13/08/2008

Queixa na PGR contra pressão para desocupar casas na CRIL

Queixa na PGR contra pressão para desocupar casas na CRIL-PUBLICO-13.08.2008

Moradores do Bairro de Santa Cruz, Benfica, Lisboa, queixaram-se ontem na Procuradoria-Geral da República contra a Estradas de Portugal (EP), responsável pelo troço final da CRIL, acusando-a de aproveitar o Verão para tentar desocupar casas afectadas pela obra. Os moradores acusam a empresa de pôr em causa os seus "mais básicos direitos", explicou o porta-voz da comissão, Jorge Alves, considerando que a EP está a "aproveitar esta época, em que as pessoas estão de férias, para enviar cartas com avisos para desocupar as casas porque vão iniciar os trabalhos". "A EP age com total impunidade e como um Estado dentro do próprio Estado" e "isto não pode acontecer numa democracia", disse à agência Lusa Jorge Alves. Os moradores afirmam que "ainda não existe projecto de execução aprovado para esta zona" e que "a obra não pode ter início sem que este esteja aprovado e sem que exista o relatório de conformidade ambiental do projecto de execução". Os moradores entregaram em Julho uma petição com quatro mil assinaturas na AR mostrando o seu total desacordo relativamente ao projecto. O troço final da CRIL, que deverá ficar concluído até final de 2009, ligará o nó da Buraca ao da Pontinha e este à rotunda de Benfica. "

6 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Isto é o país dos direitos. Nada dá mais satisfação do que embargar uma obra e causar milhões de prejuízo. Temos um país de embargos e de Zés.

Anónimo disse...

... e de Filipes...

Anónimo disse...

Não acho que seja um país de tipos como essa bestinha.Felizmente que a maior parte das pessoas são mais civilizadas mesmo que, por vezes, pensemos viver num país de pessoas sem civismo. Gajos tão baixos como eu, são excepção.Nem valem o tempo que se perde com eles. Não prestam.

Anónimo disse...

ops!!! "como eu" dirão os outros. Eu queria dizer "como ele". Obviamente.

Filipe Melo Sousa disse...

Prefiro ser classificado como besta incivilizada. Como pode calcular, a consideração que você pode ter por mim confere-me uma utilidade muito escassa. Maior proveito terei se viver sem praticar o tal civismo que refere. Não obrigado, como digo aos insistentes vendedores de cartões de crédito da Cofidis.

Anónimo disse...

Alguém está a precisar de ir de férias...

Pedro M.