13/01/2010

Para que servem os passeios na Calçada da Graça?




A única maneira de olhar para isto é numa perspectiva de arqueologia do mobiliário urbano! Como é possível que Lisboa ainda recorra a este tipo de mobiliário urbano para salvaguardar os canais pedonais? CML já foi alertada para esta anomalia. Se não podem garantir um policiamento da zona, então o melhor talvez seja instalar pilaretes.
Os canais pedonais da Calçada da Graça merecem mais atenção por parte da CML. É um dos arruamentos mais usados por quem nos visita. Milhares de turistas percorrem todos os anos o eixo Largo das Portas do Sol/Rua de São Tomé/Largo Rodrigo de Freitas/Calçada da Graça. Não há guia de Lisboa que não aconselhe os turistas a fazerem este percurso a pé - no entanto as condições para os peões são deploráveis.

14 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

das duas uma: ou cria-se estacionamento, ou despovoa-se a zona para ninguém ter de lá estacionar

Anónimo disse...

Lisboa é uma cidade que afugenta qualquer pessoa minimamente civilizada.

Não compreendo de todo como e porque pode ser recomendada como lugar a visitar: só por guias que a viram pela rama e beberam uns copitos de tintol antes de escreverem os seus artigos.

Anónimo disse...

se vivesse nessa zona já tinha empurrado os blocos para a faixa de rodagem.

estacionamento grátis à porta de casa não é um direito humano...

Luís Alexandre disse...

Concordo, alguma coisa tem de ser feita.
Chega de inércia!

Anónimo disse...

Há um parque de estacionamento a cerca de 200 metros deste local, nas Poetas do Sol. E tem sempre lugares disponíveis. Não é por falta de estacionamento, é mesmo por falta de civilidade...

Filipe Melo Sousa disse...

Tem de haver estacionamento na proximidade. 200m com o declive ali da zona é uma grande distância.

E os preços: uma roubalheira. Quem frequenta a zona ou lá reside simplesmente n pode pagar. De nada vale dizer que o parque das portas resolve o problema.

FJorge disse...

Lembro apenas que o novo Parque das Portas do Sol - que é PÚBLICO e está aberto 24h - fica a menos de 100 metros deste cenário caótico. Não é de admirar que esteja sempre a cerca de 50% da sua capacidade e que por isso dê prejuízo à EMEL, logo à CML.

Anónimo disse...

Caro Filipe Melo Sousa: 200 metros, uma grande distância? Então para si qual deve ser a distância máxima de cada Lisboeta a um parque de estacionamento? 50 metros, 20 metros, 10 metros?

Quanto a ser caro, uma avença mensal para o período nocturno (das 20h às 8h) custa 24€ /mês. Menos de 1€ por dia... Para 24h o custo é de 50€ (ou seja 1,7 €/dia), o que também não me choca minimamente. Mas enfim...

Estou com o anónimo lá de cima: o que as pessoas querem é mesmo estacionamento grátis à porta de casa (mesmo que ilegal). A nossa polícia também ajuda...

Ai - a - Tola disse...

Caro Filipe,

não o entendo! Se por um lado é contra os subsídios do Estado a serviços públicos, por outra não gosta dos preços do mercado livre.
Se por um lado estuda contabilidade ou economia, por outro não gosta de impostos justos.
Quando resolver esses paradoxos nos quais convive será que vai perder a razão da sua existência, ou ainda assim vai continuar a presentear-nos com os argumentos fracos do costume, por desporto?

Anónimo disse...

Em Lisboa vive-se num clima de permissividade e anarquia que faz com que individuos anti-sociais estacionem ondem bem entendem. A razao para isto tem a ver com a preguica(ha quem ache muito andar 100 ou 200m!!)e o acharem que tem direito a estacionar a borla, nao tem nada a ver com falta de estacionamento.Parece-me mais uma vez ser um caso de ordem publica, a lei fraca leva ao degradar da sociedade.Os parques da CML estao vazios porque se pode estacionar gratis em cima do passeio e nao ser multado!

Filipe Melo Sousa disse...

Caro Ai-a-tola,

chama de "mercado livre" o preço que o estado pratica, quando este impõe coercivamente aos consumidores o seu próprio monopólio de mercado? Acho que o meu amigo anda um pouco distanciado da realidade.

Ai - a - Tola disse...

Caro Filipe,
eu distancio-me, com toda a convicção, da realidade que pretende fazer crer como a mais certa para a cidade e para o país. Não resta a mais pequena dúvida no meu espírito que aquilo que "o meu amigo" defende não corresponde ao que de melhor se faz em prol de uma cidade sustentável, é irresponsável e alimentador de injustiças, desgoverno, caos e insustentabilidade. Egoísmo e leviandade não são bons atributos para ninguém.

Anónimo disse...

Melo Sousa escreveu:
"Desafio-o a encontrar alguma área em que eu defendo a intervenção do estado"

Invasão do território e o Estado também não deve intervir?

Então Sr. Melo Sousa diga lá alguma coisa sobre o assunto!

Anónimo disse...

Sr. Filipe então? Foi de férias outra vez?