Amanhã, dia 26, pelas 21h, na sede da secção sul da OA.
Mais detalhes no site da Sociedade Frente Tejo: http://www.frentetejo.pt/137/coloquio-na-ordem-dos-arquitectos.htm
A quem quiser e estiver disponível em ir até este debate d' "A Corporação", a tal que acha que a arquitectura não é referendável. Vou ali e já venho.
25/05/2009
O Projecto do Terreiro do Paço em debate na OA
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14 comentários:
Vão agora começar "debates públicos" e na OA?
Mas estes srs não se enxergam?
Acham que vamos lá fazer nº para os ouvir a dizer bem uns dos outros?
Participação Pública é o que se exige!
Democracia participativa nas escolhas que a todos dizem respeito!
O resto é encher pneus e ir dar protagonismo a quem anda sempre a reboque (veja-se o "Rato" e os "Coches")
Mais uma palhaça organizada pelo ex-director do IPPAR sim (esse que gostava de tirar fotos a si proprio) e que se abarbatou com alguns passeios a custa do erário público.
Vão lá todos ao beija mão e bajular o homem pode ser que recebam algum esmola.
A decisão está tomada isto é a corporação dos arquitectos a enganar as pessoas.
Salvador
Talvez assim seja mais justo:
«...isto é a corporação de "alguns" arquitectos a enganar as pessoas.»
É mais dos "ditos arquitectos", que são sempre os mesmos... aqueles que andam de roda de meia dúzia de políticos que bajulam e que, pela sua miopia, nem se apercebem que esses não são sequer representativos da sua classe profissional.
Exige-se seriedade.
Por mais que essa meia dúzia faça coro, não vão conseguir "vender" ao povo aquela EMITAÇÃO DE XADREZ novo, "tipo antigo", que querem IMPÔR na principal praça do país!
Salvaguarde-se o património que é de todos e deixem-se de idiotices!
Se vier a ser aplicado, vai acabar por se gastar ainda mais dinheiro para retirar isso logo que possível.
Que falta de respeito pelos nossos antepassados que executaram com mestria toda a baixa pombalina...
JS
Já vi fazer melhor para tapar os olhos às pessoas.
È pena que algumas pessoas da Ordem dos Arquitectos se prestem a um serviço tão ordinário como corroborar tal atitude de desrespeito com a cidade e com o património da nossa principal praça.
O projecto é fraco, não contempla princípios básicos de reabilitação urbana, muito menos ao nível de um trabalho de Carlos Mardel e Eugénio dos Santos.
Isto é uma vergonha nacional, corroborada apenas por interessados directos nas adjudicações da C.M.L., ou seja, só pensam no seu bolso!
E nós a vê-los passar...
Isto é corrupção implícita e explícita...
S.O.S.
A grande maioria dos arquitectos portugueses, além de serem perfeitos ignorantes sobre o património, na verdade odeiam-no e querem destruí-lo.
Até porque são maus arquitectos, e sabem que as suas "obras" são muito inferiores às do passado.
Não se pode falar assim da "grande maioria dos arquitectos portugueses", pois não é verdade.
O que se passa, é que quando o arquitecto interfere com o património e o respeita, não dá tanto nas vistas.
E também não há grandes comentários sobre a intervenção do arquitecto.
O que não significa que a obra deixe de ser a adequada e não tenha resultado um espaço fabuloso, francamente utilizado.
É a isso que alguns oportunistas fogem: querem mesmo só dar nas vistas e apenas "salvaguardar o deles" o mais possível, e que se trame o património e a futura utilização que lhe está reservada (depois altera-se e até se ganham mais uns cobres a projectar nova obra).
E dar assim nas vistas traz de facto mais notoriedade e mais projectos, que ter a humildade de se subordinar à ordem devida.
É nestes que quem detem o poder tem que saber ter mãos.
A responsabilidade disto é de quem manda, pois é fácil abrir a porta aos oportunistas; tem que haver aí mão dura.
E todos nós temos a obrigação de participar, de alertar e de reclamar do nosso direito, e salvaguardar o nosso património.
E quem manda tem que saber que, se não manda bem e não tem mão nisto, é substituido.
Lembro bem Fernando Távora e a lição de humildade do arquitecto que, tendo que intervir na montanha que lhe punham à disposição, considerava que o cume era por si bastante importante e referencial, a merecer ser mantido: a proposta ficava pela meia encosta.
É esta humildade que alguns dos arquitectos que por aí andam a dar cabo do património não têm nem querem ter:
- A lição do respeito e salvaguarda dos valores do património existente.
É uma aberração o aspecto exterior que querem dar à Praça do Comércio, sem decoro, sem alma, sem respeito pela estrutura subjacente à ordem que a criou... e ainda por cima sem árvores naquela imensidão - é uma estupidez que vai depois ser criticada por todos os que tiverem um mínimo de cultura.
Caro Paulo Ferrero,
Estive ontem na Ordem e ouvi muitas críticas - nomeadamente do Carrilho da Graça -, mas não ouvi nenhuma participação de um senhor com nome 'Paulo Ferrero'. Só gosta de fazer críticas nos blogs, para se sentir poderoso, ao vivo fica com medo, não é?
SM
Não tenho que falar pelo Paulo, mas meu caro anónimo SM fique sabendo que já muito ajudou a que muita coisas seja questionada.
Tanto quanto sei o descrédito da ordem não deixa lugar para dúvidas valendo pouco o debate.
É pena que a ordem não promova uma exposição pública, e não um lugar onde os arquitectos se vão explicar.
Paulo Ferrero fez bem em não ir dêm se ao respeito e depois falamos.
Obviamente que não me convence o que disse sobre a não presença na Ordem dos senhores tão críticos do projecto. O senhor Paulo Ferrero devia ter vergonha. Espera... parece que já tem.
SM
Salvador
Sinceramente, depois de dar a cara tantas vezes, não me parece que seja por falta de coragem que Paulo Ferrero e outros que se empenharam nesta luta, faltaram á chamada da "corporação":
Para lá ir fazer nº e para que os do costume brilhem?
Dar protagonismo a quem nunca defende a cidade e o seu patrimònio?
Debate público não é na OA; é na CML, Na sede da SFTejo ou nas juntas de freguesia. Esses são os locais da democracia usados para fazer debates!!!
Caro SM, não podia estar mais de acordo consigo, e menos convencido ainda com a desculpa.
Uma exposição pública promovida pela Ordem é menos pública que uma conferência? Essa não convence ninguém...
Melhor ainda: "É pena que a ordem não promova uma exposição pública, e não um lugar onde os arquitectos se vão explicar." Então mas os senhores não querem sequer tentar perceber as razões do autor? Tentar perceber as suas intenções? Ah pois... é mais fácil opinar na ignorância. Julgamentos? Direito de defesa? Testemunhas dos acontecimentos? Para quê ponderar tanta coisa - condene-se já!
Já agora também não vi por lá o arquitecto Ferreira... as mesmas razões?
P.S: "Emitação" é com i. Foi gralha?
Errata: também não vi por lá o arquitecto Luís Marques da Silva. (Como assina Ferreira e Marques da Silva pensei tratar-se de dois arquitectos distintos.)
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