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«CAROS AMIGOS LISBOETAS
QUATRO ANOS DE MAILS, CARTAS, REUNIÕES, FOTOGRAFIAS E EIS O QUE GANHEI. NADA. VEJAM COMO AS DEZENAS DE RESPONSÁVEIS DE LISBOA DEIXARAM O NOSSO JARDIM CONSTANTINO , À ESTEFÂNEA
COMO É POSSÍVEL ALGUNS SERVIÇOS DA CÂMARA ESCREVEREM A DIZER QUE A LIMPEZA ESTÁ ADJUDICADA A UMA EMPRESA PRIVADA?
1º - LAVAM A CONSCIÊNCIA A DIZER ISSO? (QUEM ESTÁ A PAGAR SOMOS NÓS POR ACASO)
2º NÃO SABEM QUE OS EMPREGADOS DESSA EMPRESA ATÉ FOGEM DE METADE DO JARDIM QUE FOI OCUPADA POR UM GRUPO DE ESTRANGEIROS? (NÃO SABEM? NÃO VIRAM? Não há relatórios?
Claro que ninguém faz relatórios)
Vou enviar vários mails com fotos
Raul Costa»
7 comentários:
Deviam passar a chamar-lhe «Jardim do Zé que Fazia Falta».
q horror..... há anos que ninguém pega nesse jardim, como se fosse uma zona renegada e como não existisse....
pode ser q com a nova urbanização do quarteirao portugalia "de jeito" tornar a envolvencia mais aprazível...
vejam também como está o jardim da Praça José Fontana. Mesmo no centro de Lisboa,em frente ao liceu Camões, paredes meias com um hotel de 5 estrelas, numa zona residencial e de grande comércio o jardim está pejado de vagabundos, drogados, cheio de lixo. O coreto completamente vandalizado, seringas no chão...Que tal os Zés começarem a servir para alguma coisa?
O Santana quando esteve na Câmara, já se sabe, limpou os jardins todos, recuperou os miradouros todos e construiu imensos corredores verdes em Lisboa. Estes jardins estão, portanto, abandonados desde 2007, toda a gente sabe. Este Zé, este Zé...
Esse jardim encontra-se em obras (que devem ser inauguradas durante a campanha eleitoral).
As obras estão a decorrer
Os estrangeiros que vivem há 4 anos no Jardim, afrontam polícia, empregados da CML, destroem fitas de delimitação de áreas, continuam a arrumar automóveis, etc..
E , claro, sempre bêbedos.
Será dinheiro mal gasto? vai uma aposta?
Repetição do meu comentário a "O estado lamentável do Jardim Constantino":
Um dos sem abrigo do Jardim Constantino é um conhecido autor de algumas bonitas letras de fado que continuamos por vezes a ouvir quando ligamos o rádio (ou vamos àquelas Casas de Fado com preços bem altos). Escreve bem e a poesia dele é muito boa. Não está metido no álcool nem na droga. Está na maior miséria. Tem por companhia uns cães e outros sem abrigo. Uma noite, depois de estar a falar com ele, ao despedir-me perguntei-lhe se precisava de alguma coisa. Primeiro respondeu-me que não precisava de nada. Depois voltou atrás e disse: - "Se você me quiser levar aos fados, venha-me buscar uma noite destas". É o que vou fazer.
Este tema é muito complexo, mas voltarei a ele neste blogue.
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