Em causa está uma denúncia do PCP à Inspecção-geral da Administração Local (IGAL) no início de 2008 por alegados gastos "não autorizados" do presidente da Junta.
João Mesquita, que nega as acusações do PCP, confirmou que inspectores da Polícia Judiciária estiveram nas instalações da junta a consultar documentos há cerca de quinze dias. Disse, porém, que ainda não foi ouvido pela PJ.
Segundo o líder da direcção da organização regional de Lisboa (DORL) do PCP, Carlos Chaparro, eleitos da CDU na freguesia já prestaram depoimento na qualidade de testemunhas.
Carlos Chaparro afirma que o actual presidente "gastou de forma não autorizada" verbas da junta e que no final de 2007 tinha um "saldo negativo de 35 mil euros".
João Mesquita contrapõe as acusações acusando os responsáveis do PCP de "má-fé" e sublinhando que estes poderiam ter pedido para consultar os documentos comprovativos das despesas, mas preferiram avançar com uma queixa-crime "antes das eleições". "As acções estão justificadas e foram todas em prol da freguesia. Tenho as contas auditadas e não temo nada", assegura o autarca.
In JN
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