Até há pouco tempo, este belo prédio de 1894 do Bº Barata Salgueiro, junto à Rua Braancamp, edifício constante do Inventário Municipal, com interiores com pinturas e com fachada coberta por azulejos da Fáb. Viúva Lamego, e perfeitamente recuperável, teve sobre si pendente um pedido de construção nova (Proc. 1542/EDI/2005), foi liminarmente CHUMBADO pelos serviços da CML, pelo que tem agora um balão de oxigénio, até ver.
Foi chumbado, diga-se, com bons argumentos (por ex. «a demolição apenas poderia ser justificada se o edifício se encontrasse em ruína, o que não ficou comprovado em vistoria. Pelo contrário, o edifício é dado como recuperável»). Contudo, os mesmos argumentos não foram usados para os edifícios da Rosa Araújo nem para a Duque de Loulé. Porquê? Por razões que a razão desconhece, certamente.
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