Quanto ao ministro da Administração Interna encarou com normalidade.
"Notou-se que os traficantes já não rondam as ruas. E os agentes não passaram despercebidos aos nossos clientes", admitiu, um dos cerca de 70 proprietários de estabelecimentos comerciais, entre bares e restaurantes, que financiam a medida. "Não quero problemas, por isso não ponha fotos minhas nem o meu nome", pediu o empresário, enquanto um dos vendedores de estupefacientes se senta no passeio, em frente a ele, de uma forma intimidatória.
"Uns 120 ciganos, que nem são violentos, conseguiram afastar os africanos e agora lideram as ruas. De vez em quando há disputa entre eles", denunciou outro empresário. "Não sabia de nada e achei estranho tanto polícia, para cima e para baixo. Só percebi do que se tratava depois da confusão na Rua do Diário de Notícias. Mas acho anormal que o direito à segurança tenha de ser pago", admitiu, por outro lado, Paulo Alexandre, um morador.
Quando se considera normal a contratação de seguranças para a via pública porque o policiamento que o Estado deve garantir é mediocre e quando se achar normal que se venda estupefacientes, em grandes grupos, em plena rua, de dia ou noite, (sim, continua, apesar do policiamento) como quem está a vender rosas, acenando o produto para quem quiser ver e dando-se ao luxo de nada esconder, estamos mesmo mal.
1 comentário:
Quando o mesmo ministro da Administração Interna, que tutela as forças policiais tem a lata de nos dizer na cara que o único crime que aumentou foi o por esticão e que o crime violento e grave baixou 10,5%, que acha que é de esperar? Eu honestamente já não espero nada. "O último a saír que apague a luz".
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