In Jornal de Notícias (24/8/2009)
«Recentemente, também a freguesia da Penha de França assistiu à inauguração de dois miradouros que sofreram intervenções nos últimos meses: o da Penha de França e o Jardim do Miradouro do Monte Agudo.
As obras no primeiro custaram 110 mil euros com intervenção na pavimentação, restauro de elementos patrimoniais, mobiliário urbano e iluminação pública. O segundo reabriu depois de obras idênticas que custaram 185 mil euros. Ao JN, Sá Fernandes disse que "só lhe falta o quiosque".
O vereador do Espaço Público e Espaços Verdes assegurou ao JN que o Jardim do Miradouro do Torel deverá ser reaberto apenas dentro de algumas semanas, depois de um investimento de 350 mil euros.
Todas estas intervenções fazem parte de um plano apresentado no final do ano passado pela Câmara Municipal de Lisboa e que visou a requalificação de oito jardins e miradouros em Lisboa. As intervenções terão custado, no total, perto de um milhão e 700 mil euros , sendo integralmente pagas com o dinheiro das contrapartidas do Casino de Lisboa à Câmara.
Segundo um documento a que o JN teve acesso, as restantes quantias foram distribuídas da seguinte maneira: Jardim Boto Machado (260 mil euros, já concluído), Miradouro da Senhora do Monte (48 mil euros, obra concluída), Miradouro da Graça (105 mil euros, obra concluída), Miradouro de Santa Luzia (500 mil euros, ainda em fase de lançamento de concurso) e Miradouro do Parque Eduardo VII (170 mil euros, com conclusão prevista para o final do mês). »
...
De facto, eram/são obras necessárias, independentemente de achar completamente errado usar-se o casino para tal, dado que a CML tem orçamento para tal; tal como a aposta cega de quiosques por tudo quanto é lado. Os miradouros existem, são para mirar as vistas. Precisam de estar limpos, com bancos e sombras, e vistas desafogadas. Ponto. O quiosque, depende do miradouro.
Sobre as obras de facto, é melhor ver no local o que foi feito. Em breve.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Se isso foi feito e se mantiver, não serei eu a condenar.
Mas, por exemplo, o jardim junto à AR está em trabalhos há meses, quem passa lá ao pé constata o passo de caracol a que andam. E recorda o estado de vandalização em que estava, isto JUNTO À AR e a agentes policiais à farta por aqueles lados.
Do que tenho receio é que daqui a pouco tempo todas/algumas dessas obras se tenham revelado dinheiro deitado fora, devido, repito, à falta de vigilância e de manutenção.
Dinheiro muito bem empregue.
Assusta ler que o festival de meia dúzia de semanas no Parque Mayer, de qualidade muito discutível, tenha custado quase tanto como estas intervenções.
Qualidade discutível, mas datas marcadas a preceito: vai mesmo mesmo até ao dia das eleições autárquicas.
devo recohecer o excelente trabalho em penha de frança.
era uma das melhores vistas da cidade, mas não passava de um estacionamento manhoso e um sitioque ninguem visitava.
hoje é mesmo um miradouro. um dos meus locais de infância e desocnhecido, passa a estar disponível a todos.
parabéns.
Enviar um comentário