...um sinal vertical cravado no meio do passeio a dificultar a mobilidade aos seus munícipes. Este problema, muito comum em Lisboa como sabemos, é uma consequência das sapatas de betão dos sinais verticais não serem adequadas aos passeios estreitos dos bairros de génese mais antiga. Transferiram-se directamente os modelos pensados para as novas zona urbanas para a cidade histórica. E o resultado é o que se vê no exemplo desta fotografia, na Rua Herois de Quionga, 67 (Penha de França).
Esta munícipe vinha a descer a rua, pelo passeio, mas teve de, com muita dificuldade, contornar o sinal que se encontra cravado a meio do passeio (com a agravante de estar inclinado). Todo o bairro da Penha de França apresenta uma população muito envelhecida que sofre diariamente de problemas de mobilidade num espaço público excessivamente pensado na perspectiva da mobilidade rodoviária.
Será que a CML já está a estudar uma nova solução para instalar sinais verticais nos passeios sem recurso à convencional sapata de betão? Quantos mais anos e munícipes terão de passar por este martírio para que as coisas mudem? É urgente pensar num modo de intalar sinalização vertical menos intrusiva para os peões e para a cidade. Já existem soluções, noutras cidades da UE, que podem ser copiadas para a nossa realidade.
Esta munícipe vinha a descer a rua, pelo passeio, mas teve de, com muita dificuldade, contornar o sinal que se encontra cravado a meio do passeio (com a agravante de estar inclinado). Todo o bairro da Penha de França apresenta uma população muito envelhecida que sofre diariamente de problemas de mobilidade num espaço público excessivamente pensado na perspectiva da mobilidade rodoviária.
Será que a CML já está a estudar uma nova solução para instalar sinais verticais nos passeios sem recurso à convencional sapata de betão? Quantos mais anos e munícipes terão de passar por este martírio para que as coisas mudem? É urgente pensar num modo de intalar sinalização vertical menos intrusiva para os peões e para a cidade. Já existem soluções, noutras cidades da UE, que podem ser copiadas para a nossa realidade.
11 comentários:
Não sei se, em caso de passeios estreitos, não me chocaria menos que a sinaléctica fosse cravada nas fachadas.
Marta Sousa Freitas
a sapata de betão não precisa de estar centrada com o sinal...
basta aumentar o tamanho peso da sapata para que isso possa acontecer sem problemas.
Se acabassem com a emel esse sinal podia ser retirado!
A sapata podia ter outra forma.
Podia haver mais de um tipo de sapata, a seleccionar no local.
Podia o sinal ser fixo na fachada. Isso poderia levantar um problema legal que em Portugal ainda não está resolvido (ouvi dizer), mas que podia facilmente ser contornado com a autorização dos proprietários (e ninguém gosta de um sinal daqueles à porta, não é?).
Já agora, podia assegurar-se o cumprimento da lei (DL 163/2006) e do Regulamento Municipal de Acessibilidade e Mobilidade Pedonal, que vinculam todos os serviços municipais por igual.
http://acessibilidade.cm-lisboa.pt
esta última é mesmo típica de chico esperto! sem, emel, sem regras, sem polícia, sem civismo, ou seja, é cada um por si, é a lei do mais forte, é o comodismo e o oportunismo. enfim, à tuga!
No Restelo a sinalização vertical não tem sapata, está simplesmente enterrada 20 cm no chão e lá se vai aguentando
Por acaso não concordo nada que a resposta de Pedro Homem de Gouveia seja de chico esperto. Até me pareceu bastante coerente, invocando até um Decreto-Lei.
Lisboa despreza os seus peões
Neste momento a CML despreza todos aqueles que vivem e visitam Lisboa. E as ideias dos candidatos para o futuro na minha opinião cada um pior que o outro! Em minha opinião Lisboa só teve melhor com o João Soares, viu-se desenvolvimento e bom senso. A partir daí só vejo esfarrapar dinheiro em proveito de poucos! Neste momento está tudo congelado!
Esta imagem retrata 'o pão nosso de cada dia'
Aquela senhora tem a cabeça muito dura!!!
Porra, quase que ia deitar o sinal abaixo:-))))))).
Enviar um comentário