in JN (20/01/2007)
por Raquel Isidro
O crescente aumento do número de queixas dos utilizadores do Metropolitano de Lisboa (ML) foi a principal razão apontada para a constituição da Comissão de Utentes do Metropolitano de Lisboa (CUML), ontem apresentada no interface do Campo Grande, na sua primeira acção de rua. Constituído por seis membros, o grupo pretende ganhar voz na defesa dos direitos dos utilizadores do ML e aponta a "má gestão dos recursos como principal causa para a redução da fiabilidade e qualidade do serviço".
Uma das primeiras decisões da comissão será pedir uma audiência ao ministro das Obras Públicas e Transportes "para entregar um caderno reivindicativo onde constam exaustivamente os principais problemas do serviço do Metro", disse Henrique Mendonça, porta-voz da comissão.
A falta de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, nomeadamente elevadores e acessos mecânicos, é uma das queixas da CMUL. "É inadmissível que uma estação como a do Campo Grande, relativamente recente, não tenha boas condições de acesso", exemplificou. Um dos outros pontos apontados foram as interrupções frequentes na Linha Azul e Amarela.
Composta por representantes de utentes vindos das várias zonas da Grande Lisboa, a comissão queixa-se também do aumento das tarifas e da diminuição da frequência de passagem de comboios. "Não se justifica pagar mais quando o serviço é pior. A situação é mais flagrante para quem utiliza a coroa 1, onde as tarifas são mais caras e o serviço menos regular", afirmam.
No entender da CMUL, "todas estas situações devem-se a uma má opção de gestão a redução de pessoal". "Perdemos em segurança, em atendimento e qualidade do serviço", acusou o porta-voz. O atraso na expansão da rede e renovação das estações é sublinhado por este grupo de utentes, que exige "uma melhor aposta nos transportes públicos".
A formação da CMUL deveu-se ao aumento de queixas recebidas no Movimento de Utentes dos Serviços Públicos. Os fundadores garantem que estão "à margem das greves do Metro". "É uma questão laboral, que diz respeito à administração e aos trabalhadores", esclarece Henrique Mendonça.
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2 comentários:
aí está uma comissão que interessa de facto aos lisboetas utilizadores de um meio de transporte menos mau que a carris, mas contudo com inumeras falhas onde constam sem duvida a pouca limpeza de estações e comboios, a falta de segurança nas linhas á noite, as estações desertificadas de colaboradores do metro, o discrepancia de horarios entre comboios, o reduzido horario com que funciona, as acessibilidades que não são amplas e destinados a todos os cidadãos e muito importante a pouca educação que muitos colaboradores do metro demonstram principalmente a fiscalizar as pesssoas quando se colocam no topo das escadas de acesso ás plataformas barrando qualquer passagem.
para uma empresa certificada é pouco dignificante!
Alguém sabe como contactar a Comissão?
Gostava que lessem a minha história com o ML em http://burocracias.blogspot.com
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