07/05/2009

Mais um atentado contra o P.F. de Monsanto?


Neste local, no P.F.M o governo, com a conivência da CML quer construir uma central eléctrica. Não pondo em causa a importância da obra pergunto: não se pode colocar noutro local? Foram estudadas alternativas? Até quando o poder politico continuará a encarar o PFM com um banco de terrenos disponível onde tudo cabe? Porque é que as fronteiras do parque estão constantemente a diminuir?

15 comentários:

Anónimo disse...

a central de que se fala é no mesmo local de uma pré-existente e não implica aumento de ocupação.

não falem antes de tempo.

Unknown disse...

perdoem a minha ignorância ?

onde fica a tal central já existente???

Anónimo disse...

é uma coisa mínima junto á cril, perto de alfragide

Anónimo disse...

não é central electrica nenhuma. é uma mera subestação de continuidade da rede electrica.

A.lourenço disse...

Caro anónimo das 6,48: a central de que se fala não é no mesmo local da outra, é ao lado e vai ocupar uma área de 5305 metros quadrados. Área essa abundantemente arborizada e protegida com estatuto de área verde de protecção onde não se pode construir sem alterar o PDM.

Caro anónimo das 8,45: perdoe-me não ter usado o termo técnico adequado, tem razão é uma subestação RNT, mas isso pouco importa para o caso, para mim é uma central eléctrica e vai ser maior que a já existente, basta olhar para a planta do local.. O que importa é que vai obrigar á destruição de, repito, 5305 metros quadrados de mata fora os danos colaterais. Não está aqui em causa a importância da obra, o que se pergunta é se foram estudados outros locais, outras alternativas. O que importa é que o PFM continua de hectare em hectare, para as mais diversas obras, a perder ano após ano terreno. O que importa é que é urgente uma mudança da mentalidade dos políticos que continuam a pensar que os espaços com árvores são sítios de menor importância e onde cabe sempre mais alguma coisa e que as reservas ecológicas estão sempre disponíveis para ser alteradas conforme as circunstancias (veja-se, por exemplo, o caso de uma fabrica de móveis que recentemente construiu a sua fábrica em reserva ecológica nacional, não o poderia ter feito noutro local?) O PFM tem ao longo dos anos servido para tentar instalar tudo e mais alguma coisa. Tem perdido terreno e as suas zonas de fronteira são cada vez menores e mais frágeis. É isto que importa inverter.

Caro Fernando M:
Fica entre a A5 e a CRIL numa zona hoje rodeada por vias rápidas mas ainda assim protegida com o estatuto de parque florestal e pertencente ao PFM.

Maxwell disse...

Decidam-se! Ou desclassificam Monsanto como parque natural ou classificam-no de vez e fazem valer isso (de preferência nas fronteiras horiginais do parque). É porque dizer que é parque para não chatear a população nem 'fazer ondas' e tratalo como um lote ainda por hurbanizar é muito pouco productivo...

Paulo Ferrero disse...

O ME, antes de pedir suspensões de PDM, devia era estudar alternativas, porque, sinceramente, continuar-se a fazer de Monsanto um banco de terrenos tem que acabar. Neste caso, não só a tecnologia permite reformular a subestação existente sem aumentar a área de implantação da mesma, como do lado de lá da estrada há terreno com fartura, custa é puxar pela cabeça e pela bolsa ... e como têm ali Monsanto ao lado, com umas árvores, e o Estado pode fazer o que lhe dá na gana, toca de pedir suspensão PDM à medida. É preciso dizer não a mais este atentado a Monsanto.

Anónimo disse...

não sei andamos a ver as mesmas plantas.

o que se trata não implica abate de qualquer árvores.

Arq. Luís Marques da silva disse...

Conforme sabem, um parque florestal não deve ser só constituído por terrenos com ávores implantadas. O Parque Florestal de Monsanto, devia ser muito mais protegido e menos sujeito á decaracterização, a que continuamente vem sendo sujeito, desde o tempo da implantação da Universidade.
Era um óptimo local para implementar um fantástico "laboratório" natural, com potencial para conter em si mesmo uma grande biodiversidade.
Contra senso: Querem fazer mais oceanário, implicando mais estrutura construtiva e aqui, que têm a "massa" para fazer o "bolo", simplesmente retalham-no ás fatias.
Irra!

A.lourenço disse...

Caro anónimo das 10,22. Plantas válidas só existem as que entraram na CML e aí é bem visível a área de implantação da nova estrutura que implica o abate de árvores sendo inclusivamente referido que terão de ser plantadas em igual numero noutro local.

Anónimo disse...

estamos a falar da mesma planta. não há abate de árvores

A.lourenço disse...

se não há abate de àrvores porque é têm que ser replantadas no mesmo numero das abatidas? Conhece o local? não me parece.

Anónimo disse...

Sinceramente, qual é o problema de perder uma parcela de terreno a que ninguém dá uso, até porque fica encaixotara precisamente entre a CRIL e a A5 ?

A.lourenço disse...

Caro anónimo, para terminar, o problema é o seguinte: aquele terreno já foi enorme, chegava á estrada da circunvalação depois passava para o outro lado na direcção da Outorela, Alfragide ou Linda -a- velha. Devido á variedade de construção e pedaço a pedaço foi diminuindo sendo apenas o que hoje se vê. Resta pouco, ainda pertence ao Parque e há que preserva-lo. Pedaço a pedaço tem o Monsanto diminuindo. Seria muito exaustiva a lista de pedaços retirados com as mais diversas justificações. E infelizmente começa a ser também exaustiva a lista de pedaços Aida que lhe tentam tirar.

A.lourenço disse...

Onde se lê Monsanto "diminuindo", leia-se diminuído.

Onde se lê “Aida que lhe”, leia-se que ainda lhe.