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Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
7 comentários:
Parece-me, por exemplo, que precisa de uma marquise nova...
só porque tiraram as letras vai mudar de nome?!...silly season e falta de noticias
Raul Solnado merece melhor!
O património da cidade de Lisboa é também os seus nomes de nada serve apagar a memória.
Raul Solnado merece uma homenagem condigna e de certeza que nos proximos anos haverá oportunidade.
Gente apressada e estupida que nem a memória de um grande homem é capaz de respeitar, já para não falar dos seus concidadãos que ainda estão de luto.
Preparem um prémio ou uma bolsa de estudos para jovens actores, no proximo ano...uma bonita homenagem.
Amélia Rey Colaço foi, sem qualquer dúvida - e não sou apenas eu que assim penso, felizmente - a figura mais importante do teatro português, de todo o século XX. Esteve 53 anos à frente do Teatro Nacional. Alguém pensou, quando ela morreu em mudar o nome do Teatro Nacional D Maria II para o seu nome? Felizmente que não. Também, e infelizmente, apenas foi dado o nome de Sala Rey-Colaço-Robles Monteiro à sala estúdio do teatro Nacional. Merecia mais. Merecia ser nome de um teatro. Até a escultura que depois da sua morte foi posta no foyer do Teatro foi retirada porque ocupava muito espaço.
Não quero duvidar um só bocado da importância que Raul Solnado teve no teatro mas há nomes que, fazendo parte da memória não podem/devem mudar.
O Capitólio é um desses nomes.
E ainda assim volto de novo a chamar o nome de Amélia Rey-Colaço, mesmo não querendo que o seu nome seja dado ao Capitólio. Depois dos incêndios do Nacional e do Avenida foi neste Teatro que a Companhia Rey-Colaço-Robles Monteiro esteve uns anos até que um incêndio a levou para o Trindade. E apesar de Raul Solnado ter trabalhado em todos os teatros do Parque Mayer talvez Amélia Rey-Colaço tenha estado mais tempo - e não pretendo julgar aqui os trabalhos de um e outro - no Capitólio.
E se um presidente da Câmara se lembrasse de mudar o nome da Avenida da Liberdade para, sei lá, Av. Salgueiro Maia ou Av.25 de Abril ou 28 de Maio. Quem gostaria da mudança?
Deviam existir regras rígidas para atribuição de nomes de pessoas mortas a imóveis, tal como existem para atribuição de nome de ruas. Só 3 anos após a morte de uma pessoa pode ser dado o seu nome a uma rua em Lisboa.
É preciso que seja a razão, e nunca o coração - ou a demagogia, o populismo - a atribuir nomes de mortos a imóveis.
O CAPITÓLIO não deve mudar de nome.
Existem 2 salas. Que seja dado o nome de Solnado a uma das salas mas que continue a ser chamado CAPITÓLIO.
"Raul Solnado merece melhor"?
Eu acho que Raul Solnado merece o melhor mas, apesar do péssimo estado em que se encontra o edifício, o Capitólio é do melhor que Lisboa tem, no género.
O nome de qualquer dos maiores actores que tivemos poderia ser dado ao Capitólio sem desonra para a sua memória. Mas a questão é outra: O CAPITÓLIO NÃO DEVE MUDAR DE NOME!
O Capitólio precisa? E se perguntássemos se nós precisamos sequer dessa porcaria do capitólio que só vai é dar despesa.
O oportunismo desta gestão camarária é, a todos os títulos, notável. Vão buscar nomes sonantes para a lista de vereadores, independentemente se têm ou não perfil para o cargo, apenas porque são figuras públicas. E nem chegam a respeitar a memória do Raúl Solnado que morreu há tão pouco tempo. Basta, apenas, que essa medida de mudar o nome do Capitólio renda mais alguns votos. As lágrimas, essas são de crocodilo!
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