22/02/2009

Áreas urbanas de génese ilegal podem e devem ter solução

Mais de 2 600 casas em zonas mal urbanizadas: mais de 5 000 habitantes - tal é a dimensão de zonas inteiras ainda não legalizadas. Os Vereadores do PCP apresentaram publicamente a solução que defendem para esta situação.

5 comentários:

Anónimo disse...

Pensei que essas AUGI já estivessem legalizadas! Estranhamente o PCP nada refere sobre as AUGI da Quinta do Olival na freguesia do Lumiar, Bº da Liberdade na freguesia de Campolide onde julgo que essa foto foi tirada e uma AUGI na freguesia de Sta Maria dos Olivais entre a Gare do Oriente e a Qta. das Laranjeiras/Casal dos Machados.

José Carlos Mendes disse...

Tanto quanto posso afirmar, a foto é das Galinheiras.
Não percebo o que é que o leitor considera estranho.
A proposta - se a ler perceberá logo - pretende criar um quadro de solução para todos, claro, todos os bairros nestas circunstâncias.
Parece-me uma boa proposta de solução.
A si não?

Anónimo disse...

Sim parece-me só não percebo porque não se fala dos outros. Quanto à Qta. do Olival o melhor que encontrei foi isto: http://pslumiar.blogs.sapo.pt/189330.html

Em lado nenhum encontrei que esta AUGI já foi legalizada.

Anónimo disse...

Uma vez fiz um trabalho para a FAUTL no 4º ano, no Bairro da Liberdade, onde se propunha fazer um centro de dia, para idosos e crianças. Não me parece é que esse centro de dia fosse resolver o problema da habitação clandestina e mesmo da outra, em muito mau estado. Este bairros deviam ser objecto de trabalho das câmaras, onde uma equipa multidisciplinar de antropólogos, sociólogos, assistentes sociais, geógrafos, arquitectos e urbanistas trabalhassem em conjunto.
Porque francamente digam-me um exemplo, e só peço um, de um realojamento em bairros construídos de raíz que não se tenha tornado um problemático barril de pólvora?
Quem falhou? O Arquitecto? Ou a falta de acompanahmento das pessoas antes e depois do processo?
Num mundo ideal um arquitecto ao projectar uma habitação para uma família tentaria perceber de que forma vivem. No caso onde o grupo é extenso esta situação só dá certo quando se lida com grupos homogéneos e que "na nossa cultura" (que se entende por civilizada) chamamos de "adaptados". Ou seja gente com emprego, escolaridade média ou superior, portanto com dinheiro para se alimentar, para vestir, para pagar contas, para livros, discos, filmes, cinema, férias, viagens, e outros objectos que pela pressão de marketing e depois social se tornaram objectos imprescendíveis ao dia a dia (como automóveis).

Marta Sousa Freitas

Anónimo disse...

imprescindíveis.

Marta Freitas