25/08/2008

Metro: derrapagens























"A construção da extensão da linha vermelha, que vai fazer a ligação ao Saldanha e S. Sebastião, vai passar de 196 milhões orçamentados inicialmente para 240 milhões de custo final .

Em Julho de próximo ano as estações de Saldanha II e de S. Sebastião II vão ser as próximas inaugurações do Metropolitano de Lisboa.

No entanto, a obra inicialmente estimada em 196 milhões de euros vai ver um acréscimo, segundo o Correio da Manhã, de 40 milhões, ficando o custo final em 240 milhões de euros.
Desta forma, a extensão de 2,2 quilómetros, com duas estações, vai representar um custo de 109 milhões de euros por quilómetro.

A derrapagem no preço da linha vermelha resulta de imprevistos existentes no subsolo e no prolongamento do túnel até à rua Marquês da Fronteira, Segundo o Correio da Manhã.

O crescimento da linha vermelha é uma das grandes apostas do metro, estando neste momento a decorrer as obras para chegar ao aeroporto.

Espera-se também o lançamento do concurso para a ligação da Amadora-Este até à Reboleira, na linha azul, com um custo total de 44 milhões de euros."

fonte: SOL 25/08/2008
imagem1: metro de madrid
imagem2: metro de lisboa
Enquanto o Metro de Lisboa se ocupa de 2 ou 3 pequenas extensões das actuais linhas, Madrid, com uma autoridade metropolitana de transportes, com um metropolitano de 12 linhas avança.
Mesmo a rede de medro está directamente ligada às redes de metro ligeiro e à rede de metro dos subúrbios (metro sur), numa verdadeira rede metropolitana de transportes.

Lisboa constrói uma rede de metro ligeiro na margem sul desconectada do metro da cidade, com interfaces deficientes com a linha ferroviária do eixo-norte sul e vai acabando com linhas de eléctrico (mesmo as existentes não estão ligadas com o metro).

É impensável que numa área metropolitana de 3 milhões de habitantes, um habitante tenha de trocar de transportes diversas vezes para fazer o mesmo percurso recto de um carro.

Haverá limitações, mas como no caso da margem sul, enquanto não existir um percurso fácil e acessível nos transportes públicos, com o mínimo de transbordos, nunca haverá substituição credível e sustentável da utilização do carro.

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