22/04/2010

Protesto por mais adulterações em curso no Bairro do Arco Cego



Exmo. Sr. Presidente
Dr. António Costa,
Exmo. Sr. Vereador
Arq. Manuel Salgado



Vimos por este meio apresentar a V.Exas. o nosso protesto pelo agravamento que se tem vindo a verificar no Bairro do Arco do Cego em termos de alterações que consideramos gravemente lesivas da imagem de conjunto daquele bairro que, recordamos, é o 1º bairro social a ser criado pela República e devia ser protegido enquanto tal.

Lembramos, ainda, que embora o IGESPAR tenha resolvido recentemente arquivar o processo de classificação do Bairro, iniciado há poucos anos, seria de elementar justiça ser a Câmara Municipal de Lisboa a iniciar desde já os procedimentos necessários à sua classificação como Imóvel de Interesse Municipal, de modo a evitarem-se mais situações como as que aqui documentamos (Rua de Fernando Pedroso, Nº 8 - ilegais?- e Rua Gomes da Silva, Nº 10), e que consideramos lamentáveis.

Na expectativa de que esta nossa sugestão seja bem acolhida pela CML, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Júlio Amorim



6 comentários:

Anónimo disse...

H-O-R-R-Í-V-E-L! As pessoas não percebem nem merecem a arquitectura que compram!

Anónimo disse...

grande estufa! já estou a ver a caixa de ar condicionado a vir depois...

aquele telhado vai ser lindo depois de os pássaros começarem a borrar aquilo...

Anónimo disse...

O que estes tipos necessitavam era uma boa multa e um Bulldozer. Impossível que isto não seja ilegal!

Anónimo disse...

Um aumento de casa digno de qualquer pais terceiro mundista...Deixa-me ca ver se posso fazer aqui um quartinho extra para o primo que vem la da terra trabalhar para Lisboa...

Anónimo disse...

É verdade que destacando o primeiro exemplo apresentado não se integra de forma alguma com a envolvente, resultando um impacto muito negativo no confronto da casa adjacente. Contudo o balanço da fachada existente resultou de uma obra já executada na década de 80 tendo já sido aprovada nessa época. Deste modo calculo que o novo proprietário que comprou a moradia não quis certamente demolir e reproduzir a linguagem original. Pretendeu claramente beneficiar do aumento de área útil. De qualquer modo recordo me bem da marquise manhosa que existia anteriormente e assim sendo resultou na melhoria do que já existia.

Anónimo disse...

Uma vergonha declarada e pública, que é o mais impressionante. Por meia dúzia de m2, destroem as fachadas, aumentam janelas, fecham terraços. enfim, já vi de tudo. Tenho pena que a Câmara não tenha tido o bom senso de proteger o bairro. O Igespar só serve para atrapalhar processos e facilitar os que lhes interessam.