"A Câmara de Lisboa aprovou quarta-feira a compra de combustíveis para fornecer a frota municipal, perante a iminência de as viaturas camarárias ficarem paradas por falta de abastecimento, mas o negócio termina em Julho. "Sou confrontado com o pânico completo. Não há combustível para a frota municipal", disse quarta-feira o vereador responsável pelo pelouro, Pedro Feist, durante a reunião pública do executivo camarário. O responsável pela frota propôs a compra de combustíveis, por ajuste directo, à Petrogal, pelo valor de 1,157 milhões de euros, até 31 de Julho deste ano. "Aos preços de hoje, em Julho estaremos sem gasolina", sublinhou Pedro Feist. A necessidade de comprar combustíveis surpreendeu todo o executivo, incluindo o próprio vereador da frota. Em Março de 2004 foi celebrado um contrato com a Petrogal para abastecimento de combustíveis à autarquia durante três anos, pelo valor de 6,2 milhões de euros, mas um ano antes de terminar o prazo, a autarquia viu-se confrontada com a falta de combustível. "Ou houve um grande aumento do consumo ou os preços aumentaram muito", referiu Ruben de Carvalho (PCP), citado pela Lusa, frisando que esta é uma "solução de emergência que não deve repetir-se"."Compreendo as suas perplexidades. Foram quase iguais às minhas", disse Pedro Feist, que adiantou "não encontrar outra explicação".
In Público (31/3/2006)
PF
31/03/2006
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