para parar a barragem. É fácil desesperar com o facto de o Estado ter de despender um euro que seja para parar uma obra, mas o dilema com que o país se confronta vale o risco. O que conta é saber se desiste de lutar pelo seu futuro ou se ainda dispõe de uma réstia de ânimo para lutar pelo seu interesse colectivo. Entre uma barragem que só será rentável à custa dos contratos pagos pelos contribuintes durante anos, por um lado, e um vale de extraordinário valor paisagístico e patrimonial mais o reconhecimento mundial do Douro como a expressão do “mais belo e doloroso monumento ao trabalho do povo português”, como o descreveu Jaime Cortesão, a escolha não parece difícil.
Editorial de hoje in Público
1 comentário:
O Vale do Tua, vale aquilo que os portugueses fizerem para o resgatar, às mãos de interesses visíveis e perfeitamente identificados.
Das palavras da incompetente ministra, ficamos a saber aquilo que já sabíamos. Este governo nada fará, para defender o património que é de todos.
Enquanto se invoca o alto interesse da nação para ROUBAR os cidadãos, o governo participa e corrobora de negócios ruinosos para o país. Não se trata de falta de coragem política. Trata-se mesmo de vil negócio.
Chegamos a um ponto tal na situação do país, que o povo se quiser defender o que lhe pertence, terá que o fazer na rua. Afinal, a rua é NOSSA!
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