16/02/2009

O 138 DA PASCOAL DE MELO VAI SER "DEGRADADO" Á FORÇA?



Trata-se do nº 138 da Rua Pascoal de Melo, foi recuperado e possui boas condições de habitabilidade, até há bem pouco tempo estava arrendado e ocupado por várias famílias.

De um momento para o outro, os contratos foram sendo resolvidos e agora, no espaço de poucos meses está em processo de degradação, tendo-lhe sido retiradas algumas janelas de outros tantos andares. Inclusivamente já lhe foi posta a corrente nos puxadores da porta da rua, que geralmente é sintoma de morte certa

Será outro caso em tudo idêntico ao ocorrido na esquina da Praça D Estefânia com a Av Casal Ribeiro e em tudo idêntico a dezenas de outros casos, que infelizmente, não faltam em Lisboa?

Nem um cartaz a anunciar o que quer que seja?

Alguém pode ou sabe, explicar o que se vai passar?

6 comentários:

Filipe G. Ramos disse...

Passo por aí todos os dias e nunca tinha reparado...
Só apenas no fecho da loja de ballet, talvez porque dá directamente para a rua...

Porventura, mais um hotel (ainda há poucos).

Ou então, numa fulgurante e louca ideia, um pequeno espaço verde.
Com efeito, um devaneio meu.

Paulo Ferrero disse...

Caro Luís, esse prédio mais o vizinho do nº 140 têm uma operação de loteamento/emparcelamento que passa pela demolição de ambos, sendo que a do 138 (Proc. 1910/EDI/2007) foi já aprovada em 8 de Out. de 2008. É a triste sina do costume...

Arq. Luís Marques da silva disse...

Então e o cartaz de publicitação da operação não está afixado, conforme é obrigatório?

Rui M disse...

de notar que há uma série de casos semelhantes na própria Rua da Estefânia e até na Avenida Defensores de Chaves. De um momento para o outro as pessoas desaparecem, as janelas vão a seguir e depois é o que se sabe.

Anónimo disse...

Não se aprende com os erros do passado! Mas também é verdade que prédios com estrutura de gaioleira não são do mais apropriado para zonas sismicas. Onde mais dia menos dia há um terramoto.

É que transferindo o espaço temporal da geomorfologia para o espaço temporal da existência do Homem, o ultimo terramoto de Lisboa acabou de ser!

FJorge disse...

Este prédio, assim como os dois ao lado com fachada de azulejo, foram seleccionados pela CML para a pomposa Carta Municipal do Património / PDM!

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