08/11/2013

Antigo edifício da Hemeroteca de Lisboa recebe publicação jesuíta


In Público Online (7.11.2013)
Por INÊS BOAVENTURA e COM LUSA

«O antigo edifício da Hemeroteca Municipal de Lisboa, no Bairro Alto, vai albergar a publicação jesuíta Brotéria, bem como o seu arquivo e biblioteca, disse o provedor da Santa Casa da Misericórdia, Pedro Santana Lopes.

A instalação da revista Brotéria - Cristianismo e Cultura, que desde 1902 é publicada pelos jesuítas portugueses, deverá acontecer no próximo ano, depois da realização de obras no edifício, na Rua de São Pedro de Alcântara. “Antes de eu ser provedor, a Santa Casa assinou um acordo com a companhia dos jesuítas para a Brotéria, bem como o arquivo e a biblioteca, ir para o edifício da hemeroteca”, disse à Lusa Santana Lopes.

No fim de 2012, a Câmara de Lisboa celebrou com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa um acordo de permuta, com base no qual o edifício no Bairro Alto passou a ser propriedade dessa última entidade. A Hemeroteca Municipal de Lisboa estava instalada no local desde 1973.

Esse equipamento municipal encerrou ao público no passado dia 7 de Setembro. Desde essa data o Serviço de Referência Especializado em Publicações Periódicas, que segundo a Câmara de Lisboa “serve para ajudar a pesquisar, informar e encaminhar os leitores e investigadores especializados” para locais alternativos à hemeroteca, passou a funcionar na Biblioteca Camões, no Largo do Calhariz.

Está previsto que as novas instalações da hemeroteca, no antigo Complexo Desportivo da Lapa, abram as portas em 2014. Há cerca de duas semanas o PÚBLICO perguntou à Câmara de Lisboa se o projecto estava concluído e quando se previa que as obras tivessem início e pudessem estar concluídas. Do gabinete do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, chegou uma resposta lacónica: “A solução para o complexo ainda está em estudo. Incluirá duas grandes vertentes – cultural e desportiva”.»

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Lá que é esquisito é, tudo isto, mas ok, antes a publicação jesuíta do que um hotel. Haja Misericórdia para recuperar os palácios e igrejas de Lisboa, e, já agora para

NÃO FAZER ISTO.

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